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A Lista Terminal

Diretor
Antoine Fuqua
Elenco
Chris Pratt, Constance Wu, Taylor Kitsch
Ano
2022
País
EUA

Ação Prime Video ml-religião ml-investigação ml-terrorismo ml-violencia ml-politico ml-espionagem ml-hoc ml-lcp

A Lista Terminal

Desculpe o trocadilho, mas "A Lista Terminal" é um tiro certeiro! A série que mistura o drama com ação, criada por David DiGilio (de "Resgate Abaixo de Zero"), é o equilíbrio perfeito entre dois outros sucessos da Prime Vídeo: "Jack Ryan" e "Reacher". Baseada no best-seller de Jack Carr, "A Lista Terminal" aposta em uma fórmula clássica, mas com elementos narrativos que a tornam atraente tanto para fãs do gênero quanto para quem busca algo mais complexo do que um simples thriller militar - e aqui as referências de "Homeland" são descaradas. Aliás, se você se empolgou só com as referências que citei, pode dar o play tranquilamente porque, de fato, você vai encontrar uma temporada de 8 episódios recheada de ação, conspirações militares e dramas pessoais, mantendo sempre um equilíbrio sólido entre cenas eletrizantes e o desenvolvimento emocional de um protagonista bastante complexo.

A trama basicamente acompanha James Reece (Chris Pratt), um comandante da Marinha Americana que, após uma emboscada devastadora contra seu pelotão durante uma missão secreta no exterior, retorna para casa com dúvidas perturbadoras sobre o que realmente aconteceu. À medida que novas evidências surgem, Reece percebe que forças obscuras dentro do próprio governo estão agindo contra ele, colocando em risco não apenas sua vida, mas também a segurança de quem ele ama. Determinado a descobrir a verdade e movido pela vingança, ele cria uma lista para eliminar cada um dos envolvidos na conspiração que destruiu sua vida. Confira o trailer (em inglês):

O primeiro ponto a se analisar é como o roteiro adaptado por David DiGilio é eficiente ao criar tensão e gerar empatia imediata - embora nem sempre fuja completamente dos clichês típicos de histórias sobre soldados traídos ou conspirações governamentais. Entretanto, mesmo nos momentos em que a trama se torna mais previsível, a série compensa com uma narrativa sólida, cheia de ritmo e com um elenco coadjuvante bem escolhido, destacando-se especialmente Constance Wu e Taylor Kitsch, que acrescentam camadas importantes à trama com atuações convincentes e personagens que trazem à superfície as complexidades morais e éticas de uma guerra moderna. Chris Pratt, nesse sentido, também entrega uma performance madura e mais contida do que estamos acostumados a ver em seus papéis mais populares. Ele deixa para trás a leveza carismática de "Guardiões da Galáxia" e abraça um protagonista sombrio e angustiado, com uma intensidade que funciona muito bem para a história. Pratt demonstra habilidade em carregar não só o aspecto físico das cenas de ação (extremamente bem coreografadas e visualmente muito convincentes) como também os dilemas psicológicos do personagem, assombrado por suas perdas e pelo trauma físico da guerra.

"A Lista Terminal" também chama atenção pelo uso inteligente da violência. Ao invés de banalizar a brutalidade, a série a apresenta com uma abordagem que sempre remete às consequências psicológicas e éticas dos personagens. Aqui, a violência não é gratuita: é parte essencial da jornada pessoal de Reece em busca de justiça (ou vingança), e esse dilema é constantemente colocado à prova, o que garante que a narrativa nunca perca o peso emocional que se propõe a carregar desde o início. A direção dos episódios, com o conceito estabelecido pelo Antoine Fuqua, imprime uma identidade realmente cinematográfica para a produção, garantindo cenas de ação bastante realistas, cruas e impactantes, especialmente nas sequências de combate corpo a corpo e nas operações táticas - é nesse contexto que vale você reparar no cuidado com o desenho de som, detalhista e preciso, ele proporciona uma experiência de imersão impressionante durante os momentos mais tensos dos episódios.

Parte da audiência poderá sentir que a narrativa perde um pouco o ritmo no meio da temporada, quando a trama se concentra demais em subtramas políticas que não têm o mesmo impacto emocional que a jornada pessoal do protagonista - é verdade. Felizmente, posso te garantir, os episódios finais recuperam rapidamente essa intensidade e conduzem a série para um encerramento bastante satisfatório e eficaz - ao ponto de pedirmos novas temporadas (já confirmadas). Ao final, "A Lista Terminal", pode ter certeza, é uma grata surpresa, principalmente para quem (como eu) aprecia thrillers militares bem produzidos e que exploram não apenas as dinâmicas das cenas de ação, mas também as consequências pessoais das escolhas feitas no caos de uma guerra. Se a série não reinventa o gênero, ela certamente sabe usar os melhores elementos de outros sucesso para oferecer um produto final inteligente e muito envolvente. Baita entretenimento!

Vale demais o seu play!

PS: E vem aí "The Terminal List: Dark Wolf", um prequel que vai contar a história de Ben Edwards (Taylor Kitsch).

Assista Agora

Desculpe o trocadilho, mas "A Lista Terminal" é um tiro certeiro! A série que mistura o drama com ação, criada por David DiGilio (de "Resgate Abaixo de Zero"), é o equilíbrio perfeito entre dois outros sucessos da Prime Vídeo: "Jack Ryan" e "Reacher". Baseada no best-seller de Jack Carr, "A Lista Terminal" aposta em uma fórmula clássica, mas com elementos narrativos que a tornam atraente tanto para fãs do gênero quanto para quem busca algo mais complexo do que um simples thriller militar - e aqui as referências de "Homeland" são descaradas. Aliás, se você se empolgou só com as referências que citei, pode dar o play tranquilamente porque, de fato, você vai encontrar uma temporada de 8 episódios recheada de ação, conspirações militares e dramas pessoais, mantendo sempre um equilíbrio sólido entre cenas eletrizantes e o desenvolvimento emocional de um protagonista bastante complexo.

A trama basicamente acompanha James Reece (Chris Pratt), um comandante da Marinha Americana que, após uma emboscada devastadora contra seu pelotão durante uma missão secreta no exterior, retorna para casa com dúvidas perturbadoras sobre o que realmente aconteceu. À medida que novas evidências surgem, Reece percebe que forças obscuras dentro do próprio governo estão agindo contra ele, colocando em risco não apenas sua vida, mas também a segurança de quem ele ama. Determinado a descobrir a verdade e movido pela vingança, ele cria uma lista para eliminar cada um dos envolvidos na conspiração que destruiu sua vida. Confira o trailer (em inglês):

O primeiro ponto a se analisar é como o roteiro adaptado por David DiGilio é eficiente ao criar tensão e gerar empatia imediata - embora nem sempre fuja completamente dos clichês típicos de histórias sobre soldados traídos ou conspirações governamentais. Entretanto, mesmo nos momentos em que a trama se torna mais previsível, a série compensa com uma narrativa sólida, cheia de ritmo e com um elenco coadjuvante bem escolhido, destacando-se especialmente Constance Wu e Taylor Kitsch, que acrescentam camadas importantes à trama com atuações convincentes e personagens que trazem à superfície as complexidades morais e éticas de uma guerra moderna. Chris Pratt, nesse sentido, também entrega uma performance madura e mais contida do que estamos acostumados a ver em seus papéis mais populares. Ele deixa para trás a leveza carismática de "Guardiões da Galáxia" e abraça um protagonista sombrio e angustiado, com uma intensidade que funciona muito bem para a história. Pratt demonstra habilidade em carregar não só o aspecto físico das cenas de ação (extremamente bem coreografadas e visualmente muito convincentes) como também os dilemas psicológicos do personagem, assombrado por suas perdas e pelo trauma físico da guerra.

"A Lista Terminal" também chama atenção pelo uso inteligente da violência. Ao invés de banalizar a brutalidade, a série a apresenta com uma abordagem que sempre remete às consequências psicológicas e éticas dos personagens. Aqui, a violência não é gratuita: é parte essencial da jornada pessoal de Reece em busca de justiça (ou vingança), e esse dilema é constantemente colocado à prova, o que garante que a narrativa nunca perca o peso emocional que se propõe a carregar desde o início. A direção dos episódios, com o conceito estabelecido pelo Antoine Fuqua, imprime uma identidade realmente cinematográfica para a produção, garantindo cenas de ação bastante realistas, cruas e impactantes, especialmente nas sequências de combate corpo a corpo e nas operações táticas - é nesse contexto que vale você reparar no cuidado com o desenho de som, detalhista e preciso, ele proporciona uma experiência de imersão impressionante durante os momentos mais tensos dos episódios.

Parte da audiência poderá sentir que a narrativa perde um pouco o ritmo no meio da temporada, quando a trama se concentra demais em subtramas políticas que não têm o mesmo impacto emocional que a jornada pessoal do protagonista - é verdade. Felizmente, posso te garantir, os episódios finais recuperam rapidamente essa intensidade e conduzem a série para um encerramento bastante satisfatório e eficaz - ao ponto de pedirmos novas temporadas (já confirmadas). Ao final, "A Lista Terminal", pode ter certeza, é uma grata surpresa, principalmente para quem (como eu) aprecia thrillers militares bem produzidos e que exploram não apenas as dinâmicas das cenas de ação, mas também as consequências pessoais das escolhas feitas no caos de uma guerra. Se a série não reinventa o gênero, ela certamente sabe usar os melhores elementos de outros sucesso para oferecer um produto final inteligente e muito envolvente. Baita entretenimento!

Vale demais o seu play!

PS: E vem aí "The Terminal List: Dark Wolf", um prequel que vai contar a história de Ben Edwards (Taylor Kitsch).

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