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Planeta dos Macacos: A Origem

Diretor
Rupert Wyatt
Elenco
Andy Serkis, James Franco, John Lithgow
Ano
2011
País
EUA

Ação ml-epico ml-fantasia ml-livro ml-aventura ml-got ml-lcp ml-historico Disney+ ml-pm

Planeta dos Macacos: A Origem

"Planeta dos Macacos: A Origem" é entretenimento puro - e se você também demorou para dar o play nessa nova versão do clássico de 1968, saiba que você está perdendo 120 minutos de muita diversão e adrenalina. Dirigido por Rupert Wyatt (da série "The Mosquito Coast") e baseado na obra de Pierre Boulle, esse filme é uma reinvenção ousada e tecnicamente impressionante da icônica franquia de ficção científica composta pelos cinco filmes originais - e que não tem nenhuma ligação com o filme do Tim Burton de 2001. Com um roteiro assinado por Rick Jaffa e Amanda Silver (dupla responsável por "Avatar: O Caminho da Água"), "Rise of the Planet of the Apes", no original, mistura ação e drama, com uma pitada de crítica social nas entrelinhas, para explorar as origens de um dos universos mais fascinantes do cinema. O interessante desse reboot, podemos chamar assim, é que ele equilibra perfeitamente o espetáculo visual com uma narrativa dinâmica e bem construída, criando uma obra que ressoa emocionalmente enquanto expande sua mitologia.

A história acompanha Will Rodman (James Franco), um cientista dedicado a encontrar a cura para o Alzheimer, doença que afeta seu pai, Charles (John Lithgow). Durante seus experimentos, no entanto, Will desenvolve uma espécie de vírus que nos macacos testados, aumenta significativamente sua inteligência. É nesse contexto que nasce César (Andy Serkis), um chimpanzé que herda a inteligência extraordinária do experimento e se torna o centro de uma revolução contra os humanos. Ao longo do filme, a relação entre César e Will evolui, enquanto questões de ética, controle e evolução são exploradas de forma realmente envolvente. Confira o trailer:

Rupert Wyatt dirige o filme com uma abordagem que busca nivelar elementos dramáticos que remetem tanto ao íntimo quanto ao épico. Wyatt constrói, cuidadosamente, a jornada de César, transformando um chimpanzé inocente e curioso em um líder carismático e inspirador - sim, você vai torcer para os macacos contra os seres-humanos (e isso é muito divertido)! Wyatt usa sequências de ação impactantes, mas sem sacrificar o desenvolvimento emocional dos personagens, criando assim uma narrativa que surpreendentemente se torna reflexiva. Obviamente que o gênero pede uma edição dinâmica com uma fotografia que capture tanto a beleza da natureza quanto a opressão dos ambientes controlados pelos humanos, no entanto é essa dicotomia bem pontuada no roteiro que coloca o filme em outro patamar. 

O roteiro de Jaffa e Silver é uma das maiores forças do filme. Ele consegue equilibrar o drama humano com questões éticas de forma acessível e envolvente. A transformação de César é o coração da história, claro, mas o roteiro consegue oferecer bons momentos de introspecção com a mesma potência com que traz a tensão para a narrativa. Ao abordar questões como a exploração científica, os impactos dos testes em animais e os perigos do poder descontrolado, "Planeta dos Macacos: A Origem" ganha musculatura e cria uma conexão interessante com a audiência sem precisar ser verborrágico demais. Aliás, ponto para Andy Serkis - ele entrega uma atuação impressionante como César, mesmo com sua composição em CG. Por meio de captura de movimento, Serkis traz uma complexidade emocional impressionante ao personagem, tornando-o uma figura sensível e poderosa ao mesmo tempo. James Franco também vai bem - ele entrega uma atuação sólida, especialmente na sua relação com John Lithgow, trazendo uma dose significativa de humanidade perante uma relação familiar pautada pela finitude. 

Mesmo datados, os efeitos visuais, criados pela Weta Digital, são um marco na indústria cinematográfica. A captura de movimentos e a animação digital que deu vida ao César (e aos outros macacos) têm um nível de realismo e expressividade sem precedentes - sem dúvida que elevou o filme a um novo patamar técnico (tanto que foi indicado ao Oscar da categoria em 2012). Cada detalhe, desde o olhar de César até suas interações com o ambiente, é meticulosamente projetado para criar uma experiência imersiva e emocionalmente impactante - funciona demais e foi o que abriu espaço para o que viria anos depois. A trilha sonora de Patrick Doyle (de "Frankenstein de Mary Shelley") intensifica o impacto emocional e a tensão do filme, enquanto o espetacular desenho de som destaca o contraste entre os mundos (humano e animal), amplificando a atmosfera de conflito e de transformação. Então, para finalizar um conselho: assista o filme na maior tela que puder e com o som mais alto que suportar, a experiência será sensacional!

Vale demais o seu play!

Assista Agora

"Planeta dos Macacos: A Origem" é entretenimento puro - e se você também demorou para dar o play nessa nova versão do clássico de 1968, saiba que você está perdendo 120 minutos de muita diversão e adrenalina. Dirigido por Rupert Wyatt (da série "The Mosquito Coast") e baseado na obra de Pierre Boulle, esse filme é uma reinvenção ousada e tecnicamente impressionante da icônica franquia de ficção científica composta pelos cinco filmes originais - e que não tem nenhuma ligação com o filme do Tim Burton de 2001. Com um roteiro assinado por Rick Jaffa e Amanda Silver (dupla responsável por "Avatar: O Caminho da Água"), "Rise of the Planet of the Apes", no original, mistura ação e drama, com uma pitada de crítica social nas entrelinhas, para explorar as origens de um dos universos mais fascinantes do cinema. O interessante desse reboot, podemos chamar assim, é que ele equilibra perfeitamente o espetáculo visual com uma narrativa dinâmica e bem construída, criando uma obra que ressoa emocionalmente enquanto expande sua mitologia.

A história acompanha Will Rodman (James Franco), um cientista dedicado a encontrar a cura para o Alzheimer, doença que afeta seu pai, Charles (John Lithgow). Durante seus experimentos, no entanto, Will desenvolve uma espécie de vírus que nos macacos testados, aumenta significativamente sua inteligência. É nesse contexto que nasce César (Andy Serkis), um chimpanzé que herda a inteligência extraordinária do experimento e se torna o centro de uma revolução contra os humanos. Ao longo do filme, a relação entre César e Will evolui, enquanto questões de ética, controle e evolução são exploradas de forma realmente envolvente. Confira o trailer:

Rupert Wyatt dirige o filme com uma abordagem que busca nivelar elementos dramáticos que remetem tanto ao íntimo quanto ao épico. Wyatt constrói, cuidadosamente, a jornada de César, transformando um chimpanzé inocente e curioso em um líder carismático e inspirador - sim, você vai torcer para os macacos contra os seres-humanos (e isso é muito divertido)! Wyatt usa sequências de ação impactantes, mas sem sacrificar o desenvolvimento emocional dos personagens, criando assim uma narrativa que surpreendentemente se torna reflexiva. Obviamente que o gênero pede uma edição dinâmica com uma fotografia que capture tanto a beleza da natureza quanto a opressão dos ambientes controlados pelos humanos, no entanto é essa dicotomia bem pontuada no roteiro que coloca o filme em outro patamar. 

O roteiro de Jaffa e Silver é uma das maiores forças do filme. Ele consegue equilibrar o drama humano com questões éticas de forma acessível e envolvente. A transformação de César é o coração da história, claro, mas o roteiro consegue oferecer bons momentos de introspecção com a mesma potência com que traz a tensão para a narrativa. Ao abordar questões como a exploração científica, os impactos dos testes em animais e os perigos do poder descontrolado, "Planeta dos Macacos: A Origem" ganha musculatura e cria uma conexão interessante com a audiência sem precisar ser verborrágico demais. Aliás, ponto para Andy Serkis - ele entrega uma atuação impressionante como César, mesmo com sua composição em CG. Por meio de captura de movimento, Serkis traz uma complexidade emocional impressionante ao personagem, tornando-o uma figura sensível e poderosa ao mesmo tempo. James Franco também vai bem - ele entrega uma atuação sólida, especialmente na sua relação com John Lithgow, trazendo uma dose significativa de humanidade perante uma relação familiar pautada pela finitude. 

Mesmo datados, os efeitos visuais, criados pela Weta Digital, são um marco na indústria cinematográfica. A captura de movimentos e a animação digital que deu vida ao César (e aos outros macacos) têm um nível de realismo e expressividade sem precedentes - sem dúvida que elevou o filme a um novo patamar técnico (tanto que foi indicado ao Oscar da categoria em 2012). Cada detalhe, desde o olhar de César até suas interações com o ambiente, é meticulosamente projetado para criar uma experiência imersiva e emocionalmente impactante - funciona demais e foi o que abriu espaço para o que viria anos depois. A trilha sonora de Patrick Doyle (de "Frankenstein de Mary Shelley") intensifica o impacto emocional e a tensão do filme, enquanto o espetacular desenho de som destaca o contraste entre os mundos (humano e animal), amplificando a atmosfera de conflito e de transformação. Então, para finalizar um conselho: assista o filme na maior tela que puder e com o som mais alto que suportar, a experiência será sensacional!

Vale demais o seu play!

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