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Xógum: A Gloriosa Saga do Japão

Diretor
Frederick E.O. Toye
Elenco
Cosmo Jarvis, Anna Sawai, Tadanobu Asano
Ano
2024
País
EUA

Ação ml-relacoes ml-violencia ml-epico ml-livro ml-aventura ml-got ml-historico Disney+

Xógum: A Gloriosa Saga do Japão

Um épico de verdade, em um contexto que traz elementos históricos de "The Last Kingdom" e lendários de "Vikings", mas com aquele toque de traição, mentiras e assassinatos que nos fizeram se apaixonar por "Game of Thrones"! A verdade é que "Xógum: A Gloriosa Saga do Japão", série baseada na aclamada obra de James Clavell, publicado em 1975, e criada por Rachel Kondo e Justin Marks, é uma grandiosa e detalhada recriação de uma era histórica marcada por conflitos culturais, políticos e espirituais. A produção, uma das mais ambiciosas de 2024, apresenta um mergulho profundo na Era Tokugawa do Japão, retratando o impacto do encontro entre o Ocidente e o Oriente através da jornada do marinheiro John Blackthorne, ao mesmo tempo em que explora a intrincada dinâmica de poder, honra e sobrevivência que permeava o período. Assim como a saudosa "Marco Polo", Xógum combina intrigas políticas com um espetáculo visual impressionante, oferecendo tanto drama quanto muita ação em terras japonesas.

A narrativa segue John Blackthorne (Cosmo Jarvis) após seu naufrágio nas costas do Japão no início do século XVII. A partir daí, ele é imerso em uma cultura que é ao mesmo tempo fascinante e impenetrável para ele. Enquanto aprende o idioma, os costumes e as regras da sociedade local, Blackthorne se encontra no centro de um jogo político entre o poderoso senhor feudal Toranaga (Hiroyuki Sanada), sua serva Toda Mariko (Anna Sawai) e seus rivais do Conselho de Regentes. Confira o trailer:

A estreante Rachel Kondo e o premiado Justin Marks (de "Top Gun: Maverick") se juntam ao diretor Frederick E.O. Toye (de "See") para abordar a adaptação de "Xógum: A Gloriosa Saga do Japão" com uma reverência evidente pela obra original, ao mesmo tempo que atualizam elementos narrativos para ressoar com uma audiência contemporâneo sedenta por um novo (e viciante) épico histórico. A série amplia o papel e a profundidade de personagens femininas, oferecendo um retrato mais inclusivo e matizado das dinâmicas de gênero em uma sociedade rigidamente hierarquizada como do Japão. Essa proposta se soma a um roteiro que acerta ao equilibrar momentos de introspecção e diálogos primorosos com sequências de ação e tensão política de altíssima qualidade, criando um ritmo que nos mantém envolvidos ao longo dos 10 episódios da primeira temporada como poucas vezes.

Visualmente, "Xógum" é um triunfo - a direção de arte recria o Japão feudal com uma atenção meticulosa aos detalhes, desde os trajes elaborados até as paisagens deslumbrantes que capturam a beleza natural e arquitetônica da época. A fotografia conceitualizada e assinada pelo Sam McCurdy (de "Game of Thrones") utiliza enquadramentos amplos e dinâmicos para destacar a grandiosidade dos cenários, enquanto planos mais íntimos revelam a complexidade emocional dos personagens inseridos naquela trama tão volátil. A trilha sonora, com composições que misturam instrumentos tradicionais japoneses e orquestrações mais modernas, adiciona uma camada emocional e atmosférica à narrativa que olha, merece muitos aplausos. Já as performances são um dos pilares da série. Cosmo Jarvis equilibra vulnerabilidade e determinação, transmitindo tanto a admiração quanto o desconforto de seu personagem em um ambiente estrangeiro tão inóspito. Hiroyuki Sanada, por sua vez, entrega carisma e profundidade, retratando tanto um líder estrategista implacável quanto um guardião de forte código de honra. As atuações de Anna Sawai, de Tadanobu Asano (o Kashigi Yabushige) e de Takehiro Hira (oIshido Kazunari) também merecerem sua atenção - eles oferecem nuances emocionais e uma riqueza narrativa que elevam a história para outro patamar.

Como em "Game of Thrones", a complexidade das intrigas políticas e das interações culturais, de fato, desafiam aqueles menos familiarizados com o contexto histórico do Japão feudal, mas também é preciso que se diga que a série se torna mais fluida quando examina os laços de lealdade e as escolhas morais que moldam o destino dos personagens, se apropriando de um mundo cheio de códigos rígidos que definem o mocinho e bandido - mesmo que essa perspectiva vá mudando naturalmente ao longo dos conflitos. "Xógum: A Gloriosa Saga do Japão" faz jus à grandiosidade do material original, entregando uma experiência visual e narrativa que justificam os 18 (isso mesmo, 18) Emmys conquistados em 2024 - inclusive o de "Melhor Série de Drama do Ano"!

Vale demais o seu play!

Assista Agora

Um épico de verdade, em um contexto que traz elementos históricos de "The Last Kingdom" e lendários de "Vikings", mas com aquele toque de traição, mentiras e assassinatos que nos fizeram se apaixonar por "Game of Thrones"! A verdade é que "Xógum: A Gloriosa Saga do Japão", série baseada na aclamada obra de James Clavell, publicado em 1975, e criada por Rachel Kondo e Justin Marks, é uma grandiosa e detalhada recriação de uma era histórica marcada por conflitos culturais, políticos e espirituais. A produção, uma das mais ambiciosas de 2024, apresenta um mergulho profundo na Era Tokugawa do Japão, retratando o impacto do encontro entre o Ocidente e o Oriente através da jornada do marinheiro John Blackthorne, ao mesmo tempo em que explora a intrincada dinâmica de poder, honra e sobrevivência que permeava o período. Assim como a saudosa "Marco Polo", Xógum combina intrigas políticas com um espetáculo visual impressionante, oferecendo tanto drama quanto muita ação em terras japonesas.

A narrativa segue John Blackthorne (Cosmo Jarvis) após seu naufrágio nas costas do Japão no início do século XVII. A partir daí, ele é imerso em uma cultura que é ao mesmo tempo fascinante e impenetrável para ele. Enquanto aprende o idioma, os costumes e as regras da sociedade local, Blackthorne se encontra no centro de um jogo político entre o poderoso senhor feudal Toranaga (Hiroyuki Sanada), sua serva Toda Mariko (Anna Sawai) e seus rivais do Conselho de Regentes. Confira o trailer:

A estreante Rachel Kondo e o premiado Justin Marks (de "Top Gun: Maverick") se juntam ao diretor Frederick E.O. Toye (de "See") para abordar a adaptação de "Xógum: A Gloriosa Saga do Japão" com uma reverência evidente pela obra original, ao mesmo tempo que atualizam elementos narrativos para ressoar com uma audiência contemporâneo sedenta por um novo (e viciante) épico histórico. A série amplia o papel e a profundidade de personagens femininas, oferecendo um retrato mais inclusivo e matizado das dinâmicas de gênero em uma sociedade rigidamente hierarquizada como do Japão. Essa proposta se soma a um roteiro que acerta ao equilibrar momentos de introspecção e diálogos primorosos com sequências de ação e tensão política de altíssima qualidade, criando um ritmo que nos mantém envolvidos ao longo dos 10 episódios da primeira temporada como poucas vezes.

Visualmente, "Xógum" é um triunfo - a direção de arte recria o Japão feudal com uma atenção meticulosa aos detalhes, desde os trajes elaborados até as paisagens deslumbrantes que capturam a beleza natural e arquitetônica da época. A fotografia conceitualizada e assinada pelo Sam McCurdy (de "Game of Thrones") utiliza enquadramentos amplos e dinâmicos para destacar a grandiosidade dos cenários, enquanto planos mais íntimos revelam a complexidade emocional dos personagens inseridos naquela trama tão volátil. A trilha sonora, com composições que misturam instrumentos tradicionais japoneses e orquestrações mais modernas, adiciona uma camada emocional e atmosférica à narrativa que olha, merece muitos aplausos. Já as performances são um dos pilares da série. Cosmo Jarvis equilibra vulnerabilidade e determinação, transmitindo tanto a admiração quanto o desconforto de seu personagem em um ambiente estrangeiro tão inóspito. Hiroyuki Sanada, por sua vez, entrega carisma e profundidade, retratando tanto um líder estrategista implacável quanto um guardião de forte código de honra. As atuações de Anna Sawai, de Tadanobu Asano (o Kashigi Yabushige) e de Takehiro Hira (oIshido Kazunari) também merecerem sua atenção - eles oferecem nuances emocionais e uma riqueza narrativa que elevam a história para outro patamar.

Como em "Game of Thrones", a complexidade das intrigas políticas e das interações culturais, de fato, desafiam aqueles menos familiarizados com o contexto histórico do Japão feudal, mas também é preciso que se diga que a série se torna mais fluida quando examina os laços de lealdade e as escolhas morais que moldam o destino dos personagens, se apropriando de um mundo cheio de códigos rígidos que definem o mocinho e bandido - mesmo que essa perspectiva vá mudando naturalmente ao longo dos conflitos. "Xógum: A Gloriosa Saga do Japão" faz jus à grandiosidade do material original, entregando uma experiência visual e narrativa que justificam os 18 (isso mesmo, 18) Emmys conquistados em 2024 - inclusive o de "Melhor Série de Drama do Ano"!

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