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Arremessando Alto

Diretor
Jeremiah Zagar
Elenco
Adam Sandler, Queen Latifah, Juancho Hernangomez
Ano
2022
País
EUA

Drama netflix ml-real ml-biografia ml-esporte ml-basquete ml-superação ml-gb

Arremessando Alto

A parceira Adam Sandler e Netflix quase colocou o ator, com toda justiça, na disputa do Oscar com "Jóias Brutas". Em "Arremessando Alto", tenho a impressão, que a performance não esteja no mesmo nível do filme anterior, porém é inegável a capacidade que Sandler tem de se reinventar e aqui, mais uma vez, ele entrega um personagem cheio de camadas, com uma profundidade emocional bastante interessante e, principalmente, com o um range de interpretação que coloca seu Stanley Sugerman como um dos seus melhores trabalhos.

Sugerman é um olheiro que trabalha para uma das franquias mais famosas do basquete americano, o 76ers da Filadélfia. Com a proposta de se tornar assistente técnico do lendário coach Doc Rivers, Sugerman precisa encontrar um jogador com potencial de sucesso para mudar os rumos do time na próxima temporada, porém seu superior não acredita que isso seja possível, é quando o olheiro e seu pupilo, o espanhol Bo Cruz (Juancho Hernangomez), passam a se esforçar ao máximo para provar que ambos merecem uma chance real na NBA. Confira o trailer:

Todo review que faço, onde o esporte é o pano de fundo, eu procuro pontuar o quanto conhecer sobre determinada modalidade vai impactar na experiência de quem assiste o filme. Alguns filmes usam do basquete, do futebol americano e até do futebol para contar uma história de superação, seja social ou até mesmo esportiva, traduzindo a premissa em uma jornada muito mais universal do que de nicho. Em "Arremessando Alto" a questão é um pouco diferente, pois mesmo trazendo elementos mais dramáticos para a narrativa, é o basquete que pauta 90% do roteiro escrito pelo Will Fetters (de "Nasce Uma Estrela ") e pelo Taylor Materne (responsável pelo projeto, olha que curioso, de um dos jogos mais incríveis de basquete da atualidade e que cobre, justamente, a jornada de descoberta e ascensão de um atleta, o NBA 2K20).

Mesmo com um roteiro cheio de clichês, "Arremessando Alto" entrega uma narrativa coerente com a proposta e, eu diria, despreocupada com a história - se na série "Swagger" da AppleTV+ encontramos uma discussão de ideais de superação, autoestima e resiliência, até temas mais delicados como o abandono parental e tensão racial impregnada na sociedade americana, aqui o que vemos é muito mais simples e direto: um ex-jogador que virou olheiro tentando provar o seu valor através do talento acima da média de um atleta europeu que, não fosse ele, não teria chance alguma de chegar no topo da NBA. Dito isso, se você está familiarizado com os astros da Liga, você vai se divertir ainda mais, pois são tantas participações especiais (e muitas delas bem relevantes para a história) que até perdi a conta.

Dirigido pelo estreante Jeremiah Zagar,  "Hustle" (no original) foi feito para o fã de basquete que talvez nem esteja preocupado em se aprofundar na história, mas sim em se divertir com ela. São muitas curiosidades de bastidores orquestradas para um ator que vem mostrando seu valor dramático e que com isso cria um certo layer especial para o filme - de fato Sandler brilha! A curiosidade fica pelos 86% de aprovação da crítica e pelos 94% do público no Rotten Tomatoes, o que prova que a produção da Netflix foi muito feliz em equilibrar o drama de personagem com o entretenimento despretensioso de um filme sobre... basquete!

Vale muito seu play!

Assista Agora

A parceira Adam Sandler e Netflix quase colocou o ator, com toda justiça, na disputa do Oscar com "Jóias Brutas". Em "Arremessando Alto", tenho a impressão, que a performance não esteja no mesmo nível do filme anterior, porém é inegável a capacidade que Sandler tem de se reinventar e aqui, mais uma vez, ele entrega um personagem cheio de camadas, com uma profundidade emocional bastante interessante e, principalmente, com o um range de interpretação que coloca seu Stanley Sugerman como um dos seus melhores trabalhos.

Sugerman é um olheiro que trabalha para uma das franquias mais famosas do basquete americano, o 76ers da Filadélfia. Com a proposta de se tornar assistente técnico do lendário coach Doc Rivers, Sugerman precisa encontrar um jogador com potencial de sucesso para mudar os rumos do time na próxima temporada, porém seu superior não acredita que isso seja possível, é quando o olheiro e seu pupilo, o espanhol Bo Cruz (Juancho Hernangomez), passam a se esforçar ao máximo para provar que ambos merecem uma chance real na NBA. Confira o trailer:

Todo review que faço, onde o esporte é o pano de fundo, eu procuro pontuar o quanto conhecer sobre determinada modalidade vai impactar na experiência de quem assiste o filme. Alguns filmes usam do basquete, do futebol americano e até do futebol para contar uma história de superação, seja social ou até mesmo esportiva, traduzindo a premissa em uma jornada muito mais universal do que de nicho. Em "Arremessando Alto" a questão é um pouco diferente, pois mesmo trazendo elementos mais dramáticos para a narrativa, é o basquete que pauta 90% do roteiro escrito pelo Will Fetters (de "Nasce Uma Estrela ") e pelo Taylor Materne (responsável pelo projeto, olha que curioso, de um dos jogos mais incríveis de basquete da atualidade e que cobre, justamente, a jornada de descoberta e ascensão de um atleta, o NBA 2K20).

Mesmo com um roteiro cheio de clichês, "Arremessando Alto" entrega uma narrativa coerente com a proposta e, eu diria, despreocupada com a história - se na série "Swagger" da AppleTV+ encontramos uma discussão de ideais de superação, autoestima e resiliência, até temas mais delicados como o abandono parental e tensão racial impregnada na sociedade americana, aqui o que vemos é muito mais simples e direto: um ex-jogador que virou olheiro tentando provar o seu valor através do talento acima da média de um atleta europeu que, não fosse ele, não teria chance alguma de chegar no topo da NBA. Dito isso, se você está familiarizado com os astros da Liga, você vai se divertir ainda mais, pois são tantas participações especiais (e muitas delas bem relevantes para a história) que até perdi a conta.

Dirigido pelo estreante Jeremiah Zagar,  "Hustle" (no original) foi feito para o fã de basquete que talvez nem esteja preocupado em se aprofundar na história, mas sim em se divertir com ela. São muitas curiosidades de bastidores orquestradas para um ator que vem mostrando seu valor dramático e que com isso cria um certo layer especial para o filme - de fato Sandler brilha! A curiosidade fica pelos 86% de aprovação da crítica e pelos 94% do público no Rotten Tomatoes, o que prova que a produção da Netflix foi muito feliz em equilibrar o drama de personagem com o entretenimento despretensioso de um filme sobre... basquete!

Vale muito seu play!

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