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O que os homens falam

Diretor
Cesc Gay
Elenco
Javier Cámara, Ricardo Darín, Leonardo Sbaraglia e Luis Tosar
Ano
2012
País
Espanha

Drama Prime Video ml-dramedia ml-relacoes ml-antologia ml-espanha ml-casal ml-wood-allen ml-mk

O que os homens falam

"O que os homens falam" é excelente! Esse premiado filme espanhol é simplesmente delicioso de assistir, desde que goste daquelas histórias sobre relações tão particulares do Woody Allen e que praticamente se tornaram um subgênero da dramédia com produções como "Easy" da Netflix ou "Modern Love" da própria Prime Vídeo. 

Seguindo a estrutura de "Relatos Selvagens", aqui temos oito homens que enfrentam a crise de meia-idade divididos em cinco episódios independentes. E. (Eduardo Fernandez) é aquele homem que se acha um fracassado, ele acaba de perder tudo (inclusive a mulher) e volta a morar na casa da mãe com seus 45 anos; ele se encontra casualmente com um amigo de longa data, J. (Eduardo Sbaraglia), que venceu profissionalmente na vida, conquistando tudo que sempre desejou, mas que sofre de ansiedade e depressão. Já S. (Javier Camara) tenta retomar o casamento dois anos após o divórcio, enquanto G. (Ricardo Darín) confessa para o conhecido L. (Luis Tosar) que desconfia que sua esposa está traindo ele. P. (Eduardo Noriega) é um jovem que tenta seduzir uma colega durante uma festa de trabalho, mas acaba sendo surpreendido por ela. E para finalizar, conhecemos A. (Alberto San Juan) e M. (Jordi Mollà) dois grandes amigos que têm seus segredos íntimos revelados pelas mulheres quando estão a caminho de uma festa de aniversário. Confira o trailer (em espanhol):

Os dois elementos que mais chamam atenção logo a primeira vista e que merece todos os elogios possíveis são: o roteiro e o trabalho do elenco. Ao partirmos do princípio que o filme se apropria de um estilo de crônicas sobre o universo masculino, formatadas para serem facilmente digeridas pela audiência e equilibrando o drama da situação com a leveza do diálogo, fica muito claro a importância de um texto inteligente e da performance dos atores - é impressionante como as histórias são próximas de uma realidade que "já ouvimos falar". Basicamente, "O que os homens falam" são como esquetes teatrais, elas seguem um ritmo próprio e a composição dos temas discutidos são parecidos, mas são as ironias que dão o toque final - eu diria, aliás, que essas ironias são recheadas de uma honestidade brutal, e isso é incrível. 

É preciso dizer que "Una pistola en cada mano" (título original) transita muito bem entre a angústia de uma situação com a necessidade de não expor os sentimentos - tão particular do gênero masculino. Essa sutileza dramática eleva conversas que aparentemente são banais, mas que carregam muitos sentimentos e inseguranças! Não esperem conclusões filosóficas ao final de cada história, não é essa a intenção do roteiro e muito menos do diretor Cesc Gay - o que precisa ser dito, é dito e pronto; o segredo (e a beleza desse tipo de narrativa) é o que fazemos com toda informação que nos é dada e como refletimos ao projetarmos a mesma situação em nossa vida.

"O que os homens falam" é um filme que poderia ser uma temporada de "Easy" facilmente (ou de duas séries inglesas com o mesmo tema: "Dates" e "True Love" que infelizmente não chamaram tanta atenção até aqui). Vale muito a pena, é um entretenimento inteligente, com um toque de provocação e curiosidade feminina - prato cheio para o julgamento, mas sensata ao desconstruir o esteriótipo do macho alpha!

Pode dar o play sem receio!

Assista Agora

"O que os homens falam" é excelente! Esse premiado filme espanhol é simplesmente delicioso de assistir, desde que goste daquelas histórias sobre relações tão particulares do Woody Allen e que praticamente se tornaram um subgênero da dramédia com produções como "Easy" da Netflix ou "Modern Love" da própria Prime Vídeo. 

Seguindo a estrutura de "Relatos Selvagens", aqui temos oito homens que enfrentam a crise de meia-idade divididos em cinco episódios independentes. E. (Eduardo Fernandez) é aquele homem que se acha um fracassado, ele acaba de perder tudo (inclusive a mulher) e volta a morar na casa da mãe com seus 45 anos; ele se encontra casualmente com um amigo de longa data, J. (Eduardo Sbaraglia), que venceu profissionalmente na vida, conquistando tudo que sempre desejou, mas que sofre de ansiedade e depressão. Já S. (Javier Camara) tenta retomar o casamento dois anos após o divórcio, enquanto G. (Ricardo Darín) confessa para o conhecido L. (Luis Tosar) que desconfia que sua esposa está traindo ele. P. (Eduardo Noriega) é um jovem que tenta seduzir uma colega durante uma festa de trabalho, mas acaba sendo surpreendido por ela. E para finalizar, conhecemos A. (Alberto San Juan) e M. (Jordi Mollà) dois grandes amigos que têm seus segredos íntimos revelados pelas mulheres quando estão a caminho de uma festa de aniversário. Confira o trailer (em espanhol):

Os dois elementos que mais chamam atenção logo a primeira vista e que merece todos os elogios possíveis são: o roteiro e o trabalho do elenco. Ao partirmos do princípio que o filme se apropria de um estilo de crônicas sobre o universo masculino, formatadas para serem facilmente digeridas pela audiência e equilibrando o drama da situação com a leveza do diálogo, fica muito claro a importância de um texto inteligente e da performance dos atores - é impressionante como as histórias são próximas de uma realidade que "já ouvimos falar". Basicamente, "O que os homens falam" são como esquetes teatrais, elas seguem um ritmo próprio e a composição dos temas discutidos são parecidos, mas são as ironias que dão o toque final - eu diria, aliás, que essas ironias são recheadas de uma honestidade brutal, e isso é incrível. 

É preciso dizer que "Una pistola en cada mano" (título original) transita muito bem entre a angústia de uma situação com a necessidade de não expor os sentimentos - tão particular do gênero masculino. Essa sutileza dramática eleva conversas que aparentemente são banais, mas que carregam muitos sentimentos e inseguranças! Não esperem conclusões filosóficas ao final de cada história, não é essa a intenção do roteiro e muito menos do diretor Cesc Gay - o que precisa ser dito, é dito e pronto; o segredo (e a beleza desse tipo de narrativa) é o que fazemos com toda informação que nos é dada e como refletimos ao projetarmos a mesma situação em nossa vida.

"O que os homens falam" é um filme que poderia ser uma temporada de "Easy" facilmente (ou de duas séries inglesas com o mesmo tema: "Dates" e "True Love" que infelizmente não chamaram tanta atenção até aqui). Vale muito a pena, é um entretenimento inteligente, com um toque de provocação e curiosidade feminina - prato cheio para o julgamento, mas sensata ao desconstruir o esteriótipo do macho alpha!

Pode dar o play sem receio!

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