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Palmer

Diretor
Fisher Stevens
Elenco
Justin Timberlake, Ryder Allen, Alisha Wainwright
Ano
2021
País
EUA

Drama AppleTV+ ml-real ml-investigação ml-relacoes ml-crime ml-familia ml-hc

Palmer

"Palmer" é, essencialmente, um filme muito humano, daqueles que a história nos toca na alma e que nos faz torcer pelo protagonista desde o inicio, já que sabemos que sua transformação faz parte de uma jornada e é ela que vai nos mover em busca de um possível final feliz - eu disse, "possível"! A vida é assim!

Após 12 anos na prisão, Palmer (Justin Timberlake) sai da condicional e retorna para sua cidade natal, Sylvain, na Louisiana, onde sua avó o criou desde adolescente. Ainda sem rumo, tentando se reestabelecer na sociedade, Palmer acaba encontrando um propósito de vida ao conhecer um garoto de sete anos que mora com a mãe drogada em um trailer ao lado da sua casa. Sam (Ryder Allen) sofre todo tipo de bullying por gostar de brincar com bonecas, de assistir animações “para” meninas e por vestir-se de maneira diferente dos demais garotos, ou seja, uma criança "diferente" do que a sociedade espera, especialmente em uma cidade tradicional e preconceituosa do interior dos EUA. Confira o trailer:

Ao assistir o trailer já sabemos exatamente onde vamos nos enfiar, certo? "Palmer" tem uma estrutura extremamente clichê, que sabe exatamente quais os atalhos sentimentais que precisa seguir para alcançar o seu objetivo: nos fazer refletir sobre os problemas da sociedade e a falta de empatia do ser humano, codificada em todas as formas de preconceito e personificada na figura de um garoto carismático e apaixonante - a relação com "Extraordinário" será natural, diga-se de passagem.

Como "Extraordinário", "Palmer" também não ousa, não vai além do suportável para mostrar todos os problemas que o roteiro pontua: bullying, drogas, abandono, racismo e preconceito. A narrativa faz o mínimo necessário para passar sua mensagem e nos provocar a reflexão, mas em nenhum momento nos impacta com tanta força como "Florida Project", por exemplo. Isso não é exatamente um problema, que fique claro, até porquê a idéia nunca foi se aprofundar realmente em nenhum desses assuntos tão espinhosos - o que facilita a jornada e fatalmente vai atingir um público muito maior.

O diretor Fisher Stevens (Amigos Inseparáveis) faz um "arroz com feijão" muito competente, mas é visível a falta de personalidade cinematográfica para transformar algumas situações em cenas melhores ou mais criativas - mesmo sem perder o conceito "soft" do projeto. Justin Timberlake faz um excelente trabalho e mostra, mais uma vez, potencial para voar alto na carreira de ator, se houver uma dedicação maior. O garoto Ryder Allen é um achado e não vou me surpreender se aparecer como indicado a "Ator Coadjuvante" em alguma grande premiação - no "Broadcast Film Critics Association Awards, ele já foi reconhecido.

"Palmer" vale muito a pena, é um filme simpático, bem realizado em todos os sentidos e muito inteligente em transformar um roteiro delicado da novata Cheryl Guerriero, em um filme emocionalmente na medida certa. Vai tranquilo!

Assista Agora

"Palmer" é, essencialmente, um filme muito humano, daqueles que a história nos toca na alma e que nos faz torcer pelo protagonista desde o inicio, já que sabemos que sua transformação faz parte de uma jornada e é ela que vai nos mover em busca de um possível final feliz - eu disse, "possível"! A vida é assim!

Após 12 anos na prisão, Palmer (Justin Timberlake) sai da condicional e retorna para sua cidade natal, Sylvain, na Louisiana, onde sua avó o criou desde adolescente. Ainda sem rumo, tentando se reestabelecer na sociedade, Palmer acaba encontrando um propósito de vida ao conhecer um garoto de sete anos que mora com a mãe drogada em um trailer ao lado da sua casa. Sam (Ryder Allen) sofre todo tipo de bullying por gostar de brincar com bonecas, de assistir animações “para” meninas e por vestir-se de maneira diferente dos demais garotos, ou seja, uma criança "diferente" do que a sociedade espera, especialmente em uma cidade tradicional e preconceituosa do interior dos EUA. Confira o trailer:

Ao assistir o trailer já sabemos exatamente onde vamos nos enfiar, certo? "Palmer" tem uma estrutura extremamente clichê, que sabe exatamente quais os atalhos sentimentais que precisa seguir para alcançar o seu objetivo: nos fazer refletir sobre os problemas da sociedade e a falta de empatia do ser humano, codificada em todas as formas de preconceito e personificada na figura de um garoto carismático e apaixonante - a relação com "Extraordinário" será natural, diga-se de passagem.

Como "Extraordinário", "Palmer" também não ousa, não vai além do suportável para mostrar todos os problemas que o roteiro pontua: bullying, drogas, abandono, racismo e preconceito. A narrativa faz o mínimo necessário para passar sua mensagem e nos provocar a reflexão, mas em nenhum momento nos impacta com tanta força como "Florida Project", por exemplo. Isso não é exatamente um problema, que fique claro, até porquê a idéia nunca foi se aprofundar realmente em nenhum desses assuntos tão espinhosos - o que facilita a jornada e fatalmente vai atingir um público muito maior.

O diretor Fisher Stevens (Amigos Inseparáveis) faz um "arroz com feijão" muito competente, mas é visível a falta de personalidade cinematográfica para transformar algumas situações em cenas melhores ou mais criativas - mesmo sem perder o conceito "soft" do projeto. Justin Timberlake faz um excelente trabalho e mostra, mais uma vez, potencial para voar alto na carreira de ator, se houver uma dedicação maior. O garoto Ryder Allen é um achado e não vou me surpreender se aparecer como indicado a "Ator Coadjuvante" em alguma grande premiação - no "Broadcast Film Critics Association Awards, ele já foi reconhecido.

"Palmer" vale muito a pena, é um filme simpático, bem realizado em todos os sentidos e muito inteligente em transformar um roteiro delicado da novata Cheryl Guerriero, em um filme emocionalmente na medida certa. Vai tranquilo!

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