"As Flores Perdidas de Alice Hart" é daquelas minisséries que você se pergunta: por que não assisti isso antes? É sério, que espetáculo de roteiro! Lançada em 2023 pela Prime Video, "As Flores Perdidas de Alice Hart" é um drama profundo que transita pelas nuances do trauma e do luto em uma atmosfera de muito mistério, onde a busca pela cura em meio à beleza e ao simbolismo das flores transforma nossa jornada em uma experiência das mais envolventes e surpreendentes. Criada por Sarah Lambert e baseada no romance homônimo de Holly Ringland, a produção é dirigida por Glendyn Ivin (do excelente "Em Prantos") e apresenta uma narrativa que, assim como "Big Little Lies" e "Sharp Objects", parte dos fantasmas mais íntimos para explorar questões delicadas como violência doméstica, laços familiares e autodescoberta.
A história acompanha Alice Hart (interpretada por Alycia Debnam-Carey na fase adulta e por Alyla Browne na infância), uma jovem que perde os pais em um incêndio traumático. Depois da tragédia, Alice vai morar com sua avó June (Sigourney Weaver) em uma fazenda remota chamada Thornfield, onde flores nativas são cultivadas e utilizadas para expressar sentimentos que palavras não conseguem transmitir. Ao longo dos anos, Alice descobre segredos obscuros sobre sua família e enfrenta os próprios demônios enquanto busca um caminho para a cura e para uma liberdade emocional. Confira o trailer (em inglês):
Mesmo que soe cadenciada em um primeiro momento, a narrativa proposta pela Sarah Lambert é muito fiel ao espírito da obra de Ringland, equilibrando a exploração emocional com o mistério que envolve os segredos familiares da protagonista. O roteiro é construída de forma não linear, utilizando a quebra temporal para revelar gradualmente as conexões entre alguns personagens - é essa estrutura que nos mantém intrigados, enquanto somos provocados a olhar por diversas perspectivas na busca por uma compreensão mais profunda das motivações e escolhas que moldam a trajetória de Alice. É aqui que entra a direção de Glendyn Ivin - sua sensibilidade e habilidade para construir momentos de introspecção através de uma narrativa visualmente rica, é de se aplaudir de pé. Já no primeiro episódio, mesmo com momentos realmente impactantes, temos a exata noção de que estamos diante de um profissional capaz de traduzir sensações em uma certa poesia visual - algo como o saudoso Jean-Marc Vallée fazia com maestria.
A fotografia de "As Flores Perdidas de Alice Hart" também chama atenção. O trabalho do Sam Chiplin (parceiro de Ivin em "Em Prantos") captura a beleza das paisagens australianas e das flores que servem como metáfora para as emoções dos personagens, de uma forma magnifica. A diversidade da paleta de cores e toda iluminação são cuidadosamente trabalhadas, refletindo tanto a serenidade quanto a tensão que permeiam a história. As flores e seu simbolismo, sem dúvida, funcionam como um elemento narrativo poderoso, adicionando profundidade e significado para a jornada. Alycia Debnam-Carey sabe transformar essa atmosfera semiótica, sutil e poderosa, em energia para sua Alice - repare como ela transmite a complexidade de sua personagem na luta para superar o passado e encontrar seu próprio lugar no mundo. Sigourney Weaver também entrega uma performance que merece destaque - contida e intensa, ela vai revelando as camadas de uma mulher forte, mas que é cheia de falhas e que carrega o peso dos segredos e das decisões difíceis que já teve que tomar. A química entre as duas, aliás, é essencial para dar o tom do relacionamento conturbado entre avó e neta. E rapidamente cito Alyla Browne, a Alice na infância - que atuação sensível e comovente. Olho nessa garota!
"As Flores Perdidas de Alice Hart" não tem medo de confrontar a dor e a complexidade das relações familiares, explorando o peso do trauma e como ele pode ser transmitido de geração em geração. Embora muitas vezes densa demais, a narrativa também oferece momentos de esperança, mostrando que é possível encontrar um certo significado mesmo em meio à escuridão. Se seu ritmo pode soar lento e introspectivo demais, entenda que é essa escolha conceitual que traz a profundidade emocional que a história merece. O que eu quero dizer é que estamos diante de uma minissérie diferente, visualmente deslumbrante e emocionalmente profunda, que sabe explorar as obscuridades da vida, pontuando perfeitamente o valor da resiliência e da autodescoberta como forma de sobrevivência sem esquecer da importância da sororidade.
Imperdível!
"As Flores Perdidas de Alice Hart" é daquelas minisséries que você se pergunta: por que não assisti isso antes? É sério, que espetáculo de roteiro! Lançada em 2023 pela Prime Video, "As Flores Perdidas de Alice Hart" é um drama profundo que transita pelas nuances do trauma e do luto em uma atmosfera de muito mistério, onde a busca pela cura em meio à beleza e ao simbolismo das flores transforma nossa jornada em uma experiência das mais envolventes e surpreendentes. Criada por Sarah Lambert e baseada no romance homônimo de Holly Ringland, a produção é dirigida por Glendyn Ivin (do excelente "Em Prantos") e apresenta uma narrativa que, assim como "Big Little Lies" e "Sharp Objects", parte dos fantasmas mais íntimos para explorar questões delicadas como violência doméstica, laços familiares e autodescoberta.
A história acompanha Alice Hart (interpretada por Alycia Debnam-Carey na fase adulta e por Alyla Browne na infância), uma jovem que perde os pais em um incêndio traumático. Depois da tragédia, Alice vai morar com sua avó June (Sigourney Weaver) em uma fazenda remota chamada Thornfield, onde flores nativas são cultivadas e utilizadas para expressar sentimentos que palavras não conseguem transmitir. Ao longo dos anos, Alice descobre segredos obscuros sobre sua família e enfrenta os próprios demônios enquanto busca um caminho para a cura e para uma liberdade emocional. Confira o trailer (em inglês):
Mesmo que soe cadenciada em um primeiro momento, a narrativa proposta pela Sarah Lambert é muito fiel ao espírito da obra de Ringland, equilibrando a exploração emocional com o mistério que envolve os segredos familiares da protagonista. O roteiro é construída de forma não linear, utilizando a quebra temporal para revelar gradualmente as conexões entre alguns personagens - é essa estrutura que nos mantém intrigados, enquanto somos provocados a olhar por diversas perspectivas na busca por uma compreensão mais profunda das motivações e escolhas que moldam a trajetória de Alice. É aqui que entra a direção de Glendyn Ivin - sua sensibilidade e habilidade para construir momentos de introspecção através de uma narrativa visualmente rica, é de se aplaudir de pé. Já no primeiro episódio, mesmo com momentos realmente impactantes, temos a exata noção de que estamos diante de um profissional capaz de traduzir sensações em uma certa poesia visual - algo como o saudoso Jean-Marc Vallée fazia com maestria.
A fotografia de "As Flores Perdidas de Alice Hart" também chama atenção. O trabalho do Sam Chiplin (parceiro de Ivin em "Em Prantos") captura a beleza das paisagens australianas e das flores que servem como metáfora para as emoções dos personagens, de uma forma magnifica. A diversidade da paleta de cores e toda iluminação são cuidadosamente trabalhadas, refletindo tanto a serenidade quanto a tensão que permeiam a história. As flores e seu simbolismo, sem dúvida, funcionam como um elemento narrativo poderoso, adicionando profundidade e significado para a jornada. Alycia Debnam-Carey sabe transformar essa atmosfera semiótica, sutil e poderosa, em energia para sua Alice - repare como ela transmite a complexidade de sua personagem na luta para superar o passado e encontrar seu próprio lugar no mundo. Sigourney Weaver também entrega uma performance que merece destaque - contida e intensa, ela vai revelando as camadas de uma mulher forte, mas que é cheia de falhas e que carrega o peso dos segredos e das decisões difíceis que já teve que tomar. A química entre as duas, aliás, é essencial para dar o tom do relacionamento conturbado entre avó e neta. E rapidamente cito Alyla Browne, a Alice na infância - que atuação sensível e comovente. Olho nessa garota!
"As Flores Perdidas de Alice Hart" não tem medo de confrontar a dor e a complexidade das relações familiares, explorando o peso do trauma e como ele pode ser transmitido de geração em geração. Embora muitas vezes densa demais, a narrativa também oferece momentos de esperança, mostrando que é possível encontrar um certo significado mesmo em meio à escuridão. Se seu ritmo pode soar lento e introspectivo demais, entenda que é essa escolha conceitual que traz a profundidade emocional que a história merece. O que eu quero dizer é que estamos diante de uma minissérie diferente, visualmente deslumbrante e emocionalmente profunda, que sabe explorar as obscuridades da vida, pontuando perfeitamente o valor da resiliência e da autodescoberta como forma de sobrevivência sem esquecer da importância da sororidade.
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