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Pegando Fogo

Diretor
John Wells
Elenco
Bradley Cooper, Sienna Miller, Daniel Brühl
Ano
2015
País
EUA

Drama netflix ml-relacoes ml-empreendedorismo ml-gastronomia ml-drogas ml-mc

Pegando Fogo

Se você gostou da série sensação de 2022, "O Urso" ou do sempre simpático "Chef", certamente você vai gostar desse drama estrelado pelo Bradley Cooper, chamado "Pegando Fogo". Embora o titulo esteja muito aquém do que a trama nos propõe, o filme talvez seja o exato "meio do caminho" entre as duas referências citadas, ou seja, ele não é nem uma comédia "deliciosa" ao melhor estilo "Sessão da Tarde", nem um drama denso e muito profundo que exija muitas reflexões ou nos impacte emocionalmente - eu diria que "Burnt" (no original) é um excelente entretenimento para quem gosta dos bastidores da gastronomia sem perder o charme de uma boa jornada de redenção! 

O chefe de cozinha Adam Jones (Bradley Cooper) já foi um dos mais respeitados em Paris, mas o envolvimento com álcool, mulheres e drogas fizeram com que sua carreira fosse ladeira abaixo. Após um período de isolamento em Nova Orleans, ele parte para Londres disposto a recomeçar e conquistar a tão sonhada terceira estrela Michelin. Para tanto ele conta com Tony (Daniel Brühl), que gerencia um restaurante na capital britânica, e com uma equipe de velhos conhecidos que podem ajudá-lo a vencer seus fantasmas e a provar que ainda é um grande chef. Confira o trailer:

Dirigido pelo competente John Wells (de "Maid") e com um elenco repleto de estrelas que vai do já citado Brühl, passando por Sienna Miller (como "Helena") e Omar Sy (como "Michel"), além de participações para lá de especiais de Emma Thompson, Uma Thurman e Alicia Vikander; "Pegando Fogo" é aquele tipo de filme que é muito difícil não gostar - todos os elementos dramáticos que o roteiro do Steven Knight (de "Coisas Belas e Sujas"e "Spencer") apresenta, imediatamente nos conectam com os personagens e com suas histórias. Obviamente que essas histórias estão carregadas de clichês, mas é justamente por isso um filme despretensioso se torna tão divertido.

Wells se aproveita de uma montagem extremamente ágil, mérito do Nick Moore (de "Rei dos Ladrões"), para nos transportar até aquela loucura que é uma cozinha de um grande restaurante ao mesmo tempo em que deixa Cooper fazer o que ele faz de melhor: ser um charmoso personagem cheio de marcas do passado que está em busca da felicidade - não por acaso as semelhanças entre o chef Adam Jones e o astro country, Jack, de "Nasce uma Estrela", são imensas. Se o roteiro de "Pegando Fogo" não tem a potência de "Nasce uma Estrela" (e de fato não tem), as sensações que as histórias geram são muito semelhantes, o que praticamente nos impede de não torcer para que tudo dê certo e que todos os personagens sejam felizes para sempre.

"Pegando Fogo" tem sim um arco dramático bastante familiar, embora com algumas boas surpresas no final do segundo ato. As subtramas não decolam como o esperado e por isso soam até dispensáveis. Por outro lado, é importante dizer: quando a trama está focada no seu eixo principal, tudo funciona perfeitamente - "forma" e "conteúdo" estão 100% alinhados à uma trilha sonora suave e sensível (do Rob Simonsen de "O Caminho de Volta") que vale o elogio. Agora, sem a pretensão de ser um filme inesquecível, mas cumprindo o seu papel como entretenimento, "Pegando Fogo" vale o seu play tranquilamente - tenho certeza que você vai gostar!

Assista Agora

Se você gostou da série sensação de 2022, "O Urso" ou do sempre simpático "Chef", certamente você vai gostar desse drama estrelado pelo Bradley Cooper, chamado "Pegando Fogo". Embora o titulo esteja muito aquém do que a trama nos propõe, o filme talvez seja o exato "meio do caminho" entre as duas referências citadas, ou seja, ele não é nem uma comédia "deliciosa" ao melhor estilo "Sessão da Tarde", nem um drama denso e muito profundo que exija muitas reflexões ou nos impacte emocionalmente - eu diria que "Burnt" (no original) é um excelente entretenimento para quem gosta dos bastidores da gastronomia sem perder o charme de uma boa jornada de redenção! 

O chefe de cozinha Adam Jones (Bradley Cooper) já foi um dos mais respeitados em Paris, mas o envolvimento com álcool, mulheres e drogas fizeram com que sua carreira fosse ladeira abaixo. Após um período de isolamento em Nova Orleans, ele parte para Londres disposto a recomeçar e conquistar a tão sonhada terceira estrela Michelin. Para tanto ele conta com Tony (Daniel Brühl), que gerencia um restaurante na capital britânica, e com uma equipe de velhos conhecidos que podem ajudá-lo a vencer seus fantasmas e a provar que ainda é um grande chef. Confira o trailer:

Dirigido pelo competente John Wells (de "Maid") e com um elenco repleto de estrelas que vai do já citado Brühl, passando por Sienna Miller (como "Helena") e Omar Sy (como "Michel"), além de participações para lá de especiais de Emma Thompson, Uma Thurman e Alicia Vikander; "Pegando Fogo" é aquele tipo de filme que é muito difícil não gostar - todos os elementos dramáticos que o roteiro do Steven Knight (de "Coisas Belas e Sujas"e "Spencer") apresenta, imediatamente nos conectam com os personagens e com suas histórias. Obviamente que essas histórias estão carregadas de clichês, mas é justamente por isso um filme despretensioso se torna tão divertido.

Wells se aproveita de uma montagem extremamente ágil, mérito do Nick Moore (de "Rei dos Ladrões"), para nos transportar até aquela loucura que é uma cozinha de um grande restaurante ao mesmo tempo em que deixa Cooper fazer o que ele faz de melhor: ser um charmoso personagem cheio de marcas do passado que está em busca da felicidade - não por acaso as semelhanças entre o chef Adam Jones e o astro country, Jack, de "Nasce uma Estrela", são imensas. Se o roteiro de "Pegando Fogo" não tem a potência de "Nasce uma Estrela" (e de fato não tem), as sensações que as histórias geram são muito semelhantes, o que praticamente nos impede de não torcer para que tudo dê certo e que todos os personagens sejam felizes para sempre.

"Pegando Fogo" tem sim um arco dramático bastante familiar, embora com algumas boas surpresas no final do segundo ato. As subtramas não decolam como o esperado e por isso soam até dispensáveis. Por outro lado, é importante dizer: quando a trama está focada no seu eixo principal, tudo funciona perfeitamente - "forma" e "conteúdo" estão 100% alinhados à uma trilha sonora suave e sensível (do Rob Simonsen de "O Caminho de Volta") que vale o elogio. Agora, sem a pretensão de ser um filme inesquecível, mas cumprindo o seu papel como entretenimento, "Pegando Fogo" vale o seu play tranquilamente - tenho certeza que você vai gostar!

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