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Liga da Justiça - Snyder Cut

Diretor
Zack Snyder
Elenco
Henry Cavill, Ben Affleck, Gal Gadot
Ano
2021
País
EUA

Ação Max ml-heroi ml-dc ml-lcp ml-vu

Liga da Justiça - Snyder Cut

Antes de mais nada é preciso parabenizar o trabalho do Zack Snyder, ele provou para os executivos da Warner que estava certo e que a coerência do Universo que ele estava construindo tinha uma identidade que o diretor da outra versão de "Liga da Justiça", Joss Whedon, simplesmente jogou no lixo. E esse, digamos, não foi um caso isolado, já que a mesma Warner também cuspiu no trabalho do Nolan na trilogia do "Cavaleiro das Trevas" mesmo o diretor deixando tudo certinho para uma expansão inteligente. Mas não vamos falar das péssimas decisões corporativas de executivos que não sabem a diferença entre uma lente 35mm e uma 85mm - e se você também não sabe, está tudo certo, mas que esse exemplo seja uma forma de entender o quanto é solitário o trabalho de um diretor mesmo cercado de tantos profissionais competentes e como é importante deixar ele expor sua visão até o final - para, aí sim, criticar!

Esquece o filme de 2017, o "Snyder Cut" é outra coisa! mesmo contendo muitas cenas da versão anterior, a construção da narrativa é completamente diferente - e aqui ele aproveitou muito bem a liberdade do streaming em disponibilizar 4 horas para contar uma história. Visualmente, o filme tem uma elegância que o filme de Whedon não teve. Os detalhes da finalização, a correção da cor, da pós-produção, composição de CG e efeitos, tudo ficou muito, mas muito, bom - como comentei acima: é um filme com a identidade (acrescento) e com a alma da DC. Goste ou não de "Homem de Aço" e "Batman X Superman", o novo "Liga da Justiça" conversa muito bem com os outros filmes. A única coisa que me incomodou foi a escolha do 4:3 (aquele aspecto quadrado), mesmo com a desculpa de projeção em IMAX. Não faz sentido e vou explicar com uma analogia: imagina você comprar uma Ferrari e só trocar as marchas até a terceira - é isso que é colocar um filme 4:3 no IMAX, sim vai ficar enorme, impositivo, mas vai perder amplitude lateral que pedem as cenas de ação para que se tornem grandiosas, épicas!

Depois de restaurar sua fé na humanidade e inspirado pelo ato altruísta do Superman (Henry Cavill), Bruce Wayne (Ben Affleck) convoca Diana Prince (Gal Gadot) para combater um inimigo ainda maior, recém-despertado. Juntos, Batman e Mulher-Maravilha buscam e recrutam um time de meta-humanos para combater o Lobo da Estepe e seu Mestre Darkseid. Mesmo com a formação da Liga de heróis sem precedentes – Batman, Mulher-Maravilha, Aquaman (Jason Momoa), Ciborgue (Ray Fisher), e Flash (Ezra Miller), talvez ainda não seja o suficiente para salvar o planeta de um catastrófico ataque que pode mudar a história da humanidade para sempre. Confira o trailer:

O Thiago Siqueira definiu muito bem o trabalho do Diretor no seu texto para o Cinema com Rapadura, então peço licença para reproduzir aqui: "O Zack Snyder tem uma visão muito própria dos heróis da DC. Enquanto a Marvel Studios retrata seus heróis – mesmo os mais extravagantes – de um ponto de vista extremamente humano, o cineasta enxerga a Liga da Justiça como deuses modernos, extraindo influências das mais diversas fontes, indo desde a mitologia greco-romana, passando pelas lendas arturianas, pelo legendarium de Tolkien e pelo cristianismo, sempre com um grau quase absoluto de solenidade." - Não interessa se a Marvel é um sucesso absoluto, isso é impossível de negar, mas ela tem o seu estilo e a DC precisava estruturar o seu, com identidade, e o "Snyder Cut" recuperou isso.

A forma como as histórias dos personagens secundários: Aquaman, Ciborgue, e Flash, são construídas e depois conectadas, funciona infinitamente melhor e cria um sentido de grupo, além de entendermos mais facilmente as motivações de cada um deles. Mesmo o roteiro dando algumas derrapadas, como na cena "Martha" do reencontro do Superman com a Lois ou na pouca explicação sobre as reais motivações que fizeram Darkseid enviar o Lobo da Estepe para além de recuperar as caixas maternas. Claro que nada disso prejudica a experiência e muitos desses gaps facilmente podem ser ajustados no futuro, mas aí que chega o problema maior: teremos um futuro com esse universo da DC, com essa identidade, com essa unidade narrativa?

O fato é que visão de Zack Snyder é um presente para os fãs desse tipo de filme, especialmente aos amantes da DC (como eu). O filme traz ganhos significativos para a narrativa e para o desenvolvimento de personagens (futuros, inclusive), se tornando uma espécie de versão definitiva e merecida da "Liga da Justiça".

Ufa, agora sim temos um filme de verdade! Imperdível!

Assista Agora

Antes de mais nada é preciso parabenizar o trabalho do Zack Snyder, ele provou para os executivos da Warner que estava certo e que a coerência do Universo que ele estava construindo tinha uma identidade que o diretor da outra versão de "Liga da Justiça", Joss Whedon, simplesmente jogou no lixo. E esse, digamos, não foi um caso isolado, já que a mesma Warner também cuspiu no trabalho do Nolan na trilogia do "Cavaleiro das Trevas" mesmo o diretor deixando tudo certinho para uma expansão inteligente. Mas não vamos falar das péssimas decisões corporativas de executivos que não sabem a diferença entre uma lente 35mm e uma 85mm - e se você também não sabe, está tudo certo, mas que esse exemplo seja uma forma de entender o quanto é solitário o trabalho de um diretor mesmo cercado de tantos profissionais competentes e como é importante deixar ele expor sua visão até o final - para, aí sim, criticar!

Esquece o filme de 2017, o "Snyder Cut" é outra coisa! mesmo contendo muitas cenas da versão anterior, a construção da narrativa é completamente diferente - e aqui ele aproveitou muito bem a liberdade do streaming em disponibilizar 4 horas para contar uma história. Visualmente, o filme tem uma elegância que o filme de Whedon não teve. Os detalhes da finalização, a correção da cor, da pós-produção, composição de CG e efeitos, tudo ficou muito, mas muito, bom - como comentei acima: é um filme com a identidade (acrescento) e com a alma da DC. Goste ou não de "Homem de Aço" e "Batman X Superman", o novo "Liga da Justiça" conversa muito bem com os outros filmes. A única coisa que me incomodou foi a escolha do 4:3 (aquele aspecto quadrado), mesmo com a desculpa de projeção em IMAX. Não faz sentido e vou explicar com uma analogia: imagina você comprar uma Ferrari e só trocar as marchas até a terceira - é isso que é colocar um filme 4:3 no IMAX, sim vai ficar enorme, impositivo, mas vai perder amplitude lateral que pedem as cenas de ação para que se tornem grandiosas, épicas!

Depois de restaurar sua fé na humanidade e inspirado pelo ato altruísta do Superman (Henry Cavill), Bruce Wayne (Ben Affleck) convoca Diana Prince (Gal Gadot) para combater um inimigo ainda maior, recém-despertado. Juntos, Batman e Mulher-Maravilha buscam e recrutam um time de meta-humanos para combater o Lobo da Estepe e seu Mestre Darkseid. Mesmo com a formação da Liga de heróis sem precedentes – Batman, Mulher-Maravilha, Aquaman (Jason Momoa), Ciborgue (Ray Fisher), e Flash (Ezra Miller), talvez ainda não seja o suficiente para salvar o planeta de um catastrófico ataque que pode mudar a história da humanidade para sempre. Confira o trailer:

O Thiago Siqueira definiu muito bem o trabalho do Diretor no seu texto para o Cinema com Rapadura, então peço licença para reproduzir aqui: "O Zack Snyder tem uma visão muito própria dos heróis da DC. Enquanto a Marvel Studios retrata seus heróis – mesmo os mais extravagantes – de um ponto de vista extremamente humano, o cineasta enxerga a Liga da Justiça como deuses modernos, extraindo influências das mais diversas fontes, indo desde a mitologia greco-romana, passando pelas lendas arturianas, pelo legendarium de Tolkien e pelo cristianismo, sempre com um grau quase absoluto de solenidade." - Não interessa se a Marvel é um sucesso absoluto, isso é impossível de negar, mas ela tem o seu estilo e a DC precisava estruturar o seu, com identidade, e o "Snyder Cut" recuperou isso.

A forma como as histórias dos personagens secundários: Aquaman, Ciborgue, e Flash, são construídas e depois conectadas, funciona infinitamente melhor e cria um sentido de grupo, além de entendermos mais facilmente as motivações de cada um deles. Mesmo o roteiro dando algumas derrapadas, como na cena "Martha" do reencontro do Superman com a Lois ou na pouca explicação sobre as reais motivações que fizeram Darkseid enviar o Lobo da Estepe para além de recuperar as caixas maternas. Claro que nada disso prejudica a experiência e muitos desses gaps facilmente podem ser ajustados no futuro, mas aí que chega o problema maior: teremos um futuro com esse universo da DC, com essa identidade, com essa unidade narrativa?

O fato é que visão de Zack Snyder é um presente para os fãs desse tipo de filme, especialmente aos amantes da DC (como eu). O filme traz ganhos significativos para a narrativa e para o desenvolvimento de personagens (futuros, inclusive), se tornando uma espécie de versão definitiva e merecida da "Liga da Justiça".

Ufa, agora sim temos um filme de verdade! Imperdível!

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