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Bad Boys e Bilionários: Índia

Diretor
Dylan Mohan Gray
Elenco
Vijay Mallya, Nirav Modi, Subrata Roy
Ano
2020
País
India

netflix Documentário ml-real ml-empreendedorismo ml-ff ml-fraude

Bad Boys e Bilionários: Índia

No esporte existe uma máxima que diz: "chegar ao topo pode até ser fácil, se manter lá que é o complicado" - e me parece que nos negócios não é muito diferente, pois interferências bastante particulares começam a fazer muita diferença. Se você gostou de "Mito e Magnata: John Delorean", não deixe de assistir "Bad Boys e Bilionários: Índia". Essa série de três episódios da Netflix mostra de uma forma brutal como o ser humano pautado pela ganância e pelo ego, é capaz de transformar oportunidades raras de sucesso nos negócios em cases de corrupção, estelionato, desvio de dinheiro e muitos outros crimes que eu nem tenho vocabulário para listar.

Em "A Bad Boy Billionaires"(no original) conhecemos a  história de três magnatas indianos: Vijay Mallya, conhecido como “Rei da Farra”, Nirav Modi e Subrata Roy, que alcançaram sucesso absurdo em seus negócios antes de serem acusados de fraudes financeiras e corrupção que culminaram na queda de seus impérios. Confira os teasers originais de cada um deles, na ordem dos episódios da série: 

Vijay Mallya (64), conhecido como o “Rei da Farra”, é o presidente do conselho de administração da United Beverages Group, um conglomerado com atuação nas áreas de bebidas alcoólicas, infraestrutura de aviação, imóveis e fertilizantes. Herdeiro do industrial Vittal Mallya, desde que assumiu a presidência viu o faturamento anual do grupo aumentar em 64%. A cerveja Kingfisher, por exemplo, tem uma participação de mercado superior a 50% na Índia - o que faz da United a maior empresa de bebidas do mundo em volume. Ao assistir o episódio, os mais atentos podem reconhecer Mallya graças a sua equipe de Fórmula 1 - a Force India (patrocinada e depois adquirida pela Sahara de Subrata Roy - personagem do último episódio). Aparentemente um gênio dos negócios, Mallya começou a assistir sua queda ao tomar decisões erradas em sua gestão, principalmente no que diz respeito a Kingfisher Airlines - mas isso o episódio conta em detalhes, inclusive com a participação do filho de Mallya dando depoimentos que transitam entre a total falta de noção da realidade com a recorrente mania de perseguição de que não enxerga fora da bolha.

Já Nirav Deepak Modi (49) é um empresário indiano que está sendo investigado por um caso de fraude de mais de US$ 2 bilhões ao Punjab National Bank (PNB). Modi que já tinha um histórico familiar no mercado de pedras preciosas, surgiu de repente no universo da moda ao criar uma marca forte e respeitada graças a qualidade de seus diamantes e o design inovador de suas peças. Rapidamente ele abriu lojas nos destinos mais badalados do mundo e tinha planos audaciosos para sua empresa quando descobriram que a forma usada para financiar essa expansão não era legal (entre outras jogadas que ele fazia com empresas de fachada para desviar muito dinheiro para o próprio bolso). 

E finalmente Subrata Roy (72), o fundador e presidente da Sahara India Pariwar, um conglomerado indiano com negócios diversificados e interesses de propriedade que incluem até o Plaza Hotel de Nova Iorque, talvez seja o mais mal caráter de todos - se assim pudermos listar com base em impacto na sociedade. A Sahara é um espécie de "pirâmide de investimentos" que prometeu para 30 milhões de indianos de baixa renda e quase nenhuma instrução, um resultado financeiro expressivo em pouco tempo, desde que o dinheiro fosse reinvestido e aportes mensais fosse realizados para manter a operação. Vale lembrar que em 2013, Roy figurou entre as 10 pessoas mais poderosas da Índia - um país com 1.3 bilhões de pessoas.

Embora embrulhe o estômago em muitos momentos, o documentário tem uma dinâmica bastante interessante como entretenimento - ele usa vários materiais de arquivo para ilustrar depoimentos de pessoas que, de alguma forma, estiveram muito próximas de cada um dos personagens. O diretor e roteirista Dylan Mohan Gray (do premiado "Fire in the Blood") foi de fato muito feliz em construir uma linha temporal simples de entender, que exalta as qualidades de cada um dos empreendedores para, na segunda metade, indicar onde e quando as coisas começaram a desandar - inclusive com depoimentos de especialistas em negócios e ex-executivos das empresas.

Olá, é um super estudo de caso! Vale muito a pena!

Antes de finalizar uma curiosidade: Assim que a Netflix lançou o trailer oficial da série, ela precisou remover um dos episódios do projeto - inicialmente seriam 4 e não 3 histórias; graças a uma ação judicial de B Ramalinga Raju, fundador da Satyam Computers. Reparem que no cartaz, é possível localizar esse personagem.

Assista Agora

No esporte existe uma máxima que diz: "chegar ao topo pode até ser fácil, se manter lá que é o complicado" - e me parece que nos negócios não é muito diferente, pois interferências bastante particulares começam a fazer muita diferença. Se você gostou de "Mito e Magnata: John Delorean", não deixe de assistir "Bad Boys e Bilionários: Índia". Essa série de três episódios da Netflix mostra de uma forma brutal como o ser humano pautado pela ganância e pelo ego, é capaz de transformar oportunidades raras de sucesso nos negócios em cases de corrupção, estelionato, desvio de dinheiro e muitos outros crimes que eu nem tenho vocabulário para listar.

Em "A Bad Boy Billionaires"(no original) conhecemos a  história de três magnatas indianos: Vijay Mallya, conhecido como “Rei da Farra”, Nirav Modi e Subrata Roy, que alcançaram sucesso absurdo em seus negócios antes de serem acusados de fraudes financeiras e corrupção que culminaram na queda de seus impérios. Confira os teasers originais de cada um deles, na ordem dos episódios da série: 

Vijay Mallya (64), conhecido como o “Rei da Farra”, é o presidente do conselho de administração da United Beverages Group, um conglomerado com atuação nas áreas de bebidas alcoólicas, infraestrutura de aviação, imóveis e fertilizantes. Herdeiro do industrial Vittal Mallya, desde que assumiu a presidência viu o faturamento anual do grupo aumentar em 64%. A cerveja Kingfisher, por exemplo, tem uma participação de mercado superior a 50% na Índia - o que faz da United a maior empresa de bebidas do mundo em volume. Ao assistir o episódio, os mais atentos podem reconhecer Mallya graças a sua equipe de Fórmula 1 - a Force India (patrocinada e depois adquirida pela Sahara de Subrata Roy - personagem do último episódio). Aparentemente um gênio dos negócios, Mallya começou a assistir sua queda ao tomar decisões erradas em sua gestão, principalmente no que diz respeito a Kingfisher Airlines - mas isso o episódio conta em detalhes, inclusive com a participação do filho de Mallya dando depoimentos que transitam entre a total falta de noção da realidade com a recorrente mania de perseguição de que não enxerga fora da bolha.

Já Nirav Deepak Modi (49) é um empresário indiano que está sendo investigado por um caso de fraude de mais de US$ 2 bilhões ao Punjab National Bank (PNB). Modi que já tinha um histórico familiar no mercado de pedras preciosas, surgiu de repente no universo da moda ao criar uma marca forte e respeitada graças a qualidade de seus diamantes e o design inovador de suas peças. Rapidamente ele abriu lojas nos destinos mais badalados do mundo e tinha planos audaciosos para sua empresa quando descobriram que a forma usada para financiar essa expansão não era legal (entre outras jogadas que ele fazia com empresas de fachada para desviar muito dinheiro para o próprio bolso). 

E finalmente Subrata Roy (72), o fundador e presidente da Sahara India Pariwar, um conglomerado indiano com negócios diversificados e interesses de propriedade que incluem até o Plaza Hotel de Nova Iorque, talvez seja o mais mal caráter de todos - se assim pudermos listar com base em impacto na sociedade. A Sahara é um espécie de "pirâmide de investimentos" que prometeu para 30 milhões de indianos de baixa renda e quase nenhuma instrução, um resultado financeiro expressivo em pouco tempo, desde que o dinheiro fosse reinvestido e aportes mensais fosse realizados para manter a operação. Vale lembrar que em 2013, Roy figurou entre as 10 pessoas mais poderosas da Índia - um país com 1.3 bilhões de pessoas.

Embora embrulhe o estômago em muitos momentos, o documentário tem uma dinâmica bastante interessante como entretenimento - ele usa vários materiais de arquivo para ilustrar depoimentos de pessoas que, de alguma forma, estiveram muito próximas de cada um dos personagens. O diretor e roteirista Dylan Mohan Gray (do premiado "Fire in the Blood") foi de fato muito feliz em construir uma linha temporal simples de entender, que exalta as qualidades de cada um dos empreendedores para, na segunda metade, indicar onde e quando as coisas começaram a desandar - inclusive com depoimentos de especialistas em negócios e ex-executivos das empresas.

Olá, é um super estudo de caso! Vale muito a pena!

Antes de finalizar uma curiosidade: Assim que a Netflix lançou o trailer oficial da série, ela precisou remover um dos episódios do projeto - inicialmente seriam 4 e não 3 histórias; graças a uma ação judicial de B Ramalinga Raju, fundador da Satyam Computers. Reparem que no cartaz, é possível localizar esse personagem.

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