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Lobisomem da Noite

Diretor
Michael Giacchino
Elenco
Gael García Bernal, Laura Donnelly, Harriet Sansom Harris
Ano
2022
País
EUA

Ação ml-heroi ml-marvel ml-vu ml-nostalgia Disney+ ml-monstro

Lobisomem da Noite

É inegável que existe dentro da Marvel uma certa orientação para a criatividade - em alguns projetos com IPs (propriedade intelectual) menos conhecidos (não necessariamente menos relevantes) é, inclusive, incentivado pesar um pouco na mão, arriscar, inovar narrativamente e até experimentar novas formas ou conceitos que de alguma maneira possam impactar na percepção da audiência e assim colocar o projeto mais em evidência. Aconteceu lá trás com "Guardiões da Galáxia" e mais recentemente com "WandaVision". Pois bem, "Lobisomem da Noite" certamente se encaixa dentro dessa linha e justamente por isso vai dividir opiniões - ou você vai gostar muito, ou vai achar bobo (tenho até uma tendência a imaginar que a maturidade de quem assiste vai impactar diretamente nesse julgamento).

Em uma noite escura e sombria, uma cabala secreta de caçadores de monstros emerge das sombras e se reúne no Templo Bloodstone após a morte de seu líder. Em um estranho e macabro memorial à vida do líder, os participantes são empurrados para uma misteriosa e mortal competição por uma relíquia poderosa – uma caçada que, em última análise, os colocará cara a cara com uma criatura das mais perigosas. Confira o trailer (em inglês):

Com pouco menos de uma hora de duração e embaixo do novo selo de "Especiais" da Marvel, "Lobisomem da Noite" marca a nova empreitada do compositor (vencedor do Oscar por "Up" e indicado por "Ratatouille") Michael Giacchino como diretor. Giacchino que carrega no seu invejável currículo trabalhos sensacionais como em "Batman" e "Lost" (só para citar dois dos mais referenciados), se aproveitou de uma surpreendente liberdade criativa para construir uma atmosfera que nos remete aos filmes de horror dos anos 30 da Universal - não apenas por ser em P&B (branco e preto), como também por emular algumas características nostálgicas de um filme em película e de uma estética narrativa bastante particular do gênero como, por exemplo, o longo close-up no rosto apavorado de Elsa Bloodstone (Laura Donnelly) que testemunha a esperada transformação de Jack Russell (Gael García Bernal) no Lobisomem.

A ideia de celebrar histórias de horror do cinema antigo com monstros clássicos como o Lobisomem, Drácula e A Múmia, não surgiu por acaso. A partir de tramas mais curtas, a Marvel pretende ampliar seu universo e assim ir criando conexões com alguns personagens que serão inseridos na sua linha do tempo e em produções mais complexas como "Blade" e o "Cavaleiro Negro". Essa informação é muito importante até para darmos a devida importância ao "Lobisomem da Noite" - aqui não se trata de uma obra completa, com três atos estabelecidos e 100% desenvolvido, mas sim de uma peça (criativa) dentro de um jogo muito maior que, pouco a pouco, vai ser construído.

"Lobisomem na Noite" provavelmente não é o que você espera - nem um longa-metragem ele é, mas por outro lado é divertido dentro da sua simplicidade e aproveita muito bem do formato para contar uma história que vai te levar para algum lugar mais interessante muito em breve. O conceito visual se encaixa perfeitamente com a proposta de entregar uma viagem obscura de horror com elementos de ação e drama pontuando temas como vingança, legado e amizade. Como trabalho de estreia de Giacchino, uma agradável surpresa - tudo funciona perfeitamente e mesmo que alguns planos possam irritar aqueles mais tradicionais por sugerir mais do que mostrar, é inegável a qualidade cinematográfica que ele impõe para a produção.

Dito tudo isso, vale a pena experimentar "Lobisomem na Noite" sem perder de vista que sua importância só vai ser percebida lá na frente.

Assista Agora

É inegável que existe dentro da Marvel uma certa orientação para a criatividade - em alguns projetos com IPs (propriedade intelectual) menos conhecidos (não necessariamente menos relevantes) é, inclusive, incentivado pesar um pouco na mão, arriscar, inovar narrativamente e até experimentar novas formas ou conceitos que de alguma maneira possam impactar na percepção da audiência e assim colocar o projeto mais em evidência. Aconteceu lá trás com "Guardiões da Galáxia" e mais recentemente com "WandaVision". Pois bem, "Lobisomem da Noite" certamente se encaixa dentro dessa linha e justamente por isso vai dividir opiniões - ou você vai gostar muito, ou vai achar bobo (tenho até uma tendência a imaginar que a maturidade de quem assiste vai impactar diretamente nesse julgamento).

Em uma noite escura e sombria, uma cabala secreta de caçadores de monstros emerge das sombras e se reúne no Templo Bloodstone após a morte de seu líder. Em um estranho e macabro memorial à vida do líder, os participantes são empurrados para uma misteriosa e mortal competição por uma relíquia poderosa – uma caçada que, em última análise, os colocará cara a cara com uma criatura das mais perigosas. Confira o trailer (em inglês):

Com pouco menos de uma hora de duração e embaixo do novo selo de "Especiais" da Marvel, "Lobisomem da Noite" marca a nova empreitada do compositor (vencedor do Oscar por "Up" e indicado por "Ratatouille") Michael Giacchino como diretor. Giacchino que carrega no seu invejável currículo trabalhos sensacionais como em "Batman" e "Lost" (só para citar dois dos mais referenciados), se aproveitou de uma surpreendente liberdade criativa para construir uma atmosfera que nos remete aos filmes de horror dos anos 30 da Universal - não apenas por ser em P&B (branco e preto), como também por emular algumas características nostálgicas de um filme em película e de uma estética narrativa bastante particular do gênero como, por exemplo, o longo close-up no rosto apavorado de Elsa Bloodstone (Laura Donnelly) que testemunha a esperada transformação de Jack Russell (Gael García Bernal) no Lobisomem.

A ideia de celebrar histórias de horror do cinema antigo com monstros clássicos como o Lobisomem, Drácula e A Múmia, não surgiu por acaso. A partir de tramas mais curtas, a Marvel pretende ampliar seu universo e assim ir criando conexões com alguns personagens que serão inseridos na sua linha do tempo e em produções mais complexas como "Blade" e o "Cavaleiro Negro". Essa informação é muito importante até para darmos a devida importância ao "Lobisomem da Noite" - aqui não se trata de uma obra completa, com três atos estabelecidos e 100% desenvolvido, mas sim de uma peça (criativa) dentro de um jogo muito maior que, pouco a pouco, vai ser construído.

"Lobisomem na Noite" provavelmente não é o que você espera - nem um longa-metragem ele é, mas por outro lado é divertido dentro da sua simplicidade e aproveita muito bem do formato para contar uma história que vai te levar para algum lugar mais interessante muito em breve. O conceito visual se encaixa perfeitamente com a proposta de entregar uma viagem obscura de horror com elementos de ação e drama pontuando temas como vingança, legado e amizade. Como trabalho de estreia de Giacchino, uma agradável surpresa - tudo funciona perfeitamente e mesmo que alguns planos possam irritar aqueles mais tradicionais por sugerir mais do que mostrar, é inegável a qualidade cinematográfica que ele impõe para a produção.

Dito tudo isso, vale a pena experimentar "Lobisomem na Noite" sem perder de vista que sua importância só vai ser percebida lá na frente.

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