indika.tv - 1408
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1408

Diretor
Mikael Hafstrom
Elenco
John Cusack, Samuel L. Jackson, Mary McCormack
Ano
2007
País
EUA

Suspense netflix ml-psicologico ml-religiao ml-investigação ml-stephen-king ml-sobrenatural ml-vc

1408

"1408" tem uma narrativa datada - tanto na sua "forma" quanto no seu "conteúdo". Obviamente que isso, por si só, não seria suficiente para definir o filme dirigido pelo sueco Mikael Hafstrom (de "O Ritual") como bom ou ruim, mas é inegável que o tom da trama e a maneira como ela foi construída visualmente estão mais para os anos 90 do que para as produções atuais. Agora, também é preciso contextualizar o momento em que o filme foi lançado: 2007 vivia o fenômeno de "Lost" onde mais impactante que as respostas, eram as perguntas que ajudavam a desenvolver uma narrativa ao mesmo tempo surreal e empolgante.

Mesmo "1408" sendo classificado como um suspense psicológico, posso te garantir que para quem gosta do estilo "Lost", ele é entretenimento puro. Baseado em um conto de mesmo nome do mestre do horror, Stephen King, o filme acompanha Mike Enslin (John Cusack), um escritor cético que se especializa em escrever sobre lugares teoricamente mal-assombrados, até que ele decide investigar o quarto 1408 do Hotel Dolphin em NY - um quarto que tem uma reputação sombria e uma alta taxa de mortalidade entre seus hóspedes. Confira o trailer (em inglês):

Embora "1408" tenha bons momentos de tensão, ele vacila ao entregar uma narrativa pouco coesa e nada consistente. O que eu quero dizer é que mesmo com uma premissa bem desenvolvida, seu desenvolvimento acaba deixando a trama previsível e nada profunda emocionalmente. O roteiro, co-escrito por Matt Greenberg, Scott Alexander e Larry Karaszewski, é bastante fiel ao conto original de King, mas ao adicionar alguns elementos para tornar a história mais cinematográfica, o filme acaba pendendo para o entretenimento deixando o horror um pouco de lado (o que pode gerar alguma decepção).

Habilmente dirigido por Hafstrom e com escolhas conceituais propositadamente cheias de clichês, o filme se apoia em uma trilha sonora das mais interessantes e na competente edição de Peter Boyle (indicado ao Oscar por "As Horas") para criar uma dinâmica bastante eficaz que aumenta a densidade do drama sem esquecer do incômodo que é navegar por águas desconhecidas. Nesse sentido a performance de Cusack é excepcional, pois ele captura a determinação de Enslin para desmascarar os mitos sobrenaturais, mas também a vulnerabilidade que ele começa a sentir quando é confrontado com as verdadeiras forças sobrenaturais do quarto.

Em resumo, "1408" tem mais coisas boas do que ruins - é um divertido filme de suspense com fortes elementos de drama psicológico que consegue nos manter curiosos do começo ao fim. Para muitos críticos, aliás, esse é um dos melhores filmes baseados nas obras de Stephen King já produzidos - eu discordo, mas entendo e respeito quem pensa assim. Para outros, esse é mais um filme "Sessão da Tarde" que diverte muito mais do que assusta - é aqui que assino embaixo. Porém, também é preciso dizer, que em ambos os casos, alinhadas as expectativas, eu diria que vale a experiência desde que fique claro que não estamos diante de um filme inesquecível, mas de uma obra que cumpre muito bem o seu papel.

Assista Agora

"1408" tem uma narrativa datada - tanto na sua "forma" quanto no seu "conteúdo". Obviamente que isso, por si só, não seria suficiente para definir o filme dirigido pelo sueco Mikael Hafstrom (de "O Ritual") como bom ou ruim, mas é inegável que o tom da trama e a maneira como ela foi construída visualmente estão mais para os anos 90 do que para as produções atuais. Agora, também é preciso contextualizar o momento em que o filme foi lançado: 2007 vivia o fenômeno de "Lost" onde mais impactante que as respostas, eram as perguntas que ajudavam a desenvolver uma narrativa ao mesmo tempo surreal e empolgante.

Mesmo "1408" sendo classificado como um suspense psicológico, posso te garantir que para quem gosta do estilo "Lost", ele é entretenimento puro. Baseado em um conto de mesmo nome do mestre do horror, Stephen King, o filme acompanha Mike Enslin (John Cusack), um escritor cético que se especializa em escrever sobre lugares teoricamente mal-assombrados, até que ele decide investigar o quarto 1408 do Hotel Dolphin em NY - um quarto que tem uma reputação sombria e uma alta taxa de mortalidade entre seus hóspedes. Confira o trailer (em inglês):

Embora "1408" tenha bons momentos de tensão, ele vacila ao entregar uma narrativa pouco coesa e nada consistente. O que eu quero dizer é que mesmo com uma premissa bem desenvolvida, seu desenvolvimento acaba deixando a trama previsível e nada profunda emocionalmente. O roteiro, co-escrito por Matt Greenberg, Scott Alexander e Larry Karaszewski, é bastante fiel ao conto original de King, mas ao adicionar alguns elementos para tornar a história mais cinematográfica, o filme acaba pendendo para o entretenimento deixando o horror um pouco de lado (o que pode gerar alguma decepção).

Habilmente dirigido por Hafstrom e com escolhas conceituais propositadamente cheias de clichês, o filme se apoia em uma trilha sonora das mais interessantes e na competente edição de Peter Boyle (indicado ao Oscar por "As Horas") para criar uma dinâmica bastante eficaz que aumenta a densidade do drama sem esquecer do incômodo que é navegar por águas desconhecidas. Nesse sentido a performance de Cusack é excepcional, pois ele captura a determinação de Enslin para desmascarar os mitos sobrenaturais, mas também a vulnerabilidade que ele começa a sentir quando é confrontado com as verdadeiras forças sobrenaturais do quarto.

Em resumo, "1408" tem mais coisas boas do que ruins - é um divertido filme de suspense com fortes elementos de drama psicológico que consegue nos manter curiosos do começo ao fim. Para muitos críticos, aliás, esse é um dos melhores filmes baseados nas obras de Stephen King já produzidos - eu discordo, mas entendo e respeito quem pensa assim. Para outros, esse é mais um filme "Sessão da Tarde" que diverte muito mais do que assusta - é aqui que assino embaixo. Porém, também é preciso dizer, que em ambos os casos, alinhadas as expectativas, eu diria que vale a experiência desde que fique claro que não estamos diante de um filme inesquecível, mas de uma obra que cumpre muito bem o seu papel.

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