indika.tv - Tulsa King
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Tulsa King

Diretor
Allen Coulter
Elenco
Sylvester Stallone, Andrea Savage, Martin Starr
Ano
2022
País
EUA

Ação ml-dramedia ml-relacoes ml-mafia ml-violencia ml-crime ml-lcp Paramount

Tulsa King

Para os amantes de "The Sopranos" eu sei o quanto é difícil encontrar uma "série de máfia com alma" e por isso que afirmo com muita segurança: "Tulsa King" pode te conquistar - é um baita entretenimento para quem gosta do gênero e com o bônus de um Sylvester Stallone muito inspirado. Olha, essa é daquelas séries que pega você de surpresa, justamente por misturar com muita inteligência aquela atmosfera de crimes, com um bom drama e um toque de humor ácido que resulta em algo verdadeiramente envolvente. Com Taylor Sheridan, conhecido por seu trabalho em "Yellowstone", "Hell or High Water" e "Sicario", "Tulsa King" traz uma abordagem original ao gênero de máfia ao fugir dos grandes centros, se ambientar na distante cidade de Tulsa, Oklahoma, e oferecer, assim como "Ozark" ou "Lilyhammer", uma combinação perfeita entre personagens bastante complexos e uma trama realmente cheia de tensão.

Sylvester Stallone interpreta Dwight Manfredi, um capo da máfia nova-iorquina que ficou 25 anos preso depois de “cometer” um assassinato para a sua família do crime. Após cumprir toda sua pena sem dedurar seu chefe Pete “The Rock” Invernizzi (A.C. Peterson) e seu filho Don Charles “Chickie” Invernizzi (Domenick Lombardozzi), Manfredi reencontra o círculo interno da família esperando algum tipo de recompensa por sua lealdade e sacrifício. Ao invés disso, Manfredi é isolado em uma cidade interiorana sem qualquer perspectiva de crescimento ou respeito que acreditava ter em Nova York. Mas, através de raiva, orgulho e arrependimento, ele decide, enfim, se tornar o rei do crime de Tulsa. Confira o trailer:

Taylor Sheridan, em "Tulsa King", continua mostrando sua habilidade para criar narrativas ricas em personagens interessantes inseridos em uma atmosfera de fato desafiadora. Aqui, ele mistura habilmente os elementos de drama e ação, mantendo a audiência imersa na jornada de Manfredi com muita facilidade. Sheridan conta com o respeitável reforço de Terence Winter, um dos roteiristas chefes de "Família Soprano" e responsável por sucessos que vão de  "O Lobo de Wall Street" até "Boardwalk Empire" - juntos, eles conseguem equilibrar a violência crua do gênero com um humor quase britânico, mesmo explorando temas mais profundos como lealdade, redenção e identidade - a própria premissa sobre a adaptação em um mundo que mudou drasticamente enquanto esteve preso, faz com que todos esses pontos estejam conectados perfeitamente aos desafios do protagonista. Repare como os diálogos são bem construídos, cheios de nuances e que refletem a complexidade tanto dos personagens quanto de suas motivações.

Sylvester Stallone, em seu primeiro papel principal em uma série de televisão, obviamente, entrega uma performance carismática e imponente. Sly traz uma mistura de angústia e charme a Manfredi, capturando a essência de um homem que, apesar de envelhecido, ainda possui a astúcia e a força necessárias para comandar o crime - mesmo que com um senso de urgência divertidíssimo.. Seu trabalho realmente é uma das âncoras da série - é difícil não gostar dele, apesar de suas falhas de caráter (meio Walter White, eu diria). O elenco de apoio também é sólido, com trabalhos notáveis como o de Andrea Savage (a Stacy Beale), uma agente do FBI com uma história complicada, e de Martin Starr, o impagável Bodhi, um local que se torna um dos principais aliados de Manfredi - a química entre esses personagens é sensacional!

"Tulsa King" é entretenimento puro e embora invoque algum tipo de comparação (injusta) com "The Sopranos", entrega o que promete respeitando sua proposta - mesmo que em certos momentos recorra aos clichês do gênero de máfia e que em outros suas subtramas pareçam depender de um melhor desenvolvimento, posso te adiantar que nada diminui a qualidade da série. Olha, essa produção da Paramount+ tem potencial para ser uma espécie de "canto do cisne" para Sylvester Stallone desde que não caia na pretensão de ser mais do que é, ou seja, se ficar nos bastidores do crime, nas intrigas da máfia e nos dramas sobre um criminoso tentando se reinventar em meio a arrependimentos, podemos ter ótimas temporadas de uma produção original, divertida e com potencial de deixar sua marca.

Vale seu play!

Assista Agora

Para os amantes de "The Sopranos" eu sei o quanto é difícil encontrar uma "série de máfia com alma" e por isso que afirmo com muita segurança: "Tulsa King" pode te conquistar - é um baita entretenimento para quem gosta do gênero e com o bônus de um Sylvester Stallone muito inspirado. Olha, essa é daquelas séries que pega você de surpresa, justamente por misturar com muita inteligência aquela atmosfera de crimes, com um bom drama e um toque de humor ácido que resulta em algo verdadeiramente envolvente. Com Taylor Sheridan, conhecido por seu trabalho em "Yellowstone", "Hell or High Water" e "Sicario", "Tulsa King" traz uma abordagem original ao gênero de máfia ao fugir dos grandes centros, se ambientar na distante cidade de Tulsa, Oklahoma, e oferecer, assim como "Ozark" ou "Lilyhammer", uma combinação perfeita entre personagens bastante complexos e uma trama realmente cheia de tensão.

Sylvester Stallone interpreta Dwight Manfredi, um capo da máfia nova-iorquina que ficou 25 anos preso depois de “cometer” um assassinato para a sua família do crime. Após cumprir toda sua pena sem dedurar seu chefe Pete “The Rock” Invernizzi (A.C. Peterson) e seu filho Don Charles “Chickie” Invernizzi (Domenick Lombardozzi), Manfredi reencontra o círculo interno da família esperando algum tipo de recompensa por sua lealdade e sacrifício. Ao invés disso, Manfredi é isolado em uma cidade interiorana sem qualquer perspectiva de crescimento ou respeito que acreditava ter em Nova York. Mas, através de raiva, orgulho e arrependimento, ele decide, enfim, se tornar o rei do crime de Tulsa. Confira o trailer:

Taylor Sheridan, em "Tulsa King", continua mostrando sua habilidade para criar narrativas ricas em personagens interessantes inseridos em uma atmosfera de fato desafiadora. Aqui, ele mistura habilmente os elementos de drama e ação, mantendo a audiência imersa na jornada de Manfredi com muita facilidade. Sheridan conta com o respeitável reforço de Terence Winter, um dos roteiristas chefes de "Família Soprano" e responsável por sucessos que vão de  "O Lobo de Wall Street" até "Boardwalk Empire" - juntos, eles conseguem equilibrar a violência crua do gênero com um humor quase britânico, mesmo explorando temas mais profundos como lealdade, redenção e identidade - a própria premissa sobre a adaptação em um mundo que mudou drasticamente enquanto esteve preso, faz com que todos esses pontos estejam conectados perfeitamente aos desafios do protagonista. Repare como os diálogos são bem construídos, cheios de nuances e que refletem a complexidade tanto dos personagens quanto de suas motivações.

Sylvester Stallone, em seu primeiro papel principal em uma série de televisão, obviamente, entrega uma performance carismática e imponente. Sly traz uma mistura de angústia e charme a Manfredi, capturando a essência de um homem que, apesar de envelhecido, ainda possui a astúcia e a força necessárias para comandar o crime - mesmo que com um senso de urgência divertidíssimo.. Seu trabalho realmente é uma das âncoras da série - é difícil não gostar dele, apesar de suas falhas de caráter (meio Walter White, eu diria). O elenco de apoio também é sólido, com trabalhos notáveis como o de Andrea Savage (a Stacy Beale), uma agente do FBI com uma história complicada, e de Martin Starr, o impagável Bodhi, um local que se torna um dos principais aliados de Manfredi - a química entre esses personagens é sensacional!

"Tulsa King" é entretenimento puro e embora invoque algum tipo de comparação (injusta) com "The Sopranos", entrega o que promete respeitando sua proposta - mesmo que em certos momentos recorra aos clichês do gênero de máfia e que em outros suas subtramas pareçam depender de um melhor desenvolvimento, posso te adiantar que nada diminui a qualidade da série. Olha, essa produção da Paramount+ tem potencial para ser uma espécie de "canto do cisne" para Sylvester Stallone desde que não caia na pretensão de ser mais do que é, ou seja, se ficar nos bastidores do crime, nas intrigas da máfia e nos dramas sobre um criminoso tentando se reinventar em meio a arrependimentos, podemos ter ótimas temporadas de uma produção original, divertida e com potencial de deixar sua marca.

Vale seu play!

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