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Morrendo por Sexo

Diretor
Shannon Murphy, Chris Teague
Elenco
Michelle Williams, Jenny Slate, Jay Duplass
Ano
2025
País
EUA

Lançamentos Comédia ml-real ml-dramedia ml-relacoes ml-sexo ml-amigos ml-wood-allen ml-mk

Morrendo por Sexo

Essa minissérie do FX para o Disney+ é uma verdadeira montanha-russa de sensações - do constrangimento inicial à dor no coração, da dó à empatia, do sorriso roubado às lágrimas mais sinceras! E já adianto: “Morrendo por Sexo” não vai agradar a todos, mas para aqueles que se conectarem com a personagem, provavelmente essa pérola estará naquela prateleira "das ótimas surpresas do ano"! E sim, esse é o tipo de minissérie que, à primeira vista, parece apenas mais uma provocação embalada por um título chamativo - mas te garanto: o que se desdobra ao longo de seus oito (rápidos e dinâmicos) episódios é uma jornada surpreendentemente sensível, desconcertante e repleta de autenticidade. Criada por Elizabeth Meriwether (de "The Dropout") e Kim Rosenstock (de "New Girl"), “Morrendo por Sexo” é baseada no podcast homônimo da Wondery, conduzido pela Nikki Boyer, e que acompanha a história real de sua melhor amiga Molly Kochan - uma mulher diagnosticada com um câncer incurável que decide se reconectar com a própria vida por meio do desejo, do prazer e da autonomia sexual. O resultado é uma trama que brinca com nossas emoções e que é brilhante por encontrar o equilíbrio perfeito entre o existencial e o hedonista com a mesma habilidade com que trabalha com o drama e a comédia - e que ousa ao encarar a morte sem nunca deixar de celebrar a vida.

A sinopse oficial apresenta um ponto de partida dos mais curiosos: Após ser diagnosticada com um câncer em estágio avançado, Molly Kochan (Michelle Williams) abandona um casamento infeliz para embarcar em uma série de encontros sexuais com estranhos - objetivo: redescobrir o prazer pela perspectiva da liberdade incondicional. Com a ajuda de sua melhor amiga Nikki (Jenny Slate), ela compartilha histórias íntimas, reflexões profundas e descobertas inesperadas sobre si mesma, sobre o amor, sobre a dor e sobre o que realmente significa estar viva quando o tempo é o seu maior inimigo. Confira o trailer:

Mesmo com um certo estranhamento inicial, é de se elogiar a forma como a minissérie abraça com inteligência a estrutura do podcast, brincando com elementos narrativos que transitam entre os mais diferentes gêneros para recriar os momentos mais impactantes da vida de Molly. A direção de Shannon Murphy (de "Killing Eve") e do também fotógrafo, Chris Teague (de "Only Murders in the Building"), é sensível o suficiente para nunca transformar a história em um desfile de fetiches ou em um um melodrama mexicano. Ao contrário, aqui existe uma certa leveza que para muitos vai até soar desconcertante, especialmente no modo como o sexo é tratado como uma ferramenta de autonomia e de reencontro consigo mesma, especialmente num corpo fragilizado por uma doença grave e monitorado por olhares clínicos pouco acolhedores. Aliás, o corpo é um dos grandes temas da minissérie - Molly não quer ser definida apenas por seu diagnóstico ou pela imagem estereotipada da “mulher forte que enfrenta o câncer”; ela se nega a ser um mártir para buscar, nas transgressões, nos gestos impulsivos e na reinvenção da própria sexualidade, uma forma de escapar das expectativas que o mundo deposita sobre mulheres que carregam a dor de estar doente.

Veja, "Morrendo por Sexo" não é uma minissérie sobre sexo gratuito - é sobre o desejo como pulsão de vida. É sobre como o prazer pode ser um dos últimos atos de liberdade de uma mulher! O texto de Meriwether e de Rosenstock, já experientes em transitar entre o humor ácido com as tragédias mais íntimas, funciona muito bem aqui - os diálogos entre Molly e Nikki, por exemplo, são o coração emocional da trama. A amizade entre as duas é tão genuína que a audiência não demora para embarcar nessa relação, mesmo quando o roteiro faz escolhas narrativas mais ousadas ou cheia de simbolismos. A narrativa, aliás, permite-se ser teatral e até onírica em alguns momentos, algo que contrasta com a crueldade de uma realidade pesada de outras cenas - e essa oscilação entre todos esses tons e registros, para mim, é um dos grandes trunfos da obra. Embalada por uma trilha sonora extremamente bem pontuada, misturando temas originais com faixas pop mais melancólicas, a montagem reforça essa atmosfera de intimidade e de perda iminente, brincando com tempos e vozes de maneira fluida, sem comprometer a linearidade emocional da história.

Repare como cada episódio funciona quase como um capítulo de um diário, revelando camadas da protagonista e trazendo pequenas epifanias (e também tropeços) que tornam sua jornada profundamente humana. Dito isso, fica fácil atestar que "Morrendo por Sexo" é, no fundo, uma minissérie sobre "estar presente" - sobre a urgência de viver quando o tempo é finito, sobre como o prazer pode ser uma resposta válida, e até revolucionária, diante do sofrimento profundo. Mais do que falar sobre morte, essa difícil, mas inesquecível minissérie, fala mesmo é de escolhas e de como, mesmo nos momentos mais improváveis, ainda podemos tomar as rédeas da nossa própria história! Imperdível!

Uma proposta ousada, sensível e dolorosamente viva que vale o seu play!

Assista Agora

Essa minissérie do FX para o Disney+ é uma verdadeira montanha-russa de sensações - do constrangimento inicial à dor no coração, da dó à empatia, do sorriso roubado às lágrimas mais sinceras! E já adianto: “Morrendo por Sexo” não vai agradar a todos, mas para aqueles que se conectarem com a personagem, provavelmente essa pérola estará naquela prateleira "das ótimas surpresas do ano"! E sim, esse é o tipo de minissérie que, à primeira vista, parece apenas mais uma provocação embalada por um título chamativo - mas te garanto: o que se desdobra ao longo de seus oito (rápidos e dinâmicos) episódios é uma jornada surpreendentemente sensível, desconcertante e repleta de autenticidade. Criada por Elizabeth Meriwether (de "The Dropout") e Kim Rosenstock (de "New Girl"), “Morrendo por Sexo” é baseada no podcast homônimo da Wondery, conduzido pela Nikki Boyer, e que acompanha a história real de sua melhor amiga Molly Kochan - uma mulher diagnosticada com um câncer incurável que decide se reconectar com a própria vida por meio do desejo, do prazer e da autonomia sexual. O resultado é uma trama que brinca com nossas emoções e que é brilhante por encontrar o equilíbrio perfeito entre o existencial e o hedonista com a mesma habilidade com que trabalha com o drama e a comédia - e que ousa ao encarar a morte sem nunca deixar de celebrar a vida.

A sinopse oficial apresenta um ponto de partida dos mais curiosos: Após ser diagnosticada com um câncer em estágio avançado, Molly Kochan (Michelle Williams) abandona um casamento infeliz para embarcar em uma série de encontros sexuais com estranhos - objetivo: redescobrir o prazer pela perspectiva da liberdade incondicional. Com a ajuda de sua melhor amiga Nikki (Jenny Slate), ela compartilha histórias íntimas, reflexões profundas e descobertas inesperadas sobre si mesma, sobre o amor, sobre a dor e sobre o que realmente significa estar viva quando o tempo é o seu maior inimigo. Confira o trailer:

Mesmo com um certo estranhamento inicial, é de se elogiar a forma como a minissérie abraça com inteligência a estrutura do podcast, brincando com elementos narrativos que transitam entre os mais diferentes gêneros para recriar os momentos mais impactantes da vida de Molly. A direção de Shannon Murphy (de "Killing Eve") e do também fotógrafo, Chris Teague (de "Only Murders in the Building"), é sensível o suficiente para nunca transformar a história em um desfile de fetiches ou em um um melodrama mexicano. Ao contrário, aqui existe uma certa leveza que para muitos vai até soar desconcertante, especialmente no modo como o sexo é tratado como uma ferramenta de autonomia e de reencontro consigo mesma, especialmente num corpo fragilizado por uma doença grave e monitorado por olhares clínicos pouco acolhedores. Aliás, o corpo é um dos grandes temas da minissérie - Molly não quer ser definida apenas por seu diagnóstico ou pela imagem estereotipada da “mulher forte que enfrenta o câncer”; ela se nega a ser um mártir para buscar, nas transgressões, nos gestos impulsivos e na reinvenção da própria sexualidade, uma forma de escapar das expectativas que o mundo deposita sobre mulheres que carregam a dor de estar doente.

Veja, "Morrendo por Sexo" não é uma minissérie sobre sexo gratuito - é sobre o desejo como pulsão de vida. É sobre como o prazer pode ser um dos últimos atos de liberdade de uma mulher! O texto de Meriwether e de Rosenstock, já experientes em transitar entre o humor ácido com as tragédias mais íntimas, funciona muito bem aqui - os diálogos entre Molly e Nikki, por exemplo, são o coração emocional da trama. A amizade entre as duas é tão genuína que a audiência não demora para embarcar nessa relação, mesmo quando o roteiro faz escolhas narrativas mais ousadas ou cheia de simbolismos. A narrativa, aliás, permite-se ser teatral e até onírica em alguns momentos, algo que contrasta com a crueldade de uma realidade pesada de outras cenas - e essa oscilação entre todos esses tons e registros, para mim, é um dos grandes trunfos da obra. Embalada por uma trilha sonora extremamente bem pontuada, misturando temas originais com faixas pop mais melancólicas, a montagem reforça essa atmosfera de intimidade e de perda iminente, brincando com tempos e vozes de maneira fluida, sem comprometer a linearidade emocional da história.

Repare como cada episódio funciona quase como um capítulo de um diário, revelando camadas da protagonista e trazendo pequenas epifanias (e também tropeços) que tornam sua jornada profundamente humana. Dito isso, fica fácil atestar que "Morrendo por Sexo" é, no fundo, uma minissérie sobre "estar presente" - sobre a urgência de viver quando o tempo é finito, sobre como o prazer pode ser uma resposta válida, e até revolucionária, diante do sofrimento profundo. Mais do que falar sobre morte, essa difícil, mas inesquecível minissérie, fala mesmo é de escolhas e de como, mesmo nos momentos mais improváveis, ainda podemos tomar as rédeas da nossa própria história! Imperdível!

Uma proposta ousada, sensível e dolorosamente viva que vale o seu play!

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