indika.tv - Batman e o Longo dia das Bruxas - parte 2
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Batman e o Longo dia das Bruxas - parte 2

Diretor
Chris Palmer
Elenco
Jensen Ackles, Naya Rivera, Josh Duhamel
Ano
2021
País
EUA

animação Max ml-psicologico ml-violencia ml-heroi ml-dc ml-vu

Batman e o Longo dia das Bruxas - parte 2

A parte 2 do "Batman e o Longo dia das Bruxas" é ainda melhor, mais dinâmica, que a "parte 1", embora o roteiro vacile um pouquinho mais na transição que Gotham está vivendo devido a chegada de um vigilante noturno e justiceiro implacável como "Batman" - e mais uma vez: essa animação insere várias informações que serão relevantes, inclusive, no novo filme de Matt Reeves, "The Batman".

Na parte final de "Batman e o Longo dia das Bruxas", o assassino conhecido como Feriado (sim, o nome em inglês é muito mais charmoso) continua à solta e Batman, mesmo sofrendo com uma crise de identidade após os eventos da primeira parte, precisa ajudar Harvey Dent e o Comissário Gordon que tentam de todas as formas acabar de uma vez por todas com a onda de mortes causadas pelo serial killer, porém uma nova leva (agora) de super-vilões vem surgindo em Gotham e o Homem-Morcego precisa lidar com o peso da sua existência e o reflexo das suas ações no mundo do crime. Confira o trailer:

Obviamente que a premissa segue as consequências da primeira parte da animação, com a mesma atmosfera noir de uma Gotham, que mesmo atemporal, tem um ar “anos 30”, porém a mudança na jornada do herói parece mais claro e o que foi apenas sugerido com a presença do Coringa antes, agora ganha força e os vilões normais, mafiosos e corruptos, passam a ter a ajuda de personagens com poderes e naturalmente mais insanos - aliás, aqui pode estar uma vacilada do roteiro, pois ele não estabelece exatamente o ponto de virada e nem justifica algumas aproximações que vemos na animação, digamos que fica "subentendido": a relação de Bruce Wayne e Hera Venenosa (Katee Sackhoff), é um exemplo.

Por outro lado, essa continuação tem mais ação, não se preocupando tanto em mergulhar nas dores ou nas aflições dos personagens - nesse sentido, o ponto alto é a conclusão do arco de Harvey Dent que finalmente se transforma em Duas Caras. Dent tem suas motivações claras, mas ainda assim alguns pontos soaram nebulosos para mim: a razão pela qual a psique assassinada começa a domina-lo (qual foi o gatilho para isso acontecer?) e a sua aliança (improvável) com Solomon Grundy (Fred Tatasciore) são mais dois "vacilos" do roteiro. Claro que  que eu sei que os vilões aparecem de maneira substancialmente semelhante na HQ, mas a fidelidade com a história original que funcionou muito bem na parte 1, quando o número de personagens era infinitamente menor, aqui me pareceu um pouco atropelado demais.

Veja, não que os vilões clássicos não devessem aparecer, mas é que eles simplesmente caem de paraquedas, sem nenhum pretexto aparente - tanto a já comentada Hera Venenosa, como o Espantalho (Robin Atkin Downes), o Chapeleiro Maluco (John DiMaggio) e, principalmente, o Pinguim (David Dastmalchian), poderiam ser melhor apresentados. E aqui cabe um comentário, no filme "The Batman" essa transição parece melhor desenvolvida, então se você usar as duas histórias, se posicionando na linha temporal de Gotham, é possível que sua experiência seja mais completa - a própria cena de Falcone sendo salvo por Thomas Wayne e de Bruce discutindo sobre o caráter do seu pai com Alfred, que funcionam muito bem no filme, na animação parecem até ser uma uma expansão da narrativa.

As duas partes de "Batman e o Longo dia das Bruxas" são extremamente satisfatórias, mas como adaptação acabou ficando muito presa ao material original e essas gaps apareceram na hora que a história pediu mais ação. Um pouco mais de ousadia e de tempo de tela poderiam transformar essa jornada em algo épico - uma minissérie de de 4 ou 6 episódios para estabelecer algumas relações funcionaria perfeitamente, mas também não podemos esquecer que agora temos o cinema e o HBO Max para cumprir com esse papel - o jogo não está perdido, ele está só começando. "Star Wars" que o diga! 

Vale seu play!

Assista Agora

A parte 2 do "Batman e o Longo dia das Bruxas" é ainda melhor, mais dinâmica, que a "parte 1", embora o roteiro vacile um pouquinho mais na transição que Gotham está vivendo devido a chegada de um vigilante noturno e justiceiro implacável como "Batman" - e mais uma vez: essa animação insere várias informações que serão relevantes, inclusive, no novo filme de Matt Reeves, "The Batman".

Na parte final de "Batman e o Longo dia das Bruxas", o assassino conhecido como Feriado (sim, o nome em inglês é muito mais charmoso) continua à solta e Batman, mesmo sofrendo com uma crise de identidade após os eventos da primeira parte, precisa ajudar Harvey Dent e o Comissário Gordon que tentam de todas as formas acabar de uma vez por todas com a onda de mortes causadas pelo serial killer, porém uma nova leva (agora) de super-vilões vem surgindo em Gotham e o Homem-Morcego precisa lidar com o peso da sua existência e o reflexo das suas ações no mundo do crime. Confira o trailer:

Obviamente que a premissa segue as consequências da primeira parte da animação, com a mesma atmosfera noir de uma Gotham, que mesmo atemporal, tem um ar “anos 30”, porém a mudança na jornada do herói parece mais claro e o que foi apenas sugerido com a presença do Coringa antes, agora ganha força e os vilões normais, mafiosos e corruptos, passam a ter a ajuda de personagens com poderes e naturalmente mais insanos - aliás, aqui pode estar uma vacilada do roteiro, pois ele não estabelece exatamente o ponto de virada e nem justifica algumas aproximações que vemos na animação, digamos que fica "subentendido": a relação de Bruce Wayne e Hera Venenosa (Katee Sackhoff), é um exemplo.

Por outro lado, essa continuação tem mais ação, não se preocupando tanto em mergulhar nas dores ou nas aflições dos personagens - nesse sentido, o ponto alto é a conclusão do arco de Harvey Dent que finalmente se transforma em Duas Caras. Dent tem suas motivações claras, mas ainda assim alguns pontos soaram nebulosos para mim: a razão pela qual a psique assassinada começa a domina-lo (qual foi o gatilho para isso acontecer?) e a sua aliança (improvável) com Solomon Grundy (Fred Tatasciore) são mais dois "vacilos" do roteiro. Claro que  que eu sei que os vilões aparecem de maneira substancialmente semelhante na HQ, mas a fidelidade com a história original que funcionou muito bem na parte 1, quando o número de personagens era infinitamente menor, aqui me pareceu um pouco atropelado demais.

Veja, não que os vilões clássicos não devessem aparecer, mas é que eles simplesmente caem de paraquedas, sem nenhum pretexto aparente - tanto a já comentada Hera Venenosa, como o Espantalho (Robin Atkin Downes), o Chapeleiro Maluco (John DiMaggio) e, principalmente, o Pinguim (David Dastmalchian), poderiam ser melhor apresentados. E aqui cabe um comentário, no filme "The Batman" essa transição parece melhor desenvolvida, então se você usar as duas histórias, se posicionando na linha temporal de Gotham, é possível que sua experiência seja mais completa - a própria cena de Falcone sendo salvo por Thomas Wayne e de Bruce discutindo sobre o caráter do seu pai com Alfred, que funcionam muito bem no filme, na animação parecem até ser uma uma expansão da narrativa.

As duas partes de "Batman e o Longo dia das Bruxas" são extremamente satisfatórias, mas como adaptação acabou ficando muito presa ao material original e essas gaps apareceram na hora que a história pediu mais ação. Um pouco mais de ousadia e de tempo de tela poderiam transformar essa jornada em algo épico - uma minissérie de de 4 ou 6 episódios para estabelecer algumas relações funcionaria perfeitamente, mas também não podemos esquecer que agora temos o cinema e o HBO Max para cumprir com esse papel - o jogo não está perdido, ele está só começando. "Star Wars" que o diga! 

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