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Bem-Vindos ao Clube da Sedução

Elenco
Kumail Nanjiani, Murray Bartlett, Annaleigh Ashford
Ano
2022
País
EUA

Drama ml-real ml-crime ml-biografia ml-sexo ml-lgbt ml-celebridade ml-gb Star+

Bem-Vindos ao Clube da Sedução

"Bem-Vindos ao Clube da Sedução" é tão excelente que chega a ser inacreditável que o Star+ não tenha dado mais atenção ao marketing dessa minissérie baseada em fatos reais que além de te surpreender, vai te prender durante os 8 episódios de uma forma impressionante. Veja, se inicialmente temos a leve impressão de estarmos diante de uma narrativa que nos remete àquela história de um pacato cidadão que vê uma oportunidade de se dar muito bem na vida mesmo que para isso ele tenha que sujar as mãos, ao melhor estilo "anti-herói" de Walter White em "Breaking Bad"; imediatamente depois somos jogados ao mundo do empreendedorismo com fortes gatilhos emocionais como em "O Urso" ou "Physical", mas que na verdade tudo não passa de uma jornada de vaidade, crime e dinheiro como em "The Thing About Pam" ou “Halston”, por exemplo.

Somen “Steve” Banerjee (Kumail Nanjiani) é um empreendedor indiano-americano que criou o Chippendales - conhecido na década de 70 como o primeiro show de strip-tease apenas com modelos masculinos. Depois de imigrar para Playa del Rey, na Califórnia, Steve vê uma oportunidade única de transformar um bar de gamão em algo único, inédito e muito rentável. Sua ambição o leva ao sucesso, com decisões firmes, criativas e visionárias, com a mesma velocidade com que sua vaidade e insegurança emocional começa destrui-lo. Confira o trailer:

Eu dei o play sem muito saber sobre a história - mal sabia, inclusive, que ela era real; porém acho necessário dizer que o clube Chippendales (de onde vem o título original "Welcome to Chippendales"), de fato, marcou uma geração de mulheres que buscavam liberdade e diversão no final dos anos 70, com a mesma veemência com que figurou nos noticiários americanos pelos consecutivos casos de assassinato e suicídio que envolveram funcionários que ali trabalharam. Por isso que a minissérie se apoia em elementos de true crime, mas 90% do seu tempo ela é muito mais sobre negócios, sucesso, dinheiro e vaidade do que qualquer outra coisa - eu diria que são ”os bastidores de showbiz" que nos guiam durante toda a jornada

Criada por Robert Siegel (o mesmo de "Pam & Tommy"), "Bem-Vindos ao Clube da Sedução" nos envolve de tal maneira que naturalmente emendamos um episódio no outro - e aqui cabe um aviso: como em “Halston” e em "Hollywood", algumas cenas que recriam o cenário gay da época, podem chocar parte da audiência. Por outro lado, o trabalho do departamento de Arte é fenomenal - dos cabelos aos figurinos, até mesmo passando pelos cenários cuidadosamente recriados, temos um projeto tecnicamente impecável e visualmente muito caprichado. O elenco encabeçado pelo talentoso Kumail Nanjiani também merece destaque. Todo núcleo principal que conta com Murray Bartlett (o Nick De Noia), Annaleigh Ashford (como Irene) e a impagável Juliette Lewis (como Denise), é digno de prêmios pela performance e pela capacidade de equilibrar a dor mais íntima com o estereótipo mais despojado típico daquele universo. 

"Bem-Vindos ao Clube da Sedução" é uma jóia que pode até incomodar os mais preconceituosos, mas que encanta pela veracidade de sua jornada e nos provoca inúmeras reflexões sobre o poder que o sucesso e o dinheiro tem de transformar até quem são, como a própria Irene definiu, "pessoas boas". Com um roteiro de muita profundidade, que discute assuntos espinhosos e marcantes para toda uma sociedade, ao mesmo tempo em que nos maravilha com uma qualidade artística acima da média, fica fácil afirmar que estamos diante de um dos títulos mais subestimados de 2022 e que merece (e muito) o seu play!

Assista Agora

"Bem-Vindos ao Clube da Sedução" é tão excelente que chega a ser inacreditável que o Star+ não tenha dado mais atenção ao marketing dessa minissérie baseada em fatos reais que além de te surpreender, vai te prender durante os 8 episódios de uma forma impressionante. Veja, se inicialmente temos a leve impressão de estarmos diante de uma narrativa que nos remete àquela história de um pacato cidadão que vê uma oportunidade de se dar muito bem na vida mesmo que para isso ele tenha que sujar as mãos, ao melhor estilo "anti-herói" de Walter White em "Breaking Bad"; imediatamente depois somos jogados ao mundo do empreendedorismo com fortes gatilhos emocionais como em "O Urso" ou "Physical", mas que na verdade tudo não passa de uma jornada de vaidade, crime e dinheiro como em "The Thing About Pam" ou “Halston”, por exemplo.

Somen “Steve” Banerjee (Kumail Nanjiani) é um empreendedor indiano-americano que criou o Chippendales - conhecido na década de 70 como o primeiro show de strip-tease apenas com modelos masculinos. Depois de imigrar para Playa del Rey, na Califórnia, Steve vê uma oportunidade única de transformar um bar de gamão em algo único, inédito e muito rentável. Sua ambição o leva ao sucesso, com decisões firmes, criativas e visionárias, com a mesma velocidade com que sua vaidade e insegurança emocional começa destrui-lo. Confira o trailer:

Eu dei o play sem muito saber sobre a história - mal sabia, inclusive, que ela era real; porém acho necessário dizer que o clube Chippendales (de onde vem o título original "Welcome to Chippendales"), de fato, marcou uma geração de mulheres que buscavam liberdade e diversão no final dos anos 70, com a mesma veemência com que figurou nos noticiários americanos pelos consecutivos casos de assassinato e suicídio que envolveram funcionários que ali trabalharam. Por isso que a minissérie se apoia em elementos de true crime, mas 90% do seu tempo ela é muito mais sobre negócios, sucesso, dinheiro e vaidade do que qualquer outra coisa - eu diria que são ”os bastidores de showbiz" que nos guiam durante toda a jornada

Criada por Robert Siegel (o mesmo de "Pam & Tommy"), "Bem-Vindos ao Clube da Sedução" nos envolve de tal maneira que naturalmente emendamos um episódio no outro - e aqui cabe um aviso: como em “Halston” e em "Hollywood", algumas cenas que recriam o cenário gay da época, podem chocar parte da audiência. Por outro lado, o trabalho do departamento de Arte é fenomenal - dos cabelos aos figurinos, até mesmo passando pelos cenários cuidadosamente recriados, temos um projeto tecnicamente impecável e visualmente muito caprichado. O elenco encabeçado pelo talentoso Kumail Nanjiani também merece destaque. Todo núcleo principal que conta com Murray Bartlett (o Nick De Noia), Annaleigh Ashford (como Irene) e a impagável Juliette Lewis (como Denise), é digno de prêmios pela performance e pela capacidade de equilibrar a dor mais íntima com o estereótipo mais despojado típico daquele universo. 

"Bem-Vindos ao Clube da Sedução" é uma jóia que pode até incomodar os mais preconceituosos, mas que encanta pela veracidade de sua jornada e nos provoca inúmeras reflexões sobre o poder que o sucesso e o dinheiro tem de transformar até quem são, como a própria Irene definiu, "pessoas boas". Com um roteiro de muita profundidade, que discute assuntos espinhosos e marcantes para toda uma sociedade, ao mesmo tempo em que nos maravilha com uma qualidade artística acima da média, fica fácil afirmar que estamos diante de um dos títulos mais subestimados de 2022 e que merece (e muito) o seu play!

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