indika.tv - C.B. Strike
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C.B. Strike

Diretor
Susan Tully
Elenco
Tom Burke, Holliday Grainger, Kerr Logan
Ano
2027
País
Reino Unido

Drama Max ml-investigação ml-relacoes ml-crime ml-heroi ml-livro ml-pf ml-noir

C.B. Strike

"C.B. Strike" é entretenimento puro - especialmente se você gostou da famosa série antológica, também da BBC, "Sherlock". Por mais surpreendente que possa parecer, "C.B. Strike" é uma adaptação da série de livros escritos por J.K. Rowling (ela mesmo) sob o pseudônimo de Robert Galbraith, que  traz para a televisão histórias do charmoso detetive Cormoran Strike, e de sua assistente Robin Ellacott, em casos extremamente envolventes que mesclam mistério, thriller psicológico e drama pessoal. Criada por Tom Edge (de "The Crown") e Ben Richards (de "The Tunnel") essa série, posso te garanatir, é uma das melhores adaptações contemporâneas do gênero policial noir - mas com um tom mais realista e menos estilizado.

A narrativa, como já é possível imaginar, segue Cormoran Strike (Tom Burke), um ex-soldado que perdeu parte da perna em uma explosão no Afeganistão e que agora trabalha como detetive particular em Londres. Desorganizado, endividado e lidando com um trauma mal resolvido, ele sobrevive resolvendo casos passageiros até que um crime bastante complexo, o assassinato da modelo Lula Landry (Elarica Johnson), o coloca sob os holofotes. Nesse contexto que conhecemos Robin Ellacott (Holliday Grainger), uma assistente temporária que logo demonstra um talento nato para investigações, criando assim uma das melhores dinâmicas entre investigadores da atualidade. Confira o trailer (em inglês):

"C.B. Strike", de fato, se destaca pela estrutura narrativa divertida e muito fiel aos livros. Aqui, cada temporada adapta um caso específico da obra original - desde "O Chamado do Cuco", que mergulha no suposto suicídio de uma supermodelo, até "Sangue Revolto", um caso sombrio que leva a dupla a investigar um culto realmente perigoso. Com roteiros bem construídos, a adaptação foi muito feliz ao manter a complexidade das investigações, com detalhes muito precisos dos romances, mas sem perder a fluidez necessários para uma jornada na tela - a série não é ágil, é verdade, mas ela está longe de ser lenta. O sucesso foi imediato, proporcionando, até agora, cinco temporadas com dois a quatro episódios cada, totalizando 19 - sendo 16 escritos por Tom Edge.

Já a equipe de direção, liderada por Susan Tully (de "Crossing Lines"), aposta em um realismo cru, utilizando Londres não apenas como pano de fundo, mas como um personagem vivo que amplifica a atmosfera mais crônica de tensão e mistério. Diferente de "Sherlock", que estiliza a cidade para criar um ambiente quase fantasioso, "C.B. Strike" mantém os pés no chão, apresentando uma capital britânica sombria, úmida e cheia de becos estreitos que reforçam a sensação de perigo. E aqui cabe um elogio: a fotografia estruturada por Hubert Taczanowski (não por acaso de "The Missing") reforça a estética mais noir da série, brincando com as sombras e os contrastes para enfatizar os momentos de maior mistério, enquanto a trilha sonora discreta, mas eficaz, contribui para o peso do tom, só que sem se sobrepor ao drama, permitindo que a tensão seja construída da forma mais natural possível.

Tom Burke e Holliday Grainger são o grande trunfo da série. Burke incorpora Strike com a dose certa de exaustão e inteligência, mas sem cair nos clichês do detetive cínico e autodestrutivo. Ele é falho, mas extremamente perspicaz, e a série explora bem suas fraquezas sem transformá-las em mero artifício dramático. Já Grainger traz força e sensibilidade para sua personagem, cuja evolução ao longo das cinco temporadas a torna tão essencial para as investigações quanto o próprio Strike. Veja "C.B. Strike" valoriza os diálogos, a construção do mistério e o desenvolvimento dos personagens, o que pode parecer mais cadenciada para quem espera uma abordagem eletrizante. No entanto, essa escolha conceitual permite um aprofundamento maior nos casos e nas relações interpessoais, sem pressa, tornando a série uma experiência mais interessante para os fãs do gênero, ou seja, para quem gosta de histórias de detetives e de investigações meticulosas, sem nunca fugir do propósito do divertimento, essa é série que você estava esperando!

Divirta-se!

Assista Agora

"C.B. Strike" é entretenimento puro - especialmente se você gostou da famosa série antológica, também da BBC, "Sherlock". Por mais surpreendente que possa parecer, "C.B. Strike" é uma adaptação da série de livros escritos por J.K. Rowling (ela mesmo) sob o pseudônimo de Robert Galbraith, que  traz para a televisão histórias do charmoso detetive Cormoran Strike, e de sua assistente Robin Ellacott, em casos extremamente envolventes que mesclam mistério, thriller psicológico e drama pessoal. Criada por Tom Edge (de "The Crown") e Ben Richards (de "The Tunnel") essa série, posso te garanatir, é uma das melhores adaptações contemporâneas do gênero policial noir - mas com um tom mais realista e menos estilizado.

A narrativa, como já é possível imaginar, segue Cormoran Strike (Tom Burke), um ex-soldado que perdeu parte da perna em uma explosão no Afeganistão e que agora trabalha como detetive particular em Londres. Desorganizado, endividado e lidando com um trauma mal resolvido, ele sobrevive resolvendo casos passageiros até que um crime bastante complexo, o assassinato da modelo Lula Landry (Elarica Johnson), o coloca sob os holofotes. Nesse contexto que conhecemos Robin Ellacott (Holliday Grainger), uma assistente temporária que logo demonstra um talento nato para investigações, criando assim uma das melhores dinâmicas entre investigadores da atualidade. Confira o trailer (em inglês):

"C.B. Strike", de fato, se destaca pela estrutura narrativa divertida e muito fiel aos livros. Aqui, cada temporada adapta um caso específico da obra original - desde "O Chamado do Cuco", que mergulha no suposto suicídio de uma supermodelo, até "Sangue Revolto", um caso sombrio que leva a dupla a investigar um culto realmente perigoso. Com roteiros bem construídos, a adaptação foi muito feliz ao manter a complexidade das investigações, com detalhes muito precisos dos romances, mas sem perder a fluidez necessários para uma jornada na tela - a série não é ágil, é verdade, mas ela está longe de ser lenta. O sucesso foi imediato, proporcionando, até agora, cinco temporadas com dois a quatro episódios cada, totalizando 19 - sendo 16 escritos por Tom Edge.

Já a equipe de direção, liderada por Susan Tully (de "Crossing Lines"), aposta em um realismo cru, utilizando Londres não apenas como pano de fundo, mas como um personagem vivo que amplifica a atmosfera mais crônica de tensão e mistério. Diferente de "Sherlock", que estiliza a cidade para criar um ambiente quase fantasioso, "C.B. Strike" mantém os pés no chão, apresentando uma capital britânica sombria, úmida e cheia de becos estreitos que reforçam a sensação de perigo. E aqui cabe um elogio: a fotografia estruturada por Hubert Taczanowski (não por acaso de "The Missing") reforça a estética mais noir da série, brincando com as sombras e os contrastes para enfatizar os momentos de maior mistério, enquanto a trilha sonora discreta, mas eficaz, contribui para o peso do tom, só que sem se sobrepor ao drama, permitindo que a tensão seja construída da forma mais natural possível.

Tom Burke e Holliday Grainger são o grande trunfo da série. Burke incorpora Strike com a dose certa de exaustão e inteligência, mas sem cair nos clichês do detetive cínico e autodestrutivo. Ele é falho, mas extremamente perspicaz, e a série explora bem suas fraquezas sem transformá-las em mero artifício dramático. Já Grainger traz força e sensibilidade para sua personagem, cuja evolução ao longo das cinco temporadas a torna tão essencial para as investigações quanto o próprio Strike. Veja "C.B. Strike" valoriza os diálogos, a construção do mistério e o desenvolvimento dos personagens, o que pode parecer mais cadenciada para quem espera uma abordagem eletrizante. No entanto, essa escolha conceitual permite um aprofundamento maior nos casos e nas relações interpessoais, sem pressa, tornando a série uma experiência mais interessante para os fãs do gênero, ou seja, para quem gosta de histórias de detetives e de investigações meticulosas, sem nunca fugir do propósito do divertimento, essa é série que você estava esperando!

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