indika.tv - Euphoria
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Euphoria

Diretor
Sam Levinson
Elenco
Maude Apatow, Angus Cloud, Eric Dane, Zendaya
Ano
2019
País
EUA

Drama Max ml-relacoes ml-jovem ml-drogas ml-sexo ml-colegial ml-hc

Euphoria

"Euphoria" faz qualquer outra série adolescente parecer um episódio da "Galinha Pintadinha"! Dito isso, sem nenhum exagero, toda aquela discussão que envolveu "13 Reasons Why" depois de seu lançamento pela Netflix, certamente, vai alcançar outro patamar porque essa série da HBO traz um realismo tão chocante que nos faz refletir sobre a própria criação que devemos (ou conseguimos) dar para os nossos filhos!

Depois de assistir alguns episódios da série, a sensação que tive (com um pouco mais de 40 anos) foi a mesma quando assisti "Eu, Christiane F." pela primeira vez, há pelo menos 30 anos atrás. Sem qualquer tipo de comparação entre as duas obras ou o que elas podem representar para uma geração, "Euphoria" tem "cenas que são explícitas, difíceis de assistir e que podem ser gatilhos" - como bem definiu Zendaya, protagonista da série. Zendaya, aliás, nada se faz lembrar dos seus tempos de Disney - ela está impecável no papel da drogada Rue Bennett. É preciso dizer também que em um único episódio você vai encontrar uma adolescente tendo overdose, um pai de família tendo relações sexuais com uma adolescente trans, sexo com estrangulamento, muito bullying e até o drama de ter imagens intimas compartilhadas por WhatsApp! Parece chocante e realmente é, por mais que o criador da série, Sam Levinson, diga que não, que é apenas um retrato do jovem americano dos dias de hoje! Ok, esse retrato é chocante, fica mais um aviso!

"Euphoria" tem uma qualidade técnica e artística muito acima da média. A direção de atores é excelente, mesmo se apoiando em alguns esteriótipos. A fotografia e os movimentos de câmera são bem inventivos, provocadores como o roteiro que mistura loucura com realidade em muitas passagens... o fato é que fica tudo muito alinhado, redondinho! A pegada documental também está presente, o que trás veracidade para aquela ficção - seja por uma camera mais solta, por vários planos mais fechados (intimistas até) e pelos offs da protagonista que servem para costurar toda a história. "13 Reasons Why" trouxe muito desse conceito, mas como comentei anteriormente: "Euphoria" elevou o nível também na sua realização!

É certo que ainda é muito cedo para dizer se "Euphoria" vai funcionar como série. Às vezes a realidade choca demais e o público, normalmente, usa seu momento de lazer para fugir dela, mas não dá para negar que a qualidade narrativa da série, sua produção nível HBO e os assuntos bastante espinhosos criam uma curiosidade que a série vai ter como bancar em todos os episódios até o final da temporada. Na hora de colocar na balança, se muito do que for mostrado tiver um propósito, sua chance de sucesso aumenta, se cair no erro de querer chocar mais do que entreter ou provocar uma discussão, assino o cancelamento já na primeira temporada - pessoalmente eu acho muito difícil que aconteça!

Vale o play? Com certeza, mas esteja preparado para, ao abrir essa janela, enxergar uma realidade nada confortável!

Assista Agora

"Euphoria" faz qualquer outra série adolescente parecer um episódio da "Galinha Pintadinha"! Dito isso, sem nenhum exagero, toda aquela discussão que envolveu "13 Reasons Why" depois de seu lançamento pela Netflix, certamente, vai alcançar outro patamar porque essa série da HBO traz um realismo tão chocante que nos faz refletir sobre a própria criação que devemos (ou conseguimos) dar para os nossos filhos!

Depois de assistir alguns episódios da série, a sensação que tive (com um pouco mais de 40 anos) foi a mesma quando assisti "Eu, Christiane F." pela primeira vez, há pelo menos 30 anos atrás. Sem qualquer tipo de comparação entre as duas obras ou o que elas podem representar para uma geração, "Euphoria" tem "cenas que são explícitas, difíceis de assistir e que podem ser gatilhos" - como bem definiu Zendaya, protagonista da série. Zendaya, aliás, nada se faz lembrar dos seus tempos de Disney - ela está impecável no papel da drogada Rue Bennett. É preciso dizer também que em um único episódio você vai encontrar uma adolescente tendo overdose, um pai de família tendo relações sexuais com uma adolescente trans, sexo com estrangulamento, muito bullying e até o drama de ter imagens intimas compartilhadas por WhatsApp! Parece chocante e realmente é, por mais que o criador da série, Sam Levinson, diga que não, que é apenas um retrato do jovem americano dos dias de hoje! Ok, esse retrato é chocante, fica mais um aviso!

"Euphoria" tem uma qualidade técnica e artística muito acima da média. A direção de atores é excelente, mesmo se apoiando em alguns esteriótipos. A fotografia e os movimentos de câmera são bem inventivos, provocadores como o roteiro que mistura loucura com realidade em muitas passagens... o fato é que fica tudo muito alinhado, redondinho! A pegada documental também está presente, o que trás veracidade para aquela ficção - seja por uma camera mais solta, por vários planos mais fechados (intimistas até) e pelos offs da protagonista que servem para costurar toda a história. "13 Reasons Why" trouxe muito desse conceito, mas como comentei anteriormente: "Euphoria" elevou o nível também na sua realização!

É certo que ainda é muito cedo para dizer se "Euphoria" vai funcionar como série. Às vezes a realidade choca demais e o público, normalmente, usa seu momento de lazer para fugir dela, mas não dá para negar que a qualidade narrativa da série, sua produção nível HBO e os assuntos bastante espinhosos criam uma curiosidade que a série vai ter como bancar em todos os episódios até o final da temporada. Na hora de colocar na balança, se muito do que for mostrado tiver um propósito, sua chance de sucesso aumenta, se cair no erro de querer chocar mais do que entreter ou provocar uma discussão, assino o cancelamento já na primeira temporada - pessoalmente eu acho muito difícil que aconteça!

Vale o play? Com certeza, mas esteja preparado para, ao abrir essa janela, enxergar uma realidade nada confortável!

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