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Tudo ou Nada

Diretor
Delphine Deloget
Elenco
Virginie Efira, Félix Lefebvre, Arieh Worthalter
Ano
2023
País
França

Drama ml-real ml-relacoes ml-independente ml-cannes ml-familia ml-rm Imovision

Tudo ou Nada

Olha, não será uma jornada das mais tranquilas - já aviso! "Tudo ou Nada" é intenso e emocionante, mas também uma pancada sem muita dó! Dirigido pela talentosa Delphine Deloget, esse filme chega chancelado pelos elogios do público e da crítica especializada ao receber a indicação "Um Certo Olhar" no Festival de Cannes 2023, além de outros reconhecimentos em vários festivais ao redor do mundo. Com uma narrativa dura, impactante e cheia de desconforto, eu diria que você está diante de uma experiência cinematográfica das mais profundas e tocantes por sua visão amarga da vida adulta - sem cortes, mas com algum pré-julgamento.

A trama, protagonizada pela brilhante Virginie Efira, acompanha a árdua jornada de Sylvie, uma mãe solteira que enfrenta a dor de perder a guarda de seu filho caçula, Sofiane, após um acidente doméstico. Determinada a recuperar a custódia do filho, Sylvie mergulha em uma batalha judicial e emocionalmente desgastante, confrontando um sistema implacável que coloca em xeque até sua capacidade como mãe. Confira o trailer:

Uma jornada de reflexão através da dor e da impotência - talvez essa seja a forma mais simples de definir a complexidade de "Rien à Perdre" (no original). Com uma narrativa bem construída, o que vemos na tela é um retrato comovente da realidade de Sylvie a partir de um olhar honesto e sem censura sobre ser mãe. Veja, o filme se propõe a explorar as nuances da maternidade, questionando os padrões sociais e as estruturas que marginalizam mulheres como Sylvie e é com essa forte premissa que Deloget mostra como sua luta transcende a esfera individual e passa a ser vista como um símbolo para tantas outras que enfrentam desafios semelhantes. Ao longo da narrativa, somos confrontados com questionamentos sobre os limites da maternidade (muitas vezes em meio ao caos), sobre o papel do Estado na vida familiar (carregada de hipocrisia) e sobre a fragilidade do sistema judicial em muitos pontos (especialmente fora de contextos).

Aqui, a direção de Deloget é precisa e sensível, explorando com muita competência os detalhes que a história tem para contar em suas diversas camadas - mesmo aquelas não tão óbvias. Sua câmera se torna uma extensão da protagonista, capturando a realidade cruel de Sylvie e a beleza fugaz dos momentos de ternura entre ela e seus filhos. Aliás, é impossível não elogiar Virginie Efira - ela entrega uma performance magistral, capaz de equilibrar a força interior e a fragilidade de sua personagem com a mesma maestria. Cada olhar, cada gesto, cada palavra e cada momento de silêncio, transbordam emoção, nos convidando para um mergulho mais profundo na dor e na resiliência de Sylvie. Tudo isso, alinhado a uma fotografia maravilhosa de Guillaume Schiffman (indicado ao Oscar por "O Artista"), rica em tons frios e melancólicos que traduzem a angústia e a solidão da personagem; e da trilha sonora minimalista que pontua a narrativa com notas de esperança e força. Olha, eu diria que que nada está nesse filme por acaso.

"Tudo ou Nada", é preciso pontuar, não oferece respostas fáceis, mas vai te convidar à reflexão sobre as complexas relações entre mães e filhos, e sobre o impacto que a sociedade pode exercer sobre essa dinâmica nada padronizada. Essencial em sua proposta, esse filme de fato toca nossa alma de uma maneira avassaladora e nos provoca a repensar alguns conceitos sobre maternidade, sobre justiça social e sobre a força do amor - com um pouco mais de empatia por um lado e de conservadorismo do outro. Grande filme, mas nada simples!

Vale muito o seu play!

Assista Agora

Olha, não será uma jornada das mais tranquilas - já aviso! "Tudo ou Nada" é intenso e emocionante, mas também uma pancada sem muita dó! Dirigido pela talentosa Delphine Deloget, esse filme chega chancelado pelos elogios do público e da crítica especializada ao receber a indicação "Um Certo Olhar" no Festival de Cannes 2023, além de outros reconhecimentos em vários festivais ao redor do mundo. Com uma narrativa dura, impactante e cheia de desconforto, eu diria que você está diante de uma experiência cinematográfica das mais profundas e tocantes por sua visão amarga da vida adulta - sem cortes, mas com algum pré-julgamento.

A trama, protagonizada pela brilhante Virginie Efira, acompanha a árdua jornada de Sylvie, uma mãe solteira que enfrenta a dor de perder a guarda de seu filho caçula, Sofiane, após um acidente doméstico. Determinada a recuperar a custódia do filho, Sylvie mergulha em uma batalha judicial e emocionalmente desgastante, confrontando um sistema implacável que coloca em xeque até sua capacidade como mãe. Confira o trailer:

Uma jornada de reflexão através da dor e da impotência - talvez essa seja a forma mais simples de definir a complexidade de "Rien à Perdre" (no original). Com uma narrativa bem construída, o que vemos na tela é um retrato comovente da realidade de Sylvie a partir de um olhar honesto e sem censura sobre ser mãe. Veja, o filme se propõe a explorar as nuances da maternidade, questionando os padrões sociais e as estruturas que marginalizam mulheres como Sylvie e é com essa forte premissa que Deloget mostra como sua luta transcende a esfera individual e passa a ser vista como um símbolo para tantas outras que enfrentam desafios semelhantes. Ao longo da narrativa, somos confrontados com questionamentos sobre os limites da maternidade (muitas vezes em meio ao caos), sobre o papel do Estado na vida familiar (carregada de hipocrisia) e sobre a fragilidade do sistema judicial em muitos pontos (especialmente fora de contextos).

Aqui, a direção de Deloget é precisa e sensível, explorando com muita competência os detalhes que a história tem para contar em suas diversas camadas - mesmo aquelas não tão óbvias. Sua câmera se torna uma extensão da protagonista, capturando a realidade cruel de Sylvie e a beleza fugaz dos momentos de ternura entre ela e seus filhos. Aliás, é impossível não elogiar Virginie Efira - ela entrega uma performance magistral, capaz de equilibrar a força interior e a fragilidade de sua personagem com a mesma maestria. Cada olhar, cada gesto, cada palavra e cada momento de silêncio, transbordam emoção, nos convidando para um mergulho mais profundo na dor e na resiliência de Sylvie. Tudo isso, alinhado a uma fotografia maravilhosa de Guillaume Schiffman (indicado ao Oscar por "O Artista"), rica em tons frios e melancólicos que traduzem a angústia e a solidão da personagem; e da trilha sonora minimalista que pontua a narrativa com notas de esperança e força. Olha, eu diria que que nada está nesse filme por acaso.

"Tudo ou Nada", é preciso pontuar, não oferece respostas fáceis, mas vai te convidar à reflexão sobre as complexas relações entre mães e filhos, e sobre o impacto que a sociedade pode exercer sobre essa dinâmica nada padronizada. Essencial em sua proposta, esse filme de fato toca nossa alma de uma maneira avassaladora e nos provoca a repensar alguns conceitos sobre maternidade, sobre justiça social e sobre a força do amor - com um pouco mais de empatia por um lado e de conservadorismo do outro. Grande filme, mas nada simples!

Vale muito o seu play!

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