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Hacks

Diretor
Lucia Aniello
Elenco
Jean Smart, Hannah Einbinder, Rose Abdoo
Ano
2021
País
EUA

Comédia Max ml-dramedia ml-relacoes ml-familia ml-casal ml-teatro ml-amigos ml-wood-allen ml-mk

Hacks

"Por que eu não assisti essa série antes?" - é assim que você vai se sentir após assistir três episódios de "Hacks". Mas, "três episódios"? Sim, pois como "Método Kominsky", é preciso um tempo até entender o tom desse texto brilhante e como sua narrativa vai se aprofundando sem aquela pressa usual para tratar de assuntos delicados - nesse caso com um toque de humor e muita ironia. Para quem não sabe, essa premiada série da HBO, criada por Lucia Aniello, Paul W. Downs e Jen Statsky, é uma comédia afiada e profundamente humana que explora o choque de gerações e o processo criativo através do relacionamento entre uma mal humorada veterana de stand-up e uma jovem escritora. Misturando aquele humor mais ácido com momentos de pura sensibilidade, a série é de fato uma obra-prima, capaz de explorar as nuances emocionais com a mesma capacidade com que entrega diálogos brilhantes - e não por acaso, é considerada uma das melhores produções da atualidade. Saiba que "Hacks" vai além das risadas fáceis, justamente por ser uma análise sincera e complexa sobre a busca por relevância, aceitação e reinvenção entre duas personagens tão diferentes - de idade e de postura perante a vida.

"Hacks", basicamente, acompanha Deborah Vance (Jean Smart), uma icônica comediante cuja carreira começa a enfrentar um declínio. Em um esforço para revitalizar seu show em Las Vegas e atrair um público mais jovem, ela se junta a Ava (Hannah Einbinder), uma escritora sarcástica e recém-cancelada nas redes sociais depois de uma "piada de mal gosto". O relacionamento inicialmente tumultuado entre as duas evolui de maneira inesperada, com ambas desafiando e aprendendo uma com a outra, enquanto exploram questões delicadas como envelhecimento, identidade e a pressão de se manter relevante em uma indústria tão implacável como a do entretenimento. Confira o trailer (em inglês):

Começar uma análise mais profunda sem citar Jean Smart seria um sacrilégio - ela entrega uma performance magistral como Deborah Vance, equilibrando perfeitamente o carisma de uma estrela em decadência com as inseguranças de uma mulher que luta para aceitar as mudanças em sua carreira e, principalmente, na sua vida pessoal. Sua habilidade de transmitir vulnerabilidade e força com sutileza faz de Deborah um dos personagens mais ricos e cativantes já criados - uma espécie de "Dr. House" do entretenimento feminino. Hannah Einbinder também brilha como Ava - ela traz um frescor para o papel de uma jovem desajustada que enfrenta seus próprios demônios enquanto tenta navegar em mundo que não se cansa de ser cruel. A química entre as duas protagonistas, aliás, é o coração pulsante da série, proporcionando momentos de humor e de emoção realmente marcantes.

O roteiro é outro dos grandes triunfos de "Hacks". Aniello, Downs e Statsky criam diálogos que são engraçados no tom, mas carregados de significado na sua essência. O texto explora temas universais de maneira acessível e profunda, se aproveitando das dinâmicas de poder entre Deborah e Ava para trabalhar, com delicadeza, as camadas de complexidade emocional que adicionam uma profundidade impressionante à narrativa. A direção que ficou sob a responsabilidade de Lucia Aniello é ágil e bem pontuada, com uma estética visual que reflete a grandiosidade decadente de Las Vegas, enquanto também enfatiza os momentos mais íntimos e pessoais das personagens - ao utilizar o universo do stand-up comedy para abordar a evolução do humor ao longo das décadas, a direção traz para a discussão toda dicotomia sobre relevância cultural e como é necessário se adapta às mudanças geracionais de tempos em tempos.

Com cores vibrantes e uma iluminação dramática que destaca o contraste entre o glamour superficial de Vegas com as emoções mais cruas que permeiam a história e suas personagens, "Hacks" transcende o gênero para nos oferecer uma narrativa inteligente, sagaz e rica em humor - um convite para reflexões sobre o envelhecimento, sobre o processo criativo e sobre os relacionamentos interpessoais, ou seja, como "Método Kominsky", essa série é uma verdadeira celebração do poder da reinvenção sob o olhar da conexão humana.

Simplesmente imperdível!

Assista Agora

"Por que eu não assisti essa série antes?" - é assim que você vai se sentir após assistir três episódios de "Hacks". Mas, "três episódios"? Sim, pois como "Método Kominsky", é preciso um tempo até entender o tom desse texto brilhante e como sua narrativa vai se aprofundando sem aquela pressa usual para tratar de assuntos delicados - nesse caso com um toque de humor e muita ironia. Para quem não sabe, essa premiada série da HBO, criada por Lucia Aniello, Paul W. Downs e Jen Statsky, é uma comédia afiada e profundamente humana que explora o choque de gerações e o processo criativo através do relacionamento entre uma mal humorada veterana de stand-up e uma jovem escritora. Misturando aquele humor mais ácido com momentos de pura sensibilidade, a série é de fato uma obra-prima, capaz de explorar as nuances emocionais com a mesma capacidade com que entrega diálogos brilhantes - e não por acaso, é considerada uma das melhores produções da atualidade. Saiba que "Hacks" vai além das risadas fáceis, justamente por ser uma análise sincera e complexa sobre a busca por relevância, aceitação e reinvenção entre duas personagens tão diferentes - de idade e de postura perante a vida.

"Hacks", basicamente, acompanha Deborah Vance (Jean Smart), uma icônica comediante cuja carreira começa a enfrentar um declínio. Em um esforço para revitalizar seu show em Las Vegas e atrair um público mais jovem, ela se junta a Ava (Hannah Einbinder), uma escritora sarcástica e recém-cancelada nas redes sociais depois de uma "piada de mal gosto". O relacionamento inicialmente tumultuado entre as duas evolui de maneira inesperada, com ambas desafiando e aprendendo uma com a outra, enquanto exploram questões delicadas como envelhecimento, identidade e a pressão de se manter relevante em uma indústria tão implacável como a do entretenimento. Confira o trailer (em inglês):

Começar uma análise mais profunda sem citar Jean Smart seria um sacrilégio - ela entrega uma performance magistral como Deborah Vance, equilibrando perfeitamente o carisma de uma estrela em decadência com as inseguranças de uma mulher que luta para aceitar as mudanças em sua carreira e, principalmente, na sua vida pessoal. Sua habilidade de transmitir vulnerabilidade e força com sutileza faz de Deborah um dos personagens mais ricos e cativantes já criados - uma espécie de "Dr. House" do entretenimento feminino. Hannah Einbinder também brilha como Ava - ela traz um frescor para o papel de uma jovem desajustada que enfrenta seus próprios demônios enquanto tenta navegar em mundo que não se cansa de ser cruel. A química entre as duas protagonistas, aliás, é o coração pulsante da série, proporcionando momentos de humor e de emoção realmente marcantes.

O roteiro é outro dos grandes triunfos de "Hacks". Aniello, Downs e Statsky criam diálogos que são engraçados no tom, mas carregados de significado na sua essência. O texto explora temas universais de maneira acessível e profunda, se aproveitando das dinâmicas de poder entre Deborah e Ava para trabalhar, com delicadeza, as camadas de complexidade emocional que adicionam uma profundidade impressionante à narrativa. A direção que ficou sob a responsabilidade de Lucia Aniello é ágil e bem pontuada, com uma estética visual que reflete a grandiosidade decadente de Las Vegas, enquanto também enfatiza os momentos mais íntimos e pessoais das personagens - ao utilizar o universo do stand-up comedy para abordar a evolução do humor ao longo das décadas, a direção traz para a discussão toda dicotomia sobre relevância cultural e como é necessário se adapta às mudanças geracionais de tempos em tempos.

Com cores vibrantes e uma iluminação dramática que destaca o contraste entre o glamour superficial de Vegas com as emoções mais cruas que permeiam a história e suas personagens, "Hacks" transcende o gênero para nos oferecer uma narrativa inteligente, sagaz e rica em humor - um convite para reflexões sobre o envelhecimento, sobre o processo criativo e sobre os relacionamentos interpessoais, ou seja, como "Método Kominsky", essa série é uma verdadeira celebração do poder da reinvenção sob o olhar da conexão humana.

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