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De Tirar o Fôlego

Diretor
Laura McGann
Elenco
Alessia Zecchini, Stephen Keenan
Ano
2023
País
Reino Unido

netflix Documentário ml-real ml-relacoes ml-espiritual ml-biografia ml-esporte ml-natureza

De Tirar o Fôlego

Se você tem mais que 40 anos e está lendo este review, provavelmente você deve ter assistido "Imensidão Azul" e se emocionado com a história marcante de Jacques Mayol (Jean-Marc Barr) e Enzo Molinari (Jean Reno) ao som de uma trilha sonora brilhante assinada por Éric Serra. Pois bem, "De Tirar o Fôlego", mesmo sendo um documentário, tem a mesma força dramática que o premiado filme de Luc Besson, ao contar a história de Stephen Keenan e Alessia Zecchini - que inicialmente se apoia no processo de superação e resiliência de uma atleta (campeã mundial de "mergulho livre"), mas que logo se transforma em uma jornada inspiradora sobre a paixão pela vida e seus limites.

Aqui conhecemos a impressionante cruzada do fenômeno Alessia Zecchini, uma vitoriosa mergulhadora italiana que treinou incansavelmente para bater o recorde mundial de mergulho livre. Porém, ela não esteve sozinha nessa missão: Alessia contou com a ajuda de Stephen Keenan, seu fiel treinador e responsável pela segurança nas competições que participava. Compartilhando o amor pelo mergulho livre, o documentário mostra as recompensas, desafios e escolhas de cada um deles, mostrando sua paixão quase obsessiva pelos oceanos e como os dois estiveram dispostos a arriscar tudo a fim de conquistarem um lugar na história. Confira o trailer:

Dirigido e roteirizado por Laura McGann (de "Revolutions", "The Deepest Breath" (no original) chega a ser impressionante de tão bom! Mesmo que inicialmente soe como mais um documentário sobre o encontro "improvável" de uma atleta em busca recordes que desafiam seus limites e de um técnico que tem uma relação muito particular com a natureza e com o esporte, o filme vai muito além graças a um simples elemento - ele tem alma! Seguindo duas linhas narrativas separadas e que, naturalmente, vão se cruzado, o roteiro é muito sagaz em nos provocar inúmeras emoções ao brincar com nossa percepção sobre o que de fato aconteceu com Keenan e com Zecchini. E aqui vai o meu conselho para que sua experiência seja única: não pesquise absolutamente nada sobre a história dos dois.

São inúmeras imagens de arquivo, depoimentos e reconstituições belíssimas que nos dão a exata sensação de mergulhar a mais de 100 metros de profundidade em cenários belíssimos. A estrutura narrativa que McGann usa para construir o documentário é tão bem planejada que parece uma ficção - é realmente impressionante como somos jogados para dentro da trama e como nos conectamos imediatamente com os personagens (da vida real). Reparem como o filme vai da apresentação dos protagonistas, passando pela contextualização de seus estilos de vida e sonhos até chegar no ápice de quando seus destinos se cruzaram em uma competição de mergulho. Agora veja, embora tudo leve a crer que algo deu errado, é pelo encontro dos dois e pela conexão instantânea através de uma paixão compartilhada, que torcemos.

É natural que "De Tirar o Fôlego" crie uma atmosfera envolvente, principalmente emocional, usando e abusando de imagens lindas, de uma trilha sonora extremamente alinhada com o conceito mais dramático para nos manter ligados em uma história onde dois personagens, juntos, formavam uma equipe aparentemente invencível, apoiando-se mutuamente e incentivando um ao outro para alcançar novos patamares no esporte. Eu diria que essa é uma história que nos deixa muitas lições e que, de fato, merecia ser contada, então prepare-se, pois certamente será um dos melhores documentários do ano - pode me cobrar depois!

Vale muito o seu play!

Assista Agora

Se você tem mais que 40 anos e está lendo este review, provavelmente você deve ter assistido "Imensidão Azul" e se emocionado com a história marcante de Jacques Mayol (Jean-Marc Barr) e Enzo Molinari (Jean Reno) ao som de uma trilha sonora brilhante assinada por Éric Serra. Pois bem, "De Tirar o Fôlego", mesmo sendo um documentário, tem a mesma força dramática que o premiado filme de Luc Besson, ao contar a história de Stephen Keenan e Alessia Zecchini - que inicialmente se apoia no processo de superação e resiliência de uma atleta (campeã mundial de "mergulho livre"), mas que logo se transforma em uma jornada inspiradora sobre a paixão pela vida e seus limites.

Aqui conhecemos a impressionante cruzada do fenômeno Alessia Zecchini, uma vitoriosa mergulhadora italiana que treinou incansavelmente para bater o recorde mundial de mergulho livre. Porém, ela não esteve sozinha nessa missão: Alessia contou com a ajuda de Stephen Keenan, seu fiel treinador e responsável pela segurança nas competições que participava. Compartilhando o amor pelo mergulho livre, o documentário mostra as recompensas, desafios e escolhas de cada um deles, mostrando sua paixão quase obsessiva pelos oceanos e como os dois estiveram dispostos a arriscar tudo a fim de conquistarem um lugar na história. Confira o trailer:

Dirigido e roteirizado por Laura McGann (de "Revolutions", "The Deepest Breath" (no original) chega a ser impressionante de tão bom! Mesmo que inicialmente soe como mais um documentário sobre o encontro "improvável" de uma atleta em busca recordes que desafiam seus limites e de um técnico que tem uma relação muito particular com a natureza e com o esporte, o filme vai muito além graças a um simples elemento - ele tem alma! Seguindo duas linhas narrativas separadas e que, naturalmente, vão se cruzado, o roteiro é muito sagaz em nos provocar inúmeras emoções ao brincar com nossa percepção sobre o que de fato aconteceu com Keenan e com Zecchini. E aqui vai o meu conselho para que sua experiência seja única: não pesquise absolutamente nada sobre a história dos dois.

São inúmeras imagens de arquivo, depoimentos e reconstituições belíssimas que nos dão a exata sensação de mergulhar a mais de 100 metros de profundidade em cenários belíssimos. A estrutura narrativa que McGann usa para construir o documentário é tão bem planejada que parece uma ficção - é realmente impressionante como somos jogados para dentro da trama e como nos conectamos imediatamente com os personagens (da vida real). Reparem como o filme vai da apresentação dos protagonistas, passando pela contextualização de seus estilos de vida e sonhos até chegar no ápice de quando seus destinos se cruzaram em uma competição de mergulho. Agora veja, embora tudo leve a crer que algo deu errado, é pelo encontro dos dois e pela conexão instantânea através de uma paixão compartilhada, que torcemos.

É natural que "De Tirar o Fôlego" crie uma atmosfera envolvente, principalmente emocional, usando e abusando de imagens lindas, de uma trilha sonora extremamente alinhada com o conceito mais dramático para nos manter ligados em uma história onde dois personagens, juntos, formavam uma equipe aparentemente invencível, apoiando-se mutuamente e incentivando um ao outro para alcançar novos patamares no esporte. Eu diria que essa é uma história que nos deixa muitas lições e que, de fato, merecia ser contada, então prepare-se, pois certamente será um dos melhores documentários do ano - pode me cobrar depois!

Vale muito o seu play!

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