A epidemia de opioides é uma das crises de saúde pública mais devastadoras da nossa era e dois livros notáveis, "Pain Killer", de Barry Meier, e "Dopesick", de Beth Macy, mergulharam fundo nesse assunto tão complexo com um propósito claro: apresentar as várias perspectivas do problema - do médico, do representante comercial, do paciente, da polícia, dos viciados e suas relações familiares, e, claro, da lei. A premiada minissérie de ficção do Star+, dirigida pelos talentosos Danny Strong e Barry Levinson, baseada no livro de Macy, sem dúvida alguma já tinha cumprido o seu papel nesse sentido, no entanto a Netflix achou que ainda tinha uma história interessante para contar e assim surgiu "Império da Dor" - baseado na obra de Meier e no artigo "The Family That Built an Empire of Pain", de Patrick Radden Keefe. Obviamente que em um primeiro olhar a trama soa familiar, e de fato é, no entanto a minissérie do diretor Peter Berg (de "Friday Night Lights") deixa um pouco da densidade dramática de "Dopesick" de lado para apresentar o problema de uma forma (arriscada) com um conceito mais acessível e algum senso de humor - não que não tenha drama, mas o tom é infinitamente menos impactante. E te falo, na minha opinião, como entrada no assunto, funciona perfeitamente - mas a obra-prima é a outra!
Aqui, basicamente, acompanhamos todo o drama sobre as causas e consequências da epidemia de opioides nos Estados Unidos pelo olhar critico de Edie Flowers (Uzo Aduba), uma investigadora do Gabinete do Procurador dos EUA em Roanoke, que cuida de fraudes médicas. Ao perceber que o OxyContin passou a ser prescrito de forma generalizada, gerando inúmeros pacientes com dependência e milhares de mortes, Flowers começa uma luta intensa para tirar o medicamento das farmácias e ainda punir os executivos da Purdue que mentiram sobre os reais efeitos do Oxy. Confira o trailer:
Mesmo que a personagem Edie Flowers tenha sido criada pelos roteiristas Micah Fitzerman-Blue e Noah Harpster (ambos de "Transparent" e de "Um Lindo Dia na Vizinhança") com o único propósito de ser a voz que amarra cada um dos eventos de "Império da Dor", é de se elogiar a forma como Uzo Aduba nos apresenta sua jornada de maneira tão humana e visceral - seu sofrimento é, de fato, muito real. Digna de prêmios! É impressionante como ela dá o tom da minissérie e serve de equilíbrio para que os floreios gráficos e narrativos de Berg não diminuam o tamanho do drama que foi essa epidemia. É claro que o impacto dos prólogos de cada um dos seis episódios, onde famílias reais relembram seus dramas, nos diz exatamente onde vamos entrar, mas, sem dúvida alguma, é com a investigadora Flowers que caminhamos pela história!
Em "Império da Dor" os roteiristas transformam informações densas em histórias mais envolventes, nos mantendo cativados ao longo dos episódios - se de um lado a realidade nos embrulha o estômago, é perceptível a escolha pelo entretenimento para aliviar a tensão e evitar o churn. A construção cuidadosa de personagens, bem menos profundos que em "Dopesick", gera conexões ou julgamentos mais imediatos - é o caso do plot da família de Glenn (Taylor Kitsch) ou da trama de Shannon (West Duchovny), ambos mais estereotipados. O que eu quero dizer é que a dinâmica flui bem, intercalando contextos históricos com o dinamismo de um estilo mais pop - sim, isso deixa a narrativa tão coesa quanto acessível, mas não mexe tanto com nossas emoções. Para citar um exemplo, eu nunca odiei o Richard Sackler do Matthew Broderick de "Império da Dor" como odiei o do Michael Stuhlbarg de "Dopesick".
"Império da Dor" oferece perspectivas vívidas e inquietantes sobre a crise dos opioides, mas sem nos machucar tanto. Através de uma investigação meticulosa, de uma narrativa habilidosa e da exploração das emoções de quem viveu o drama, a minissérie consegue transcender o mero relato de fatos para se tornar um ótimo e fácil entretenimento. A produção da Netflix tem o grande mérito de contribuir para a compreensão do problema, para o entendimento da dinâmica entre os personagens reais e para pontuar o contexto histórico, mas saiba que o mergulho emocional mesmo, aquele mais profundo, bem, esse não está aqui, está na plataforma ao lado.
Aqui vale o play, mas se você gostar do assunto, não pare por aqui!
A epidemia de opioides é uma das crises de saúde pública mais devastadoras da nossa era e dois livros notáveis, "Pain Killer", de Barry Meier, e "Dopesick", de Beth Macy, mergulharam fundo nesse assunto tão complexo com um propósito claro: apresentar as várias perspectivas do problema - do médico, do representante comercial, do paciente, da polícia, dos viciados e suas relações familiares, e, claro, da lei. A premiada minissérie de ficção do Star+, dirigida pelos talentosos Danny Strong e Barry Levinson, baseada no livro de Macy, sem dúvida alguma já tinha cumprido o seu papel nesse sentido, no entanto a Netflix achou que ainda tinha uma história interessante para contar e assim surgiu "Império da Dor" - baseado na obra de Meier e no artigo "The Family That Built an Empire of Pain", de Patrick Radden Keefe. Obviamente que em um primeiro olhar a trama soa familiar, e de fato é, no entanto a minissérie do diretor Peter Berg (de "Friday Night Lights") deixa um pouco da densidade dramática de "Dopesick" de lado para apresentar o problema de uma forma (arriscada) com um conceito mais acessível e algum senso de humor - não que não tenha drama, mas o tom é infinitamente menos impactante. E te falo, na minha opinião, como entrada no assunto, funciona perfeitamente - mas a obra-prima é a outra!
Aqui, basicamente, acompanhamos todo o drama sobre as causas e consequências da epidemia de opioides nos Estados Unidos pelo olhar critico de Edie Flowers (Uzo Aduba), uma investigadora do Gabinete do Procurador dos EUA em Roanoke, que cuida de fraudes médicas. Ao perceber que o OxyContin passou a ser prescrito de forma generalizada, gerando inúmeros pacientes com dependência e milhares de mortes, Flowers começa uma luta intensa para tirar o medicamento das farmácias e ainda punir os executivos da Purdue que mentiram sobre os reais efeitos do Oxy. Confira o trailer:
Mesmo que a personagem Edie Flowers tenha sido criada pelos roteiristas Micah Fitzerman-Blue e Noah Harpster (ambos de "Transparent" e de "Um Lindo Dia na Vizinhança") com o único propósito de ser a voz que amarra cada um dos eventos de "Império da Dor", é de se elogiar a forma como Uzo Aduba nos apresenta sua jornada de maneira tão humana e visceral - seu sofrimento é, de fato, muito real. Digna de prêmios! É impressionante como ela dá o tom da minissérie e serve de equilíbrio para que os floreios gráficos e narrativos de Berg não diminuam o tamanho do drama que foi essa epidemia. É claro que o impacto dos prólogos de cada um dos seis episódios, onde famílias reais relembram seus dramas, nos diz exatamente onde vamos entrar, mas, sem dúvida alguma, é com a investigadora Flowers que caminhamos pela história!
Em "Império da Dor" os roteiristas transformam informações densas em histórias mais envolventes, nos mantendo cativados ao longo dos episódios - se de um lado a realidade nos embrulha o estômago, é perceptível a escolha pelo entretenimento para aliviar a tensão e evitar o churn. A construção cuidadosa de personagens, bem menos profundos que em "Dopesick", gera conexões ou julgamentos mais imediatos - é o caso do plot da família de Glenn (Taylor Kitsch) ou da trama de Shannon (West Duchovny), ambos mais estereotipados. O que eu quero dizer é que a dinâmica flui bem, intercalando contextos históricos com o dinamismo de um estilo mais pop - sim, isso deixa a narrativa tão coesa quanto acessível, mas não mexe tanto com nossas emoções. Para citar um exemplo, eu nunca odiei o Richard Sackler do Matthew Broderick de "Império da Dor" como odiei o do Michael Stuhlbarg de "Dopesick".
"Império da Dor" oferece perspectivas vívidas e inquietantes sobre a crise dos opioides, mas sem nos machucar tanto. Através de uma investigação meticulosa, de uma narrativa habilidosa e da exploração das emoções de quem viveu o drama, a minissérie consegue transcender o mero relato de fatos para se tornar um ótimo e fácil entretenimento. A produção da Netflix tem o grande mérito de contribuir para a compreensão do problema, para o entendimento da dinâmica entre os personagens reais e para pontuar o contexto histórico, mas saiba que o mergulho emocional mesmo, aquele mais profundo, bem, esse não está aqui, está na plataforma ao lado.
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