indika.tv - Um Lugar Silencioso: Dia Um
Um-Lugar-Silencioso-Dia-Um.jpeg

Um Lugar Silencioso: Dia Um

Diretor
Michael Sarnoski
Elenco
Lupita Nyong'o, Joseph Quinn, Djimon Hounsou
Ano
2024
País
EUA

Ficção ml-psicologico ml-investigação ml-shyamalan ml-relacoes ml-catastrofe ml-aventura ml-et ml-monstro Paramount

Um Lugar Silencioso: Dia Um

Esse é um filme que divide opiniões, especialmente se as expectativas não estiverem muito bem alinhadas. Veja, é preciso olhar para "Um Lugar Silencioso: Dia Um" como uma peça de um jogo mais elaborado - com uma estrutura conceitual muito parecida com "Cloverfield", por exemplo, ou seja, você não vai encontrar todas as respostas aqui, mas vai se divertir com um ótimo entretenimento que mistura ficção científica com algum drama. "A Quiet Place: Day One", no original, dirigido por Michael Sarnoski (de "Pig: A Vingança"), expande o universo tenso e aterrorizante criado por John Krasinski, porém com um olhar para os eventos que precederam o filme original. Este prelúdio aprofunda o impacto inicial da invasão das criaturas sensíveis ao som, proporcionando um mergulho visceral e emocional em um dos dias mais caóticos e desesperadores da humanidade. Assim como em "Bird Box" e até como em "Last of Us", o filme explora a fragilidade humana diante de uma invasão repentina e incompreensível, equilibrando momentos de angustia com uma incansável luta pela sobrevivência.

A história acompanha Samira (Lupita Nyong'o), uma mulher doente e solitária, que precisa lidar com o caos de Nova York enquanto o pânico inicial pela chegada das criaturas alienígenas se desenrola, capturando a devastação do primeiro dia da invasão. Embora se conecte tematicamente aos dois primeiros filmes da franquia, "Dia Um" funciona como uma narrativa independente, explorando o impacto local ao horror avassalador de um mundo subitamente silencioso. O foco está na luta para compreender o novo e assim sobreviver em um ambiente onde o menor ruído pode significar morte certa. Confira o trailer:

Michael Sarnoski traz uma abordagem intimista e emocional para o gênero de ficção científica, enquanto respeita os elementos de suspense que definiram a franquia. Sua direção se concentra em momentos de certa vulnerabilidade e coragem de Samira, utilizando o caos para explorar as escolhas morais e emocionais feitas sob extrema pressão. O resultado é um filme que é ao mesmo tempo um espetáculo visual aterrorizante e uma meditação "silenciosa" sobre a resiliência humana. A estética de "Dia Um" reflete o estilo de seus predecessores, mas com uma escala ampliada para capturar a devastação de Nova York. As cenas de destruição e de ação são realizadas com precisão técnica e visual, equilibrando a gramática do suspense com as explosões de terror e adrenalina. A direção de fotografia de Pat Scola (companheiro de Sarnoski em "Pig" ) transita entre a câmera fixa e uma mais nervosa, para criar uma atmosfera claustrofóbica, muitas vezes próxima aos personagens, amplificando a sensação de perigo iminente.

O som, como esperado, desempenha um papel crucial na narrativa. A trilha sonora é utilizada com parcimônia, deixando que o silêncio e o som ambiente dominem o espaço. O design de som é meticuloso nesse sentido, já que é ele que pontua e destaca o impacto aterrador de cada ruído - sério, é angustiante, uma tensão constante. Esse domínio técnico permite que "Um Lugar Silencioso: Dia Um" mantenha a audiência à beira da cadeira, transformando a falta de som em uma ferramenta narrativa tão poderosa quanto as próprias criaturas. Lupita Nyong'o entrega uma interpretação convincente que ancora esse tipo de terror com emoções reais. Nyong'o e Joseph Quinn, como Erick, são humanos, com medos, dúvidas e até momentos de heroísmo, o que permite uma certa conecção com suas lutas e triunfos. Embora menos focado em um núcleo familiar, como os dois primeiros filmes, "Dia Um" expande o universo explorando outras perspectivas e histórias de sobrevivência - se não com tanto brilho, pelo menos como um ótimo entretenimento.

"Um Lugar Silencioso" é uma franquia de regras muito bem estabelecidas, onde, desde a primeira cena do filme original, já sabemos que o menor barulho pode ser fatal para qualquer personagem. Dito isso, a repetição da experiência sensorial proposta por Krasinski em 2018 é mais que suficiente para fazer com que esse prelúdio funcione bem, mesmo que alguns ainda busquem maiores explicações canônicas para a invasão alienígena - o que não é o melhor caminho, já que o que vale aqui é a luta pela sobrevivência e só!

Assista Agora

Esse é um filme que divide opiniões, especialmente se as expectativas não estiverem muito bem alinhadas. Veja, é preciso olhar para "Um Lugar Silencioso: Dia Um" como uma peça de um jogo mais elaborado - com uma estrutura conceitual muito parecida com "Cloverfield", por exemplo, ou seja, você não vai encontrar todas as respostas aqui, mas vai se divertir com um ótimo entretenimento que mistura ficção científica com algum drama. "A Quiet Place: Day One", no original, dirigido por Michael Sarnoski (de "Pig: A Vingança"), expande o universo tenso e aterrorizante criado por John Krasinski, porém com um olhar para os eventos que precederam o filme original. Este prelúdio aprofunda o impacto inicial da invasão das criaturas sensíveis ao som, proporcionando um mergulho visceral e emocional em um dos dias mais caóticos e desesperadores da humanidade. Assim como em "Bird Box" e até como em "Last of Us", o filme explora a fragilidade humana diante de uma invasão repentina e incompreensível, equilibrando momentos de angustia com uma incansável luta pela sobrevivência.

A história acompanha Samira (Lupita Nyong'o), uma mulher doente e solitária, que precisa lidar com o caos de Nova York enquanto o pânico inicial pela chegada das criaturas alienígenas se desenrola, capturando a devastação do primeiro dia da invasão. Embora se conecte tematicamente aos dois primeiros filmes da franquia, "Dia Um" funciona como uma narrativa independente, explorando o impacto local ao horror avassalador de um mundo subitamente silencioso. O foco está na luta para compreender o novo e assim sobreviver em um ambiente onde o menor ruído pode significar morte certa. Confira o trailer:

Michael Sarnoski traz uma abordagem intimista e emocional para o gênero de ficção científica, enquanto respeita os elementos de suspense que definiram a franquia. Sua direção se concentra em momentos de certa vulnerabilidade e coragem de Samira, utilizando o caos para explorar as escolhas morais e emocionais feitas sob extrema pressão. O resultado é um filme que é ao mesmo tempo um espetáculo visual aterrorizante e uma meditação "silenciosa" sobre a resiliência humana. A estética de "Dia Um" reflete o estilo de seus predecessores, mas com uma escala ampliada para capturar a devastação de Nova York. As cenas de destruição e de ação são realizadas com precisão técnica e visual, equilibrando a gramática do suspense com as explosões de terror e adrenalina. A direção de fotografia de Pat Scola (companheiro de Sarnoski em "Pig" ) transita entre a câmera fixa e uma mais nervosa, para criar uma atmosfera claustrofóbica, muitas vezes próxima aos personagens, amplificando a sensação de perigo iminente.

O som, como esperado, desempenha um papel crucial na narrativa. A trilha sonora é utilizada com parcimônia, deixando que o silêncio e o som ambiente dominem o espaço. O design de som é meticuloso nesse sentido, já que é ele que pontua e destaca o impacto aterrador de cada ruído - sério, é angustiante, uma tensão constante. Esse domínio técnico permite que "Um Lugar Silencioso: Dia Um" mantenha a audiência à beira da cadeira, transformando a falta de som em uma ferramenta narrativa tão poderosa quanto as próprias criaturas. Lupita Nyong'o entrega uma interpretação convincente que ancora esse tipo de terror com emoções reais. Nyong'o e Joseph Quinn, como Erick, são humanos, com medos, dúvidas e até momentos de heroísmo, o que permite uma certa conecção com suas lutas e triunfos. Embora menos focado em um núcleo familiar, como os dois primeiros filmes, "Dia Um" expande o universo explorando outras perspectivas e histórias de sobrevivência - se não com tanto brilho, pelo menos como um ótimo entretenimento.

"Um Lugar Silencioso" é uma franquia de regras muito bem estabelecidas, onde, desde a primeira cena do filme original, já sabemos que o menor barulho pode ser fatal para qualquer personagem. Dito isso, a repetição da experiência sensorial proposta por Krasinski em 2018 é mais que suficiente para fazer com que esse prelúdio funcione bem, mesmo que alguns ainda busquem maiores explicações canônicas para a invasão alienígena - o que não é o melhor caminho, já que o que vale aqui é a luta pela sobrevivência e só!

Assista Agora

Acesse com o Facebook Acesse com o Google

Cookies: a gente guarda estatísticas de visitas para melhorar sua experiência de navegação, ao continuar navegando você concorda com a nossa Política de Privacidade.