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The Equalizer

Diretor
Solvan Naim
Elenco
Queen Latifah, Tory Kittles, Adam Goldberg
Ano
2021
País
EUA

Ação Globoplay ml-investigação ml-perseguição ml-crime ml-heroi ml-antologia ml-nivel-b ml-espionagem ml-lcp

The Equalizer

Sabe aquele tipo de série "se dormir, dormiu", mas que não deixa de ser um ótimo entretenimento - bem no estilo procedural de ""CSI" ou "The Law & Order", com alguma ação mais empolgante, investigações razoavelmente inteligentes e uma narrativa bem amarrada? Pois bem, "The Equalizer" é a bola da vez - lançada em 2021 pela CBS, é um verdadeiro sucesso nos EUA, rendendo várias temporadas com uma dinâmica de ação e crime que reinventa a clássica série dos anos 80, mas agora com uma nova protagonista e uma abordagem mais contemporânea. Estrelada por Queen Latifah, a série oferece um novo conceito sobre os dilemas de um herói urbano, trazendo uma forte protagonista feminina para o centro de missões muito divertidas para quem quer passar o tempo sem ter que pensar muito.

Basicamente, a trama segue Robyn McCall (Queen Latifah), uma ex-agente da CIA que, após se afastar do mundo da espionagem, dedica-se a ajudar aqueles que não têm mais para onde recorrer. Usando suas habilidades de combate, investigação e inteligência, McCall se torna uma figura misteriosa conhecida como "The Equalizer", protegendo os oprimidos e punindo aqueles que se aproveitam dos mais fracos. Ao mesmo tempo, no entanto, ela precisa lidar com os desafios de ser mãe solteira de uma adolescente e de manter sua vida dupla em segredo para quem sabe encontrar um caminho menos traumático como mulher. Confira o trailer:

"The Equalizer" é dirigida por uma equipe talentosa que inclui nomes como Liz Friedlander (de "Jessica Jones") e Solvan "Slick" Naim (de "Black List") - eles conseguem manter um ritmo dinâmico e envolvente ao longo dos mais de 50 episódios, durante todas as temporadas. Com roteiro escrito por Andrew W. Marlowe (do clássico "Força Aérea Um") e Terri Edda Miller (de "Castle"), a série equilibra uma ótima atmosfera de ação com histórias que exploram questões sociais mais atuais, como corrupção, violência doméstica e até injustiça racial. Pautada nos clássicos da TV aberta americana, cada episódio funciona como uma narrativa fechada, com McCall resolvendo um caso por vez ao mesmo tempo em que outros arcos dos personagens vão, pouco a pouco, se ampliando e se desenvolvendo ao ponto de não conseguirmos mais parar de assistir. Veja, embora o formato "caso da semana" seja familiar e possa até parecer previsível para alguns, eu diria que aqui a série consegue manter nosso interesse especialmente por se aprofundar na vida pessoal de McCall. 

Queen Latifah traz uma presença carismática e poderosa para a série. Ela transita muito bem entre a dureza necessária de uma vigilante implacável com a sensibilidade de uma mãe que está tentando proteger sua família. Latifah é convincente nas cenas de ação da mesma forma que entrega ótimos momentos emocionais, tornando McCall uma personagem cheio de camadas e fácil de se conectar - tudo isso sem maiores neuroses para não complicar demais! Sua performance, é preciso que se diga, é o coração da série, proporcionando uma ancoragem dramática que eleva o básico para um patamar que entrega uma ótima jornada de entretenimento. Já no elenco de apoio, é preciso citar Tory Kittles como o honrado Marcus Dante; Adam Goldberg como o hacker/nerd/moderninho, Harry Keshegian; e Liza Lapira como a ex-soldado sempre parceira, Melody. É muito bacana ver como cada "estereótipo" contribui significativamente para que a narrativa funcione de uma maneira tão orgânica e que nos traz certo conforto ao dar o play.

Antes de embarcar em "The Equalizer", saiba que, em sua tentativa de combinar ação e drama, a narrativa se apoia demais em clichês do gênero - o que pode diminuir sensivelmente a sua originalidade, mas ao mesmo tempo traz ótimas lembranças de uma época onde o divertido era só assistir Jack Bauer em "24 Horas". Esse é objetivo do projeto: soar familiar para os mais velhos e divertir uma nova geração sem exigir muito ou ter que fazer a audiência quebrar a cabeça. Não espere arcos mais longos e complexos, isso não faz parte do DNA da série - e funciona!

Assista Agora

Sabe aquele tipo de série "se dormir, dormiu", mas que não deixa de ser um ótimo entretenimento - bem no estilo procedural de ""CSI" ou "The Law & Order", com alguma ação mais empolgante, investigações razoavelmente inteligentes e uma narrativa bem amarrada? Pois bem, "The Equalizer" é a bola da vez - lançada em 2021 pela CBS, é um verdadeiro sucesso nos EUA, rendendo várias temporadas com uma dinâmica de ação e crime que reinventa a clássica série dos anos 80, mas agora com uma nova protagonista e uma abordagem mais contemporânea. Estrelada por Queen Latifah, a série oferece um novo conceito sobre os dilemas de um herói urbano, trazendo uma forte protagonista feminina para o centro de missões muito divertidas para quem quer passar o tempo sem ter que pensar muito.

Basicamente, a trama segue Robyn McCall (Queen Latifah), uma ex-agente da CIA que, após se afastar do mundo da espionagem, dedica-se a ajudar aqueles que não têm mais para onde recorrer. Usando suas habilidades de combate, investigação e inteligência, McCall se torna uma figura misteriosa conhecida como "The Equalizer", protegendo os oprimidos e punindo aqueles que se aproveitam dos mais fracos. Ao mesmo tempo, no entanto, ela precisa lidar com os desafios de ser mãe solteira de uma adolescente e de manter sua vida dupla em segredo para quem sabe encontrar um caminho menos traumático como mulher. Confira o trailer:

"The Equalizer" é dirigida por uma equipe talentosa que inclui nomes como Liz Friedlander (de "Jessica Jones") e Solvan "Slick" Naim (de "Black List") - eles conseguem manter um ritmo dinâmico e envolvente ao longo dos mais de 50 episódios, durante todas as temporadas. Com roteiro escrito por Andrew W. Marlowe (do clássico "Força Aérea Um") e Terri Edda Miller (de "Castle"), a série equilibra uma ótima atmosfera de ação com histórias que exploram questões sociais mais atuais, como corrupção, violência doméstica e até injustiça racial. Pautada nos clássicos da TV aberta americana, cada episódio funciona como uma narrativa fechada, com McCall resolvendo um caso por vez ao mesmo tempo em que outros arcos dos personagens vão, pouco a pouco, se ampliando e se desenvolvendo ao ponto de não conseguirmos mais parar de assistir. Veja, embora o formato "caso da semana" seja familiar e possa até parecer previsível para alguns, eu diria que aqui a série consegue manter nosso interesse especialmente por se aprofundar na vida pessoal de McCall. 

Queen Latifah traz uma presença carismática e poderosa para a série. Ela transita muito bem entre a dureza necessária de uma vigilante implacável com a sensibilidade de uma mãe que está tentando proteger sua família. Latifah é convincente nas cenas de ação da mesma forma que entrega ótimos momentos emocionais, tornando McCall uma personagem cheio de camadas e fácil de se conectar - tudo isso sem maiores neuroses para não complicar demais! Sua performance, é preciso que se diga, é o coração da série, proporcionando uma ancoragem dramática que eleva o básico para um patamar que entrega uma ótima jornada de entretenimento. Já no elenco de apoio, é preciso citar Tory Kittles como o honrado Marcus Dante; Adam Goldberg como o hacker/nerd/moderninho, Harry Keshegian; e Liza Lapira como a ex-soldado sempre parceira, Melody. É muito bacana ver como cada "estereótipo" contribui significativamente para que a narrativa funcione de uma maneira tão orgânica e que nos traz certo conforto ao dar o play.

Antes de embarcar em "The Equalizer", saiba que, em sua tentativa de combinar ação e drama, a narrativa se apoia demais em clichês do gênero - o que pode diminuir sensivelmente a sua originalidade, mas ao mesmo tempo traz ótimas lembranças de uma época onde o divertido era só assistir Jack Bauer em "24 Horas". Esse é objetivo do projeto: soar familiar para os mais velhos e divertir uma nova geração sem exigir muito ou ter que fazer a audiência quebrar a cabeça. Não espere arcos mais longos e complexos, isso não faz parte do DNA da série - e funciona!

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