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Eu Sou: Celine Dion

Diretor
Irene Taylor
Elenco
Céline Dion
Ano
2024
País
Canadá

Documentário Prime Video ml-real ml-musica ml-relacoes ml-biografia ml-celebridade ml-superação ml-gb

Eu Sou: Celine Dion

Quando Céline Dion surgiu deslumbrante na Torre Eiffel para fechar a cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris 2024 e encantou a todos cantando o sucesso "L’Hymne à l’amour", certamente grande parte do público não imaginava o que esse fenômeno da música mundial estava passando em sua vida privada e te garanto, você vai se emocionar com o que "Eu Sou: Celine Dion" vai te mostrar! Dirigido por Irene Taylor (documentarista indicada ao Oscar por "The Final Inch"), o filme é um retrato profundamente emotivo e intimista que oferece uma visão crua e abrangente da vida e da carreira da cantora canadense após ela ter anunciado sofrer da rara síndrome da pessoa rígida (em inglês, Stiff Person Syndrome). Conhecida mundialmente por sua voz poderosa e sua presença cativante no palco, Dion é uma das artistas mais bem-sucedidas de todos os tempos e olha, justamente por essa aura de intocável, chega a ser surpreendente sua coragem por permitir que esse documentário tenha sido produzido. "Eu Sou: Celine Dion" não apenas pontua suas realizações profissionais ao longo dos anos, como também explora sem cortes a sua luta diária para recuperar aquilo que mais ama fazer na vida: cantar!

“Eu Sou: Celine Dion” nos fornece uma visão honesta dos bastidores da luta da icônica superestrela contra uma doença que transformou sua vida. Este documentário inspirador destaca como a música guiou a vida da artista, ao mesmo tempo que mostra a resiliência do espírito humano. Agora é preciso um alerta: o filme contém cenas impactantes de traumas ligados à saúde! Confira o trailer:

Irene Taylor é conhecida por sua habilidade em contar histórias humanas com profundidade e é isso que ela traz para o difícil, "Eu Sou: Celine Dion". Taylor é meticulosa e, de certa forma, fria, permitindo que a personalidade vibrante e a resiliência de Dion brilhem em cada frame com o mesmo impacto com que retrata a doença da cantora - algumas sequências, como a de Celine tendo uma convulsão após ensaiar em um estúdio, são de rasgar o coração. A diretora utiliza uma combinação eficaz de entrevistas, imagens de arquivo e gravações de performances ao vivo para pintar um retrato completo da artista, mas é com material captado no presente que o documentário ganha força dramática. O roteiro é cuidadosamente estruturado para equilibrar os altos e baixos da jornada de Dion, na carreira e na vida. Ele não se esquiva de abordar outros momentos difíceis, como a morte de seu marido, René Angélil, em 2016, ou os desafios de Dion em equilibrar sua vida pessoal com uma carreira que exigiu e exige muito dela.

Seguindo essa proposta de dar uma perspectiva rica e multifacetada sobre sua vida e carreira pós-diagnóstico, o documentário se aproveita de vários momentos de vulnerabilidade de Dion, mas tudo é tratado com uma honestidade que a humaniza de uma forma avassaladora ao ponto de ela mesma permitir que as imagens pós-convulsão fossem captadas. A fotografia de Nick Midwig (de "Marvel 616") é impressionante pela sua eficácia - ele captura tanto a grandiosidade das performances de Dion quanto a intimidade dolorosa dos dias atuais. A edição de Richard Comeau e de Christian Jensen merece um destaque especial: repare como as cenas dos shows são montadas com uma energia que transmite a magia das apresentações ao vivo, enquanto as entrevistas e cenas do cotidiano atual de Dion são capturadas com uma sensibilidade que nos permite ser um mero observador, e assim nos conectar profundamente com as dores da artista.

Naturalmente que "Eu Sou: Celine Dion" inclui muitos dos maiores sucessos da cantora - as músicas são utilizadas de maneira que intensificam a narrativa, ajudam a contar passagens de sua vida e, obviamente, sublinham os momentos de triunfo e de tristeza. Como vimos em "Gleason", esse documentário também traz muita dor, desconforto e até questionamentos - não se surpreenda se em muitos momentos você se perguntar "Como isso é tudo possível?". Pois bem, deixando a "Diva" de lado e apresentando uma Celine Dion de cara limpa, cabelos presos e uma larga camisa branca e moletom, o documentário é sim um retrato de alguém que precisava desabafar e que não estava mais disposta a manter as mesmas e evasivas justificativas para o seu sumiço, o "problema" é que o resultado dessa proposta íntima e sincera é realmente brutal!

Vale muito o seu play, mas esteja preparado!

Assista Agora

Quando Céline Dion surgiu deslumbrante na Torre Eiffel para fechar a cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris 2024 e encantou a todos cantando o sucesso "L’Hymne à l’amour", certamente grande parte do público não imaginava o que esse fenômeno da música mundial estava passando em sua vida privada e te garanto, você vai se emocionar com o que "Eu Sou: Celine Dion" vai te mostrar! Dirigido por Irene Taylor (documentarista indicada ao Oscar por "The Final Inch"), o filme é um retrato profundamente emotivo e intimista que oferece uma visão crua e abrangente da vida e da carreira da cantora canadense após ela ter anunciado sofrer da rara síndrome da pessoa rígida (em inglês, Stiff Person Syndrome). Conhecida mundialmente por sua voz poderosa e sua presença cativante no palco, Dion é uma das artistas mais bem-sucedidas de todos os tempos e olha, justamente por essa aura de intocável, chega a ser surpreendente sua coragem por permitir que esse documentário tenha sido produzido. "Eu Sou: Celine Dion" não apenas pontua suas realizações profissionais ao longo dos anos, como também explora sem cortes a sua luta diária para recuperar aquilo que mais ama fazer na vida: cantar!

“Eu Sou: Celine Dion” nos fornece uma visão honesta dos bastidores da luta da icônica superestrela contra uma doença que transformou sua vida. Este documentário inspirador destaca como a música guiou a vida da artista, ao mesmo tempo que mostra a resiliência do espírito humano. Agora é preciso um alerta: o filme contém cenas impactantes de traumas ligados à saúde! Confira o trailer:

Irene Taylor é conhecida por sua habilidade em contar histórias humanas com profundidade e é isso que ela traz para o difícil, "Eu Sou: Celine Dion". Taylor é meticulosa e, de certa forma, fria, permitindo que a personalidade vibrante e a resiliência de Dion brilhem em cada frame com o mesmo impacto com que retrata a doença da cantora - algumas sequências, como a de Celine tendo uma convulsão após ensaiar em um estúdio, são de rasgar o coração. A diretora utiliza uma combinação eficaz de entrevistas, imagens de arquivo e gravações de performances ao vivo para pintar um retrato completo da artista, mas é com material captado no presente que o documentário ganha força dramática. O roteiro é cuidadosamente estruturado para equilibrar os altos e baixos da jornada de Dion, na carreira e na vida. Ele não se esquiva de abordar outros momentos difíceis, como a morte de seu marido, René Angélil, em 2016, ou os desafios de Dion em equilibrar sua vida pessoal com uma carreira que exigiu e exige muito dela.

Seguindo essa proposta de dar uma perspectiva rica e multifacetada sobre sua vida e carreira pós-diagnóstico, o documentário se aproveita de vários momentos de vulnerabilidade de Dion, mas tudo é tratado com uma honestidade que a humaniza de uma forma avassaladora ao ponto de ela mesma permitir que as imagens pós-convulsão fossem captadas. A fotografia de Nick Midwig (de "Marvel 616") é impressionante pela sua eficácia - ele captura tanto a grandiosidade das performances de Dion quanto a intimidade dolorosa dos dias atuais. A edição de Richard Comeau e de Christian Jensen merece um destaque especial: repare como as cenas dos shows são montadas com uma energia que transmite a magia das apresentações ao vivo, enquanto as entrevistas e cenas do cotidiano atual de Dion são capturadas com uma sensibilidade que nos permite ser um mero observador, e assim nos conectar profundamente com as dores da artista.

Naturalmente que "Eu Sou: Celine Dion" inclui muitos dos maiores sucessos da cantora - as músicas são utilizadas de maneira que intensificam a narrativa, ajudam a contar passagens de sua vida e, obviamente, sublinham os momentos de triunfo e de tristeza. Como vimos em "Gleason", esse documentário também traz muita dor, desconforto e até questionamentos - não se surpreenda se em muitos momentos você se perguntar "Como isso é tudo possível?". Pois bem, deixando a "Diva" de lado e apresentando uma Celine Dion de cara limpa, cabelos presos e uma larga camisa branca e moletom, o documentário é sim um retrato de alguém que precisava desabafar e que não estava mais disposta a manter as mesmas e evasivas justificativas para o seu sumiço, o "problema" é que o resultado dessa proposta íntima e sincera é realmente brutal!

Vale muito o seu play, mas esteja preparado!

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