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Mayor of Kingstown

Diretor
Stephen Kay, Guy Ferland
Elenco
Jeremy Renner, Kyle Chandler, Dianne Wiest
Ano
2021
País
EUA

Drama ml-investigação ml-violencia ml-vince-gilligan ml-drogas ml-trafico ml-lcp Paramount

Mayor of Kingstown

"Mayor of Kingstown" é excelente e te falo: ela tem uma vibe meio "Ozark" que é muito envolvente! Criada pelo novato Hugh Dillon e pelo "Rock Star" Taylor Sheridan (de "Yellowstone" e "Tulsa King"), "Mayor of Kingstown" é um drama criminal que mergulha profundamente nas entranhas do sistema penitenciário dos Estados Unidos pelo viés de quem está do lado de fora, mas (in)diretamente envolvido com o sistema. Lançada em 2021 pela Paramount+, a série explora temas como poder, corrupção e traição com o enfoque de quem luta pela sobrevivência em uma cidade onde as prisões são o principal ativo financeiro da região. Com uma narrativa realmente sombria e intensa, performances que vão chamar sua atenção e uma direção muito competente, "Mayor of Kingstown" se destaca como um dos melhores entretenimentos do gênero nos últimos tempos. Com uma mistura equilibrada de "Oz" com "The Wire", aqui temos uma visão igualmente implacável e perturbadora da realidade carcerária que vai fazer valer seu play!

A trama acompanha a família McLusky, que há gerações controla a cidade de Kingstown, no Michigan. Liderada por Mike McLusky (Jeremy Renner), a família atua como intermediária entre os presos, as autoridades e as várias facções que operam dentro e fora das prisões. Mike, que assume o papel de "prefeito" informal da cidade após a morte de seu irmão Mitch (Kyle Chandler), tenta manter uma frágil paz em um ambiente onde a violência e a corrupção são onipresentes. Confira o trailer:

Taylor Sheridan e Hugh Dillon (que também estrela na série como Ian), trazem uma abordagem crua e realista à narrativa que faz muita diferença na nossa experiência como audiência. Com um roteiro denso e cheio de camadas interessantes, a série é muito feliz ao explorar as complexas relações de poder e a moralidade, digamos, ambígua dos personagens construindo um entretenimento de altíssima qualidade - mesmo que algumas situações soem absurdas, o contexto mais realista é muito provocador. O time de roteiristas foi capaz de criar uma dinâmica bastante afiada, com diálogos potentes e um enredo que nos mantém engajados através de reviravoltas inesperadas e momentos de alta tensão. Mesmo que inicialmente demore para entendermos a conexão entre histórias e personagens, a série ainda assim se destaca por trazer para os holofotes temas como a injustiça social e a brutalidade policial, além de discutir a natureza cíclica da violência, oferecendo uma crítica incisiva do sistema penitenciário americano.

A direção de um time talentoso de profissionais com passagens por obras relevantes para o gênero como a já citada "The Wire", além de "O Justiceiro", "Mare of Easttown" e "SWAT", é meticulosa, capaz de capturar a brutalidade e a desesperança do sistema prisional com a atmosfera realmente depressiva e caótica das ruas. A série tem uma identidade visual forte, com uma paleta de cores desbotada e uma iluminação que enfatiza a opressão e a deterioração da cidade, criando uma sensação constante de angústia e perigo iminente. Jeremy Renner também entrega uma performance impressionante para compor essa pintura - ele tem uma intensidade e um carisma que sustentam a narrativa. Seu personagem é complexo, um homem endurecido pelas circunstâncias que, apesar de suas ações moralmente questionáveis, luta por um senso de ordem e justiça em um ambiente caótico. Kyle Chandler, embora sua presença na série seja breve, deixa uma marca indelével como Mitch, o irmão mais velho e ex-líder da família. O elenco de apoio, incluindo Dianne Wiest como a matriarca Mariam McLusky e Hugh Dillon como Ian, contribui significativamente para a riqueza da narrativa, oferecendo atuações que são ao mesmo tempo cheia de nuances e impactantes.

"Mayor of Kingstown" segue a abordagem conceitual mais sombria e muitas vezes excessivamente brutal, que para muitos pode soar deprimente ou difícil de assistir, de "Ozark". Além disso, a complexidade da trama e a densidade dos personagens podem ser um desafio para aqueles que preferem narrativas mais diretas e simples, no entanto, para quem está disposto a enfrentar a jornada dos McLusky proposta por Taylor Sheridan e Hugh Dillon, eu garanto: você não vai se arrepender e muito menos conseguir parar de assistir a série! 

Vale muito o seu play!

Assista Agora

"Mayor of Kingstown" é excelente e te falo: ela tem uma vibe meio "Ozark" que é muito envolvente! Criada pelo novato Hugh Dillon e pelo "Rock Star" Taylor Sheridan (de "Yellowstone" e "Tulsa King"), "Mayor of Kingstown" é um drama criminal que mergulha profundamente nas entranhas do sistema penitenciário dos Estados Unidos pelo viés de quem está do lado de fora, mas (in)diretamente envolvido com o sistema. Lançada em 2021 pela Paramount+, a série explora temas como poder, corrupção e traição com o enfoque de quem luta pela sobrevivência em uma cidade onde as prisões são o principal ativo financeiro da região. Com uma narrativa realmente sombria e intensa, performances que vão chamar sua atenção e uma direção muito competente, "Mayor of Kingstown" se destaca como um dos melhores entretenimentos do gênero nos últimos tempos. Com uma mistura equilibrada de "Oz" com "The Wire", aqui temos uma visão igualmente implacável e perturbadora da realidade carcerária que vai fazer valer seu play!

A trama acompanha a família McLusky, que há gerações controla a cidade de Kingstown, no Michigan. Liderada por Mike McLusky (Jeremy Renner), a família atua como intermediária entre os presos, as autoridades e as várias facções que operam dentro e fora das prisões. Mike, que assume o papel de "prefeito" informal da cidade após a morte de seu irmão Mitch (Kyle Chandler), tenta manter uma frágil paz em um ambiente onde a violência e a corrupção são onipresentes. Confira o trailer:

Taylor Sheridan e Hugh Dillon (que também estrela na série como Ian), trazem uma abordagem crua e realista à narrativa que faz muita diferença na nossa experiência como audiência. Com um roteiro denso e cheio de camadas interessantes, a série é muito feliz ao explorar as complexas relações de poder e a moralidade, digamos, ambígua dos personagens construindo um entretenimento de altíssima qualidade - mesmo que algumas situações soem absurdas, o contexto mais realista é muito provocador. O time de roteiristas foi capaz de criar uma dinâmica bastante afiada, com diálogos potentes e um enredo que nos mantém engajados através de reviravoltas inesperadas e momentos de alta tensão. Mesmo que inicialmente demore para entendermos a conexão entre histórias e personagens, a série ainda assim se destaca por trazer para os holofotes temas como a injustiça social e a brutalidade policial, além de discutir a natureza cíclica da violência, oferecendo uma crítica incisiva do sistema penitenciário americano.

A direção de um time talentoso de profissionais com passagens por obras relevantes para o gênero como a já citada "The Wire", além de "O Justiceiro", "Mare of Easttown" e "SWAT", é meticulosa, capaz de capturar a brutalidade e a desesperança do sistema prisional com a atmosfera realmente depressiva e caótica das ruas. A série tem uma identidade visual forte, com uma paleta de cores desbotada e uma iluminação que enfatiza a opressão e a deterioração da cidade, criando uma sensação constante de angústia e perigo iminente. Jeremy Renner também entrega uma performance impressionante para compor essa pintura - ele tem uma intensidade e um carisma que sustentam a narrativa. Seu personagem é complexo, um homem endurecido pelas circunstâncias que, apesar de suas ações moralmente questionáveis, luta por um senso de ordem e justiça em um ambiente caótico. Kyle Chandler, embora sua presença na série seja breve, deixa uma marca indelével como Mitch, o irmão mais velho e ex-líder da família. O elenco de apoio, incluindo Dianne Wiest como a matriarca Mariam McLusky e Hugh Dillon como Ian, contribui significativamente para a riqueza da narrativa, oferecendo atuações que são ao mesmo tempo cheia de nuances e impactantes.

"Mayor of Kingstown" segue a abordagem conceitual mais sombria e muitas vezes excessivamente brutal, que para muitos pode soar deprimente ou difícil de assistir, de "Ozark". Além disso, a complexidade da trama e a densidade dos personagens podem ser um desafio para aqueles que preferem narrativas mais diretas e simples, no entanto, para quem está disposto a enfrentar a jornada dos McLusky proposta por Taylor Sheridan e Hugh Dillon, eu garanto: você não vai se arrepender e muito menos conseguir parar de assistir a série! 

Vale muito o seu play!

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