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GDLK

Elenco
Charles Martinet, Rebecca Ann Heineman, Nolan Bushnell
Ano
2020
País
EUA

netflix Documentário ml-real ml-empreendedorismo ml-tecnologia ml-games ml-ff

GDLK

Se em "Console Wars", citamos na análise que o filme funcionava "quase" como um estudo de caso (Nintendo X Sega) de uma boa pós-graduação, então posso dizer tranquilamente que "GDLK" é um overview bastante interessante de como o mercado de games foi se transformando, pelo ponto de vista de vários personagens que atuaram ativamente nesse processo. Diferente do documentário da HBO, essa série de seis episódios da Netflix não se preocupa tanto com decisões corporativas, de marketing ou de gestão, mas sim com o fator humano e como o setor foi inovando, respeitando uma cronologia temporal bem pontuada, com ótimas histórias e muitas curiosidades, como essa, por exemplo:

"GDLK" é uma série documental que não se obriga a fazer um mergulho profundo nos temas mais marcantes de uma revolução mercadológica, mas sim em discutir a era dourada dos videogames, em uma época onde surgiram clássicos como Pac-Man ou Doom. Focando no talento (e muita força de vontade), esses pioneiros da computação e artistas visionários de todo o mundo deram vida aos icônicos jogos: Space Invaders, Final Fantasy, Street Fighter II, Mortal Kombat, Sonic the Hedgehog, John Madden Football e muitos outros. Sem regras ou orientações, jogadores e desenvolvedores descobriram novas formas de se entreter e, claro, ganhar muito dinheiro, destruir rivais e conquistar milhões de fãs e é assim, ponto a ponto, que "High Score" (título original) conta a história das mentes por trás dos pixels e de como essas invenções construíram uma indústria multibilionária — quase por acidente.

Não por acaso, "GDLK" é narrada por Charles Martinet – a famosa voz do Mário. A série dedica cada episódio a um gênero, tema ou período da história dos games, focando na experiência dos desenvolvedores e game designers na busca por executarem suas ideias. A partir dessa escolha narrativa, descobrimos como o jogos de esportes foram se transformando ou até como os Adventures surgiram. Também entendemos a força do marketing na criação de uma legião de fãs e como os e-sports se tornaram uma ferramenta de vendas de jogos e consoles.

Com entrevistas bem humoradas, a série nos cativa logo de cara - já que cada personagem dá seu depoimento muito mais com o coração do que com a razão! Com um roteiro muito inteligente e que amarrara várias histórias em um mesmo episódio, o trabalho da edição da série só imprime o ritmo que foi planejado, intercalando verdadeiros testemunhais, com imagens de arquivo e ótimas sequências de animação 8 bits. 

Como "Console Wars", o fator nostálgico trás um poder emocional muito bacana para a experiência de assistir a série. Se você tem mais de 40 anos, certamente viveu essa evolução de um ponto de vista diferente, mais inocente, cheio de fantasia e desejo de experimentar essas novidades, e isso é muito interessante, pois não será difícil se colocar (ou lembrar de situações) em cada uma das fases que o documentário retrata - é quase como se nos víssemos ali, fazendo parte daquela história! É claro que "GDLK" vai impactar mais quem gosta de video-game ou quem viveu os anos 80 e 90, mas de qualquer forma a recomendação é válida, pois a série merece ser vista pelo seu recorte histórico e por provocar uma reflexão importante: muito do que assistimos (e encontramos) hoje em dia, nada mais são, do que a confirmação de várias teses levantadas lá atrás, que se confirmaram e provaram ser o caminho natural do entretenimento em vários níveis - mais ou menos como a "guerra do streaming" apresenta na atualidade!

O bacana é que ainda existe muito mais histórias para se contar e a expectativa é que tenhamos uma segunda temporada em breve. Vamos aguardar! Por enquanto te garanto: "GDLK" vale muito o seu play!

Assista Agora

Se em "Console Wars", citamos na análise que o filme funcionava "quase" como um estudo de caso (Nintendo X Sega) de uma boa pós-graduação, então posso dizer tranquilamente que "GDLK" é um overview bastante interessante de como o mercado de games foi se transformando, pelo ponto de vista de vários personagens que atuaram ativamente nesse processo. Diferente do documentário da HBO, essa série de seis episódios da Netflix não se preocupa tanto com decisões corporativas, de marketing ou de gestão, mas sim com o fator humano e como o setor foi inovando, respeitando uma cronologia temporal bem pontuada, com ótimas histórias e muitas curiosidades, como essa, por exemplo:

"GDLK" é uma série documental que não se obriga a fazer um mergulho profundo nos temas mais marcantes de uma revolução mercadológica, mas sim em discutir a era dourada dos videogames, em uma época onde surgiram clássicos como Pac-Man ou Doom. Focando no talento (e muita força de vontade), esses pioneiros da computação e artistas visionários de todo o mundo deram vida aos icônicos jogos: Space Invaders, Final Fantasy, Street Fighter II, Mortal Kombat, Sonic the Hedgehog, John Madden Football e muitos outros. Sem regras ou orientações, jogadores e desenvolvedores descobriram novas formas de se entreter e, claro, ganhar muito dinheiro, destruir rivais e conquistar milhões de fãs e é assim, ponto a ponto, que "High Score" (título original) conta a história das mentes por trás dos pixels e de como essas invenções construíram uma indústria multibilionária — quase por acidente.

Não por acaso, "GDLK" é narrada por Charles Martinet – a famosa voz do Mário. A série dedica cada episódio a um gênero, tema ou período da história dos games, focando na experiência dos desenvolvedores e game designers na busca por executarem suas ideias. A partir dessa escolha narrativa, descobrimos como o jogos de esportes foram se transformando ou até como os Adventures surgiram. Também entendemos a força do marketing na criação de uma legião de fãs e como os e-sports se tornaram uma ferramenta de vendas de jogos e consoles.

Com entrevistas bem humoradas, a série nos cativa logo de cara - já que cada personagem dá seu depoimento muito mais com o coração do que com a razão! Com um roteiro muito inteligente e que amarrara várias histórias em um mesmo episódio, o trabalho da edição da série só imprime o ritmo que foi planejado, intercalando verdadeiros testemunhais, com imagens de arquivo e ótimas sequências de animação 8 bits. 

Como "Console Wars", o fator nostálgico trás um poder emocional muito bacana para a experiência de assistir a série. Se você tem mais de 40 anos, certamente viveu essa evolução de um ponto de vista diferente, mais inocente, cheio de fantasia e desejo de experimentar essas novidades, e isso é muito interessante, pois não será difícil se colocar (ou lembrar de situações) em cada uma das fases que o documentário retrata - é quase como se nos víssemos ali, fazendo parte daquela história! É claro que "GDLK" vai impactar mais quem gosta de video-game ou quem viveu os anos 80 e 90, mas de qualquer forma a recomendação é válida, pois a série merece ser vista pelo seu recorte histórico e por provocar uma reflexão importante: muito do que assistimos (e encontramos) hoje em dia, nada mais são, do que a confirmação de várias teses levantadas lá atrás, que se confirmaram e provaram ser o caminho natural do entretenimento em vários níveis - mais ou menos como a "guerra do streaming" apresenta na atualidade!

O bacana é que ainda existe muito mais histórias para se contar e a expectativa é que tenhamos uma segunda temporada em breve. Vamos aguardar! Por enquanto te garanto: "GDLK" vale muito o seu play!

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