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Estaremos Sempre Juntos

Diretor
Guillaume Canet
Elenco
François Cluzet, Marion Cotillard, Benoît Magime
Ano
2019
País
França

Drama ml-dramedia ml-relacoes ml-frança ml-familia ml-casal ml-amigos ml-hc Imovision

Estaremos Sempre Juntos

O mais incrível de "Estaremos Sempre Juntos" é que, mais uma vez, o diretor Guillaume Canet consegue capturar a essência do que representa uma longa amizade entre um grupo de pessoas tão diferentes entre si, mas que seguem conectadas pelo que existe de mais bacana nessa vida: o amor verdadeiro. Para quem não sabe, essa produção francesa é uma sequência do também excelente "Até a Eternidade" (Les Petits Mouchoirs" no original), de 2010, que acompanhava um grupo de amigos que se reuniu para um fim de semana na casa de praia de Max após um acidente grave de um deles - é nesse contexto de dor e expectativa que velhos ressentimentos e segredos há muito enterrados vêm à tona. Mas calma, é preciso assistir o primeiro filme? Não, Canet sabe muito bem pontuar as marcas de 9 atrás no seu novo roteiro, no entanto, também é preciso que se diga, a experiência de revisitar todos aqueles personagens tanto tempo depois é muito especial.

Aqui, preocupado com os rumos da vida, Max (François Cluzet) decide tirar um final de semana de folga em sua casa de praia. Mas seus planos são interrompidos com a chegada de Eric (Gilles Lellouche), Marie (Marion Cotillard), Vincent (Benoît Magimel), Isabelle (Pascale Arbillot) e Antoine (Laurent Lafitte), que planejavam uma festa de aniversário surpresa para ele. Depois de 9 anos afastados, será que a amizade entre eles continua a mesma? Confira o trailer:

"Estaremos Sempre Juntos" sabe, como ninguém, se apoiar na leveza quase irônica da famosa comédia do cinema independente francês. A base da narrativa, claro, continua sendo o drama mais íntimos de cada um dos personagens - mesmo que o tempo de tela quase sempre impeça seu diretor de desenvolver a quantidade de camadas que as performances dos atores tendem a pincelar. Ao explorar os altos e baixos da amizade, do amor e da vida adulta, pela perspectiva do individuo, o roteiro do Rodolphe Lauga ao lado do próprio Canet, ainda assim, é inteligente e perspicaz - ele captura como poucos a dinâmica complexa de um grupo de amigos que se conhece há décadas e trazem consigo as marcas dessa relação.

A direção de Canet é sensível e segura o bastante para transformar situações improváveis em algo emocionalmente marcante. Um bom exemplo disso é que você poderá se emocionar em cenas que nem de longe foram criadas para isso - no meu caso, um "simples" salto de paraquedas me tocou. Eu nunca saltei, mas aquilo que representou essa ação em seu subtexto, por algum motivo, se conectou comigo - e isso vai acontecer com você, se não nessa cena, certamente, em algum outra. Como gosto de pontuar: o roteiro de "Estaremos Sempre Juntos" tem suas falhas, não é tecnicamente perfeito, mas tem alma! Com uma fotografia linda (afinal estamos falando da costa francesa) e uma trilha sonora nostálgica, capaz de evocar a melancolia e a felicidade com muita competência, criando uma atmosfera emocional poderosa, eu diria que a performance do elenco é apenas a deliciosa cereja do bolo. Destaque para os impagáveis, François Cluzet, Marion Cotillard e Benoît Magimel.

Um filme com o toque francês, delicado o bastante para nos levar a questionar a natureza da amizade e do amor verdadeiro em pouco mais de 120 minutos. "Estaremos Sempre Juntos" provoca o questionamento como se realmente conhecêssemos as pessoas que amamos ou se é possível perdoar os erros do passado ou ainda se vale a pena deixar o passado para trás em troca de um presente mais confortável. O fato é que "Estaremos Sempre Juntos" não oferece respostas fáceis para essas perguntas, mas nos convida para uma reflexão profunda sobre as relações humanas com autenticidade e algum humor.

Se não genal, pode acreditar que temos aqui um filme tocante que vai valer muito o seu play!

Assista Agora

O mais incrível de "Estaremos Sempre Juntos" é que, mais uma vez, o diretor Guillaume Canet consegue capturar a essência do que representa uma longa amizade entre um grupo de pessoas tão diferentes entre si, mas que seguem conectadas pelo que existe de mais bacana nessa vida: o amor verdadeiro. Para quem não sabe, essa produção francesa é uma sequência do também excelente "Até a Eternidade" (Les Petits Mouchoirs" no original), de 2010, que acompanhava um grupo de amigos que se reuniu para um fim de semana na casa de praia de Max após um acidente grave de um deles - é nesse contexto de dor e expectativa que velhos ressentimentos e segredos há muito enterrados vêm à tona. Mas calma, é preciso assistir o primeiro filme? Não, Canet sabe muito bem pontuar as marcas de 9 atrás no seu novo roteiro, no entanto, também é preciso que se diga, a experiência de revisitar todos aqueles personagens tanto tempo depois é muito especial.

Aqui, preocupado com os rumos da vida, Max (François Cluzet) decide tirar um final de semana de folga em sua casa de praia. Mas seus planos são interrompidos com a chegada de Eric (Gilles Lellouche), Marie (Marion Cotillard), Vincent (Benoît Magimel), Isabelle (Pascale Arbillot) e Antoine (Laurent Lafitte), que planejavam uma festa de aniversário surpresa para ele. Depois de 9 anos afastados, será que a amizade entre eles continua a mesma? Confira o trailer:

"Estaremos Sempre Juntos" sabe, como ninguém, se apoiar na leveza quase irônica da famosa comédia do cinema independente francês. A base da narrativa, claro, continua sendo o drama mais íntimos de cada um dos personagens - mesmo que o tempo de tela quase sempre impeça seu diretor de desenvolver a quantidade de camadas que as performances dos atores tendem a pincelar. Ao explorar os altos e baixos da amizade, do amor e da vida adulta, pela perspectiva do individuo, o roteiro do Rodolphe Lauga ao lado do próprio Canet, ainda assim, é inteligente e perspicaz - ele captura como poucos a dinâmica complexa de um grupo de amigos que se conhece há décadas e trazem consigo as marcas dessa relação.

A direção de Canet é sensível e segura o bastante para transformar situações improváveis em algo emocionalmente marcante. Um bom exemplo disso é que você poderá se emocionar em cenas que nem de longe foram criadas para isso - no meu caso, um "simples" salto de paraquedas me tocou. Eu nunca saltei, mas aquilo que representou essa ação em seu subtexto, por algum motivo, se conectou comigo - e isso vai acontecer com você, se não nessa cena, certamente, em algum outra. Como gosto de pontuar: o roteiro de "Estaremos Sempre Juntos" tem suas falhas, não é tecnicamente perfeito, mas tem alma! Com uma fotografia linda (afinal estamos falando da costa francesa) e uma trilha sonora nostálgica, capaz de evocar a melancolia e a felicidade com muita competência, criando uma atmosfera emocional poderosa, eu diria que a performance do elenco é apenas a deliciosa cereja do bolo. Destaque para os impagáveis, François Cluzet, Marion Cotillard e Benoît Magimel.

Um filme com o toque francês, delicado o bastante para nos levar a questionar a natureza da amizade e do amor verdadeiro em pouco mais de 120 minutos. "Estaremos Sempre Juntos" provoca o questionamento como se realmente conhecêssemos as pessoas que amamos ou se é possível perdoar os erros do passado ou ainda se vale a pena deixar o passado para trás em troca de um presente mais confortável. O fato é que "Estaremos Sempre Juntos" não oferece respostas fáceis para essas perguntas, mas nos convida para uma reflexão profunda sobre as relações humanas com autenticidade e algum humor.

Se não genal, pode acreditar que temos aqui um filme tocante que vai valer muito o seu play!

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