indika.tv - Homem-Aranha Através do Aranhaverso
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Homem-Aranha Através do Aranhaverso

Diretor
Joaquim Dos Santos, Kemp Powers, Justin Thompson
Elenco
Shameik Moore, Hailee Steinfeld, Oscar Isaac
Ano
2023
País
EUA

animação Max ml-heroi ml-oscar ml-aventura ml-marvel ml-vu ml-ts

Homem-Aranha Através do Aranhaverso

Visualmente espetacular, "Homem-Aranha Através do Aranhaverso" coloca o gênero de longa-metragem de animação em outro patamar, conseguindo o que parecia impossível: ser ainda mais inovador conceitualmente que seu antecessor "Homem-Aranha no Aranhaverso". Sem a menor dúvida que o filme dirigido pelos premiados Kemp Powers e Justin K. Thompson, além do "novato" Joaquim Dos Santos (de Invencível"), mais uma vez, transcende as barreiras do que poderíamos chamar de convencional, com uma narrativa dinâmica que oferece uma experiência ainda mais imersiva, sem esquecer, claro, do princípio básico de nunca se afastar daquele mood de HQ. Obviamente que o que faz o filme se destacar são os elementos visuais, mas a narrativa cativante e a abordagem corajosa da mitologia do Homem-Aranha em seu multiverso também merece destaque - no entanto, e é preciso que se diga, são tantas referências, de tantas fases e formas do herói, que para quem não é tão ligado naquele contexto, pode soar bastante confuso ou no mínimo não tão interessante.

Miles Morales (Shameik Moore), o simpático jovem Homem-Aranha do Brooklyn, é transportado para uma aventura através do tempo e espaço ao lado de sua amiga Gwen Stacy (Hailee Steinfeld), onde acaba mudando os rumos de um dos universos quando salva um policial da morte. Ao ser confrontado sobre essa atitude impensada por Miguel O’Hara e Jessica Drew, as cabeças por trás da Sociedade Aranha que fiscaliza a integridade do multiverso, Morales fica sabendo que ele é o único Homem-Aranha que não deveria existir e agora, para salvar as pessoas que ele mais ama, ele precisa redefinir o significado de ser um super-herói enquanto luta para encontrar seu lugar no Aranhaverso sem tantos lutos! Confira o trailer:

"Homem-Aranha Através do Aranhaverso" é uma explosão de criatividade visual e narrativa que chega ser difícil até definir, dadas as inúmeras técnicas usadas para contar uma história que parece amarrar muito bem todo esse conceito maluco de multiverso. A proposta de mesclar diferentes estilos de animação, desde o traço mais tradicional da HQ até o visual mais moderno do vídeo-game, sem dúvida que cria uma experiência deslumbrante para a audiência. A direção de arte e as animações em si, são impecáveis, fazendo com que cada cena, cada plano, cada sequência, de fato, pareçam obras de arte em movimento - e o interessante é que isso está no DNA desde a criação do projeto, no entanto, diretores e roteiristas parecem não usar desse deslumbre como bengala para esconder uma trama fraca ou sem sentido. Reparem como a história de conexão entre Miles e Gwen promove a clássica expansão da mitologia do herói, o que aliás se espera dos segundos filmes de uma trilogia, sem tornar isso um inchaço ou uma barriga narrativa típica de uma continuação mal planejada.

É incrível como "Através do Aranhaverso" também amadureceu, indo além de uma história de herói para explorar temas mais universais como autodescoberta, responsabilidade e pertencimento - tudo está inserido dentro de um objetivo tão maior que, a cada camada, o filme ganha em profundidade, mas sem nunca esquecer da diversão. Aqui, inclusive, a trilha sonora, repleta de batidas pulsantes e músicas envolventes, contribui para essa atmosfera única do filme, dando a exata sensação de que a edição "MTV" quando bem usada, ainda pode trazer muita diversão para o cinema em suas diferentes formas - existe toda uma proposital poluição visual dos infinitos Aranhas, em suas cores e traços, mas depois sempre vem momentos de calmaria como se merecêssemos um certo descanso aos olhos e são nesses alívios que o roteiro reforça os laços relacionais que constroem de maneira tão empática a base dos princípios do herói.

Mesmo sabendo que o filme vai acabar abruptamente, já que um terceiro capitulo sempre foi anunciado como o final definitivo da jornada de Morales (o que eu duvido), "Homem-Aranha Através do Aranhaverso" entrega o que promete e em nenhum momento diminui as conquistas históricas do primeiro filme. A fusão entre inovação técnica, narrativa envolvente e uma abordagem corajosa do personagem, realmente cria uma experiência que ressoa na audiência independente do conhecimento prévio daquele universo. Ajuda ser um super fã? Claro, a trama está cheio de easter eggs, no entanto é o fato do filme ser um deleite para os sentidos que fica impossível não atestar que essa será uma das melhores animações que você assistirá na vida!

Vale muito o seu play!

Assista Agora

Visualmente espetacular, "Homem-Aranha Através do Aranhaverso" coloca o gênero de longa-metragem de animação em outro patamar, conseguindo o que parecia impossível: ser ainda mais inovador conceitualmente que seu antecessor "Homem-Aranha no Aranhaverso". Sem a menor dúvida que o filme dirigido pelos premiados Kemp Powers e Justin K. Thompson, além do "novato" Joaquim Dos Santos (de Invencível"), mais uma vez, transcende as barreiras do que poderíamos chamar de convencional, com uma narrativa dinâmica que oferece uma experiência ainda mais imersiva, sem esquecer, claro, do princípio básico de nunca se afastar daquele mood de HQ. Obviamente que o que faz o filme se destacar são os elementos visuais, mas a narrativa cativante e a abordagem corajosa da mitologia do Homem-Aranha em seu multiverso também merece destaque - no entanto, e é preciso que se diga, são tantas referências, de tantas fases e formas do herói, que para quem não é tão ligado naquele contexto, pode soar bastante confuso ou no mínimo não tão interessante.

Miles Morales (Shameik Moore), o simpático jovem Homem-Aranha do Brooklyn, é transportado para uma aventura através do tempo e espaço ao lado de sua amiga Gwen Stacy (Hailee Steinfeld), onde acaba mudando os rumos de um dos universos quando salva um policial da morte. Ao ser confrontado sobre essa atitude impensada por Miguel O’Hara e Jessica Drew, as cabeças por trás da Sociedade Aranha que fiscaliza a integridade do multiverso, Morales fica sabendo que ele é o único Homem-Aranha que não deveria existir e agora, para salvar as pessoas que ele mais ama, ele precisa redefinir o significado de ser um super-herói enquanto luta para encontrar seu lugar no Aranhaverso sem tantos lutos! Confira o trailer:

"Homem-Aranha Através do Aranhaverso" é uma explosão de criatividade visual e narrativa que chega ser difícil até definir, dadas as inúmeras técnicas usadas para contar uma história que parece amarrar muito bem todo esse conceito maluco de multiverso. A proposta de mesclar diferentes estilos de animação, desde o traço mais tradicional da HQ até o visual mais moderno do vídeo-game, sem dúvida que cria uma experiência deslumbrante para a audiência. A direção de arte e as animações em si, são impecáveis, fazendo com que cada cena, cada plano, cada sequência, de fato, pareçam obras de arte em movimento - e o interessante é que isso está no DNA desde a criação do projeto, no entanto, diretores e roteiristas parecem não usar desse deslumbre como bengala para esconder uma trama fraca ou sem sentido. Reparem como a história de conexão entre Miles e Gwen promove a clássica expansão da mitologia do herói, o que aliás se espera dos segundos filmes de uma trilogia, sem tornar isso um inchaço ou uma barriga narrativa típica de uma continuação mal planejada.

É incrível como "Através do Aranhaverso" também amadureceu, indo além de uma história de herói para explorar temas mais universais como autodescoberta, responsabilidade e pertencimento - tudo está inserido dentro de um objetivo tão maior que, a cada camada, o filme ganha em profundidade, mas sem nunca esquecer da diversão. Aqui, inclusive, a trilha sonora, repleta de batidas pulsantes e músicas envolventes, contribui para essa atmosfera única do filme, dando a exata sensação de que a edição "MTV" quando bem usada, ainda pode trazer muita diversão para o cinema em suas diferentes formas - existe toda uma proposital poluição visual dos infinitos Aranhas, em suas cores e traços, mas depois sempre vem momentos de calmaria como se merecêssemos um certo descanso aos olhos e são nesses alívios que o roteiro reforça os laços relacionais que constroem de maneira tão empática a base dos princípios do herói.

Mesmo sabendo que o filme vai acabar abruptamente, já que um terceiro capitulo sempre foi anunciado como o final definitivo da jornada de Morales (o que eu duvido), "Homem-Aranha Através do Aranhaverso" entrega o que promete e em nenhum momento diminui as conquistas históricas do primeiro filme. A fusão entre inovação técnica, narrativa envolvente e uma abordagem corajosa do personagem, realmente cria uma experiência que ressoa na audiência independente do conhecimento prévio daquele universo. Ajuda ser um super fã? Claro, a trama está cheio de easter eggs, no entanto é o fato do filme ser um deleite para os sentidos que fica impossível não atestar que essa será uma das melhores animações que você assistirá na vida!

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