indika.tv - Paradise
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Paradise

Diretor
Hanelle M. Culpepper
Elenco
Sterling K. Brown, Julianne Nicholson, James Marsden
Ano
2025
País
EUA

Lançamentos Drama ml-psicologico ml-investigação ml-relacoes ml-politico ml-tecnologia ml-bm Disney+ ml-distopico

Paradise

Você vai se surpreender com "Paradise" - e aqui não me refiro de forma figurada, muito pelo contrário, já que a série do Hulu (aqui no Disney+) parece ter como premissa quebrar todas as expectativas de uma maneira tão fluída que dificilmente você se dará conta de "para onde está indo essa maluquice"! Veja, Dan Fogelman, conhecido por sua habilidade em construir reviravoltas narrativas realmente marcantes, retorna em "Paradise" depois de explorar com muita competência os dramas emocionais em "This Is Us" e "Pitch". Seu novo projeto, mais ambicioso, é um mergulho em uma atmosfera delicada, já que mistura intriga, conspiração e política, em um cenário bastante inesperado. O resultado é uma narrativa envolvente, que se distancia do sentimentalismo característico de suas obras anteriores e aposta em um suspense mais intenso, ágil e envolvente que vai te provocar a cada episódio. O fato é que "Paradise" chega como uma nova abordagem ao drama político com um toque primoroso de ficção científica!

A trama, basicamente, acompanha Xavier Collins (Sterling K. Brown), um agente do Serviço Secreto encarregado de proteger o presidente dos Estados Unidos, Cal Bradford (James Marsden), que governa em meio a uma importante crise mundial. Até que a rotina de Collins é bruscamente interrompida quando um crime coloca em xeque toda a estrutura do governo americano - o que parecia ser apenas mais uma história sobre proteção e lealdade, rapidamente se revela algo muito maior, trazendo à tona segredos, rivalidades e questões que vão muito além do que se podia imaginar. Confira o trailer (ou pare antes e vá direto ao "assista agora" - eu faria isso):

Pois bem, se você assistiu ao trailer, já sabe o que a aconteceu com Cal Bradford, mas esse fato é só a ponta de um iceberg que Fogelman insiste em esconder. Desde os primeiros episódios, "Paradise" se diferencia ao equilibrar um mistério intrigante com uma atmosfera politica de constante tensão ao melhor estilo "House of Cards". A narrativa que intercala o presente com momentos do passado dos personagens, vai revelando aos poucos as circunstâncias que os levaram até ali - e é impressionante como as peças vão se encaixando perfeitamente nessa história. A ambientação e a forma como o universo da série é construído, aliás, contribuem para que esse conceito "homeopático" brilhe, nos convidando para uma intensa imersão ao mesmo tempo em que cria uma sensação absurda de desconforto e incerteza sobre o que realmente está acontecendo. O roteiro de Fogelman utiliza dessas camadas de (pouca) informação para manter um ritmo alucinante, sem abrir mão do desenvolvimento dos personagens que conduzem a trama - e aqui eu já destaco o trabalho de Sterling K. Brown, de James Marsden, de Julianne Nicholson e de Sarah Shahi.

K. Brown entrega um protagonista tão carismático quanto complexo - um homem de caráter que carrega o peso de um trauma pessoal enquanto tenta navegar entre as conspirações que permeiam a sociedade em que vive. James Marsden, por sua vez, interpreta um presidente pop com um misto de charme e arrogância, sendo o tipo de figura política que oscila entre uma liderança inspiradora e a desconfiança de ser a peça fundamental de uma corrupção moral. Julianne Nicholson no papel de Sinatra, uma poderosa bilionária, influente politicamente e muito visionária (cuidado com as comparações irresponsáveis...rs) e Sarah Shahi, a psicoterapeuta Gabriela Torabi, encarregada de manter os ânimos sob controle dentro daquele universo, são as cerejas do bolo de "Paradise".

Um ponto interessante da série é que ao percebermos na narrativa a dualidade entre uma segurança aparente e um perigo iminente, entendemos perfeitamente sua proposta de manter um ar de diversão e imprevisibilidade que sempre oferece uma camada extra de mistério antes mesmo que tenhamos tempo de processar a anterior. Mesmo que "Paradise" gere comparações inevitáveis (que não vou citá-las para não estragar sua experiência), ainda assim, a série consegue manter um frescor ao apostar em ótimas reviravoltas e, claro, em um senso de urgência constante que vai te impedir de sair da frente da tela - como poucas vezes você já vivenciou. Posso apostar!

Vale muito o seu play!

Assista Agora

Você vai se surpreender com "Paradise" - e aqui não me refiro de forma figurada, muito pelo contrário, já que a série do Hulu (aqui no Disney+) parece ter como premissa quebrar todas as expectativas de uma maneira tão fluída que dificilmente você se dará conta de "para onde está indo essa maluquice"! Veja, Dan Fogelman, conhecido por sua habilidade em construir reviravoltas narrativas realmente marcantes, retorna em "Paradise" depois de explorar com muita competência os dramas emocionais em "This Is Us" e "Pitch". Seu novo projeto, mais ambicioso, é um mergulho em uma atmosfera delicada, já que mistura intriga, conspiração e política, em um cenário bastante inesperado. O resultado é uma narrativa envolvente, que se distancia do sentimentalismo característico de suas obras anteriores e aposta em um suspense mais intenso, ágil e envolvente que vai te provocar a cada episódio. O fato é que "Paradise" chega como uma nova abordagem ao drama político com um toque primoroso de ficção científica!

A trama, basicamente, acompanha Xavier Collins (Sterling K. Brown), um agente do Serviço Secreto encarregado de proteger o presidente dos Estados Unidos, Cal Bradford (James Marsden), que governa em meio a uma importante crise mundial. Até que a rotina de Collins é bruscamente interrompida quando um crime coloca em xeque toda a estrutura do governo americano - o que parecia ser apenas mais uma história sobre proteção e lealdade, rapidamente se revela algo muito maior, trazendo à tona segredos, rivalidades e questões que vão muito além do que se podia imaginar. Confira o trailer (ou pare antes e vá direto ao "assista agora" - eu faria isso):

Pois bem, se você assistiu ao trailer, já sabe o que a aconteceu com Cal Bradford, mas esse fato é só a ponta de um iceberg que Fogelman insiste em esconder. Desde os primeiros episódios, "Paradise" se diferencia ao equilibrar um mistério intrigante com uma atmosfera politica de constante tensão ao melhor estilo "House of Cards". A narrativa que intercala o presente com momentos do passado dos personagens, vai revelando aos poucos as circunstâncias que os levaram até ali - e é impressionante como as peças vão se encaixando perfeitamente nessa história. A ambientação e a forma como o universo da série é construído, aliás, contribuem para que esse conceito "homeopático" brilhe, nos convidando para uma intensa imersão ao mesmo tempo em que cria uma sensação absurda de desconforto e incerteza sobre o que realmente está acontecendo. O roteiro de Fogelman utiliza dessas camadas de (pouca) informação para manter um ritmo alucinante, sem abrir mão do desenvolvimento dos personagens que conduzem a trama - e aqui eu já destaco o trabalho de Sterling K. Brown, de James Marsden, de Julianne Nicholson e de Sarah Shahi.

K. Brown entrega um protagonista tão carismático quanto complexo - um homem de caráter que carrega o peso de um trauma pessoal enquanto tenta navegar entre as conspirações que permeiam a sociedade em que vive. James Marsden, por sua vez, interpreta um presidente pop com um misto de charme e arrogância, sendo o tipo de figura política que oscila entre uma liderança inspiradora e a desconfiança de ser a peça fundamental de uma corrupção moral. Julianne Nicholson no papel de Sinatra, uma poderosa bilionária, influente politicamente e muito visionária (cuidado com as comparações irresponsáveis...rs) e Sarah Shahi, a psicoterapeuta Gabriela Torabi, encarregada de manter os ânimos sob controle dentro daquele universo, são as cerejas do bolo de "Paradise".

Um ponto interessante da série é que ao percebermos na narrativa a dualidade entre uma segurança aparente e um perigo iminente, entendemos perfeitamente sua proposta de manter um ar de diversão e imprevisibilidade que sempre oferece uma camada extra de mistério antes mesmo que tenhamos tempo de processar a anterior. Mesmo que "Paradise" gere comparações inevitáveis (que não vou citá-las para não estragar sua experiência), ainda assim, a série consegue manter um frescor ao apostar em ótimas reviravoltas e, claro, em um senso de urgência constante que vai te impedir de sair da frente da tela - como poucas vezes você já vivenciou. Posso apostar!

Vale muito o seu play!

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