Com conhecimento de causa, a HBO é uma das emissoras que mais investe dinheiro e estratégia neste ambiente. Sua próxima grande estreia será “Watchmen”, a partir do dia 20 de outubro.
Baseada nas histórias em quadrinhos da DC Comics escritas por Alan Moore e Dave Gibbons, a série se passa em uma realidade contemporânea e alternativa nos Estados Unidos, na qual super-heróis e vigilantes mascarados são vistos como bandidos por causa de seus métodos violentos. Apesar disso, alguns integrantes se reúnem para iniciar uma revolução, enquanto outros insistem em manter o silêncio. Encabeçando o elenco, Regina King no papel da detetive Angela Abar.
Da britânica BBC em parceria com a HBO, surge “His Dark Materials” ("Fronteiras do Universo"), uma adaptação baseada na trilogia do aclamado autor Philip Pullman. A série acompanha Lyra, uma corajosa jovem de outro mundo que, ao tentar encontrar seus amigos que foram sequestrados, acaba descobrindo uma trama sinistra de uma organização secreta, além de seres extraordinários e perigosos segredos.
James McAvoy, Ruth Wilson e Lin-Manuel Miranda estão no elenco principal. A estreia no Reino Unido será no dia 3 de novembro. Internacionalmente, a distribuição ficará a cargo da HBO, que lança o produto no dia 4 de novembro.
O farto apetite da Amazon não deixa a companhia de Jeff Bezos para trás. A primeira investida chama-se “Carnival Row”, um conto ambientado em um mundo fantástico da Era Vitoriana.
Com um assassino em série a solta pela cidade e um governo que faz vista grossa para as mortes de cidadãos de baixa renda, o investigador Rycroft Philostrate (Orlando Bloom) é a única pessoa disposta a impedir novos assassinatos e manter a frágil paz da região. Mas quando a fada refugiada Vignette Stonemoss (Cara Delevingne) aparece na vida do detetive, ela acaba por forçá-lo a vivenciar o passado que ele tenta esquecer. A primeira temporada estreou no dia 30 de agosto e a segunda temporada já foi confirmada, ainda sem data de lançamento.
A Amazon também abocanhou os direitos de adaptação para TV de “O Senhor dos Anéis”. A produção deve começar a gravar em 2020, com o compromisso de produzir cinco temporadas da franquia. Assim como nos filmes, o principal set de filmagens será na Nova Zelândia. O elenco ainda não foi confirmado. O enredo será ambientado na Segunda Era da Terra Média e irá explorar novas histórias que antecedem aos eventos de A Sociedade do Anel, o primeiro livro da saga. Assim como nos filmes, o principal set de filmagens será na Nova Zelândia. O elenco ainda não foi confirmado. O enredo será ambientado na Segunda Era da Terra Média e irá explorar novas histórias que antecedem aos eventos de A Sociedade do Anel, o primeiro livro da saga.
Baseado nos livros de fantasia do autor polonês Andrzej Sapkowski, “The Witcher” é um dos investimentos da Netflix no gênero. A história, que já foi adaptada para os quadrinhos e videogame, segue Geralt de Rívia, um dos últimos bruxos restantes na Terra. Seu grande dilema é tentar lidar com um mundo repleto de pessoas perversas, traiçoeiras e egoístas. Henry Cavill interpreta o protagonista da série, que tem previsão de lançamento até o final do ano.
Também na plataforma, temos “O Cristal Encantado: A Era da Resistência”. A série é um prequel do filme de 1982 “O Cristal Encantado”, de Jim Henson, e conta como tiranos ambiciosos estão acabando com a vida em Thra. Até que um grupo corajoso de Gelflings se une para salvar o planeta e combater a escuridão. O conteúdo está disponível desde o dia 30 de agosto.
Por fim, apresentamos “A Descoberta das Bruxas”, produzida pela britânica Sky One e disponível no Brasil pelo Globoplay. Diana Bishop é uma historiadora e bruxa, que embarca em uma viagem mágica após descobrir um manuscrito em Oxford. Para proteger o livro, ela terá o apoio de um vampiro misterioso. A série é baseada na "Trilogia das Almas" da autora Deborah Harkness. A segunda temporada já foi confirmada pela Sky One, porém ainda não há data para o lançamento.
Tramas fantásticas têm um inegável apelo ao público e o aumento do investimento para a produção televisiva deixa o resultado ainda mais atraente. “Game of Thrones” teve um papel fundamental para mudar a chave na cabeça dos executivos, demonstrando todo o potencial de uma história fantasiosa para o público adulto. Agora, teremos uma nova fase de produções audaciosas, tanto na forma quanto no conteúdo. Não é feitiçaria, é estratégia!