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Você

"Você", série do "Lifetime" que a Netflix distribui globalmente é boa, divertida, mas desde que você não a leve muito a sério. Digo isso depois de assistir a primeira temporada inteira e, por mais de uma vez, adiar o momento de escrever esse review. E por uma razão simples: eu estava tentando entender onde aquela história queria me levar!

O trailer indica uma linha narrativa muito interessante, com um conceito bastante particular, mas que não se encontra inicialmente na série: a história de um vendedor de livros que se apaixona por uma jovem escritora e imediatamente começa a destrinchar a vida dela pelas redes sociais sugere um suspense psicológico, mas eu não via isso em nada da série!!! Assim que assisti o primeiro episódio, e embora tenha gostado bastante, me senti "enganado" por causa dessa falta de coerência entre o trailer e a obra! Os episódios foram passando e, lentamente, fui me envolvendo com a história - traços da personalidade do protagonista vão aparecendo, se tornando mais interessante. O problema é que isso não se sustenta por muito tempo e ficamos com a sensação que aquilo tudo não faz muito sentido - algumas soluções do roteiro são, inclusive, infantis demais!!! Teve um momento que "You" me pareceu muito mais uma comédia romântica adolescente, com lapsos de suspense, do que algo que pudesse justificar os ótimos comentários que havia lido até ali. 

Continuando: com o passar dos episódios eu fui entendendo (mesmo com um pé atrás) que aquela era a história, aquele era o arco do protagonista e aquele cenário "Gossip Girl" faziam parte de um quebra-cabeça que poderia me surpreender. Admito que demorou para eu entender, mas no final justificou a construção da trama principal!! A premissa é realmente boa, mas o tom escolhido para a série foi muito inconstante durante a temporada (na minha opinião) - alguém com um pouco menos de paciência e fora do público-alvo teria desistido. Até me lembrou "Gipsy" - outra série que usou da mesma estratégia e depois não se sustentou!!! No caso de "Você"  essa característica da série acaba jogando a favor quando se chega nos episódios finais! As situações criadas para o protagonista stalkear a personagem Guinevere Beck são absurdas, completamente fora da realidade e muito forçadas - mas são divertidas, por isso funciona muito bem. Os offs narrativos se sobrepõem as ações com sentimentos e indagações muito inteligentes, quase como se estivéssemos lendo um livro - isso acaba cativando!!! A série vai nos surpreendendo e aquela cadeia de eventos que parecia bobo se torna interessante (mas, por favor, não esperem algo como "The Night of" da HBO)!!! Embora a série seja bem produzida e tenha sua identidade, os episódio 2 e 3 tem problemas sérios de falta de continuidade na fotografia, sem a menor unidade de cor entre alguns planos e contra-planos - imperdoável para esse nível de projeto (reparem na cena em que os personagens principais conversam na cama no ep.2). Fica a observação!

A Netflix já avisou que vai assumir a produção da segunda temporada dado o sucesso da primeira, o que colabora com a minha primeira afirmação: "You" é boa, ótima para uma maratona no final de semana, basta não levar muito a sério as situações absurdas dos personagens e a diversão está garantida!!! Penn Badgley (Joe) está no elenco e isso nos leva a ter sensação de que a série é um spin-off obscuro de "Gossip Girl" - até o cenário parece o mesmo!!!! Elizabeth Lail está ótima, sua personagem é complexa, mas palpável, verdadeira - isso ajuda a equilibrar aquele universo estereotipado que ela faz parte. Alguns personagens, algumas das amigas da Bec, por exemplo, são completamente dispensáveis.

No geral, se você assistir até o final, a série passa a ser um ótimo entretenimento e até surpreendente. "You" vale a pena, parece não ter pressa, isso é muito bacana quando existe um rumo certo. Vale a diversão!!!

Assista Agora

"Você", série do "Lifetime" que a Netflix distribui globalmente é boa, divertida, mas desde que você não a leve muito a sério. Digo isso depois de assistir a primeira temporada inteira e, por mais de uma vez, adiar o momento de escrever esse review. E por uma razão simples: eu estava tentando entender onde aquela história queria me levar!

O trailer indica uma linha narrativa muito interessante, com um conceito bastante particular, mas que não se encontra inicialmente na série: a história de um vendedor de livros que se apaixona por uma jovem escritora e imediatamente começa a destrinchar a vida dela pelas redes sociais sugere um suspense psicológico, mas eu não via isso em nada da série!!! Assim que assisti o primeiro episódio, e embora tenha gostado bastante, me senti "enganado" por causa dessa falta de coerência entre o trailer e a obra! Os episódios foram passando e, lentamente, fui me envolvendo com a história - traços da personalidade do protagonista vão aparecendo, se tornando mais interessante. O problema é que isso não se sustenta por muito tempo e ficamos com a sensação que aquilo tudo não faz muito sentido - algumas soluções do roteiro são, inclusive, infantis demais!!! Teve um momento que "You" me pareceu muito mais uma comédia romântica adolescente, com lapsos de suspense, do que algo que pudesse justificar os ótimos comentários que havia lido até ali. 

Continuando: com o passar dos episódios eu fui entendendo (mesmo com um pé atrás) que aquela era a história, aquele era o arco do protagonista e aquele cenário "Gossip Girl" faziam parte de um quebra-cabeça que poderia me surpreender. Admito que demorou para eu entender, mas no final justificou a construção da trama principal!! A premissa é realmente boa, mas o tom escolhido para a série foi muito inconstante durante a temporada (na minha opinião) - alguém com um pouco menos de paciência e fora do público-alvo teria desistido. Até me lembrou "Gipsy" - outra série que usou da mesma estratégia e depois não se sustentou!!! No caso de "Você"  essa característica da série acaba jogando a favor quando se chega nos episódios finais! As situações criadas para o protagonista stalkear a personagem Guinevere Beck são absurdas, completamente fora da realidade e muito forçadas - mas são divertidas, por isso funciona muito bem. Os offs narrativos se sobrepõem as ações com sentimentos e indagações muito inteligentes, quase como se estivéssemos lendo um livro - isso acaba cativando!!! A série vai nos surpreendendo e aquela cadeia de eventos que parecia bobo se torna interessante (mas, por favor, não esperem algo como "The Night of" da HBO)!!! Embora a série seja bem produzida e tenha sua identidade, os episódio 2 e 3 tem problemas sérios de falta de continuidade na fotografia, sem a menor unidade de cor entre alguns planos e contra-planos - imperdoável para esse nível de projeto (reparem na cena em que os personagens principais conversam na cama no ep.2). Fica a observação!

A Netflix já avisou que vai assumir a produção da segunda temporada dado o sucesso da primeira, o que colabora com a minha primeira afirmação: "You" é boa, ótima para uma maratona no final de semana, basta não levar muito a sério as situações absurdas dos personagens e a diversão está garantida!!! Penn Badgley (Joe) está no elenco e isso nos leva a ter sensação de que a série é um spin-off obscuro de "Gossip Girl" - até o cenário parece o mesmo!!!! Elizabeth Lail está ótima, sua personagem é complexa, mas palpável, verdadeira - isso ajuda a equilibrar aquele universo estereotipado que ela faz parte. Alguns personagens, algumas das amigas da Bec, por exemplo, são completamente dispensáveis.

No geral, se você assistir até o final, a série passa a ser um ótimo entretenimento e até surpreendente. "You" vale a pena, parece não ter pressa, isso é muito bacana quando existe um rumo certo. Vale a diversão!!!

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White Lines

"White Lines" é a mais nova empreitada do criador de "La casa de papel". A primeira vista, a série parecia trazer fortes elementos de "Bloodline" (também da Netflix), se apoiando na tríade "drama familiar x paraíso turístico x investigação de um crime" De fato essa nova série do Alex Pina bebeu na fonte, mas sem a profundidade narrativa dos irmãos Kessler e de Daniel Zelman (criadores de "Bloodline"), e muito menos a elegância (nível HBO) do diretor Johan Renck - e aqui cabe um observação: "Bloodline" foi uma das maiores decepções da Netflix até hoje, com uma primeira temporada sensacional, a segunda mediana e a terceira beirando o constrangimento! Pois bem, voltando a "White Lines" de Pina, encontramos muito da sua marca - o que exige uma enorme abstração da realidade para que possamos nos divertir. Dessa vez, acompanhamos Zoe Walker (Laura Haddock) que, após vinte anos, tenta desvendar o motivo e o responsável pela morte do seu irmão mais velho, Axel (Tom Rhys Harries), um jovem DJ que saiu de Manchester, na Inglaterra, para se aventurar em Ibiza, na Espanha, após ser colocado para fora de casa pelo pai. Confira o trailer:

Pelo trailer temos a impressão de se tratar de uma história mais densa do que realmente ela é. A atmosfera adolescente lembra muito mais "Tidelands" do que a já comentada "Bloodline", porém com um roteiro melhor amarrado e se apoiando em personagens bem escritos. É verdade que Alex Pina sabe fazer muito bem isso e como em "La casa de papel", ele repete sua forma de contar histórias, usando a quebra da linha temporal para chamar nossa atenção e nos prender pela curiosidade (ao estilo "Breaking Bad") até nos entregar uma breve solução por episódio - com isso a temporada vai passando e nem nos damos conta! "White Lines" pode receber o selo de super-produção e de ótimo entretenimento, capaz de esconder o assassino de Axel até o último o episódio, o único "porém" é que o roteiro apresenta tantas possibilidades, que são tão mal exploradas, que nos cria uma sensação de superficialidade. Sabendo disso, vale pelo entretenimento!

Pina criou um universo gigantesco em "White Lines" e, na minha opinião, não soube explora-lo como deveria. Como em "La casa de papel", Pina usa a construção dos personagens para dar o peso das tramas e de muitas sub-tramas. O tom dramático da irmã inconformada com a morte do irmão, personificado na personagem de Zoe, se confunde excessivamente com o humor, quase pastelão, do personagem de Marcus (Daniel Mays), traficante, DJ e um dos melhores amigos de Axel. Essa transição entre drama e humor funciona na série, mas enfraquece a linha narrativa principal, já que Marcus "engole" Zoe em sua jornada - ele é tão mais carismático que em um determinado momento da temporada, já nem estava tão curioso para descobrir quem matou Axel, queria mesmo saber é como Marcus daria a volta por cima!

Outro exemplo cabe aos dois personagens que completam o entouragede Axel. Anna (Angela Griffin) nos é apresentada como uma organizadora de grande eventos sexuais (ou orgias, como preferir) em Ibiza, com grande influência em várias camadas da sociedade local - isso simplesmente desaparece depois do primeiro episódio, transformando sua personagem em uma coadjuvante sem muita importância em 70% da história, se limitando a ser a ex-mulher de Marcus. O quarto elemento, David (Laurence Fox) é a muleta non-sense de Pina (o Arturito de "La Casa") - todas as cenas de enrolação acontecem com David, uma espécie de líder espiritual e life coach. Além desse núcleo mais próximo de Axel, temos a versão "Romeu & Julieta" da série com a disputa entre as duas famílias mais poderosas de Ibiza: os Calafat e os Martinez. Tirando uma ou outra interação direta entre elas, os personagens Calafat, sem dúvida, são mais interessantes e importantes para a trama: nela temos o filho injustiçado pelo pai, Orio (Juan Diego Botto), principal suspeito de ter assassinato Axel, Kika (Marta Milans) ex-namorada de Axel (ops) e Conchita (Belén López), uma mãe que disputa os namorados com a filha e que super-protege o filho, viciada em sexo e adúltera confessa - sério, nada mais "novela mexicana"! Ah, esqueci do "todo poderoso" Andreu Calafat (Pedro Casablanc), mas esse personagem não mostrou a que veio nos dez episódios. Você acha que terminou? Não, ainda tem o segurança da família Calafat, o Big Boss da Boate e Bad Boy sensível, Boxer (Nuno Lopes) - outro personagem que resolve tudo, sai ileso sempre, mas vai perdendo força até praticamente sumir no final!

Pois bem, fiz questão de descrever rapidamente todos o personagens, até com uma certa ironia, para mostrar que Alex Pina transformou "White Lines" quase em uma novela. Todos se cruzam, claro, mas priorizam transitar por linhas completamente diferentes do que realmente interessa na série: "quem matou Axel?". Embora a própria Zoe tenha uma jornada de transformação ao deixar sua família na Inglaterra para enfrentar a "vida loca" de Ibiza, isso não se sustenta - a dinâmica de Pina não nos faz torcer por ela. Cada episódio praticamente se completa, deixando ganchos para o próximos, mas diminuindo a importância de tudo que já foi resolvido. As cenas de flashback servem para contextualizar e estabelecer um paralelo entre personagens nos anos 90, jovens, e a condição atual de cada um deles. Juntamente com o choque cultural entre ingleses e espanhóis (bem pontuado durante a temporada), esse "vai e vem" da história funciona muito bem para expôr a importância conceitual da narrativa e também serve de estratégia para nos manter entretidos sempre.

Resumindo: "White Lines" é um ótimo entretenimento, para quem gosta (ou está com saudades) de séries como "Revenge" - que exploram muito as características do ambiente onde a trama acontece, com personagens interessantes, mas que não precisam de um maior aprofundamento para fazer sentido na história e que carregam um certo mistério que aos poucos vão sendo desvendados. Vale pela diversão, pela beleza da fotografia e pela qualidade da produção!

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"White Lines" é a mais nova empreitada do criador de "La casa de papel". A primeira vista, a série parecia trazer fortes elementos de "Bloodline" (também da Netflix), se apoiando na tríade "drama familiar x paraíso turístico x investigação de um crime" De fato essa nova série do Alex Pina bebeu na fonte, mas sem a profundidade narrativa dos irmãos Kessler e de Daniel Zelman (criadores de "Bloodline"), e muito menos a elegância (nível HBO) do diretor Johan Renck - e aqui cabe um observação: "Bloodline" foi uma das maiores decepções da Netflix até hoje, com uma primeira temporada sensacional, a segunda mediana e a terceira beirando o constrangimento! Pois bem, voltando a "White Lines" de Pina, encontramos muito da sua marca - o que exige uma enorme abstração da realidade para que possamos nos divertir. Dessa vez, acompanhamos Zoe Walker (Laura Haddock) que, após vinte anos, tenta desvendar o motivo e o responsável pela morte do seu irmão mais velho, Axel (Tom Rhys Harries), um jovem DJ que saiu de Manchester, na Inglaterra, para se aventurar em Ibiza, na Espanha, após ser colocado para fora de casa pelo pai. Confira o trailer:

Pelo trailer temos a impressão de se tratar de uma história mais densa do que realmente ela é. A atmosfera adolescente lembra muito mais "Tidelands" do que a já comentada "Bloodline", porém com um roteiro melhor amarrado e se apoiando em personagens bem escritos. É verdade que Alex Pina sabe fazer muito bem isso e como em "La casa de papel", ele repete sua forma de contar histórias, usando a quebra da linha temporal para chamar nossa atenção e nos prender pela curiosidade (ao estilo "Breaking Bad") até nos entregar uma breve solução por episódio - com isso a temporada vai passando e nem nos damos conta! "White Lines" pode receber o selo de super-produção e de ótimo entretenimento, capaz de esconder o assassino de Axel até o último o episódio, o único "porém" é que o roteiro apresenta tantas possibilidades, que são tão mal exploradas, que nos cria uma sensação de superficialidade. Sabendo disso, vale pelo entretenimento!

Pina criou um universo gigantesco em "White Lines" e, na minha opinião, não soube explora-lo como deveria. Como em "La casa de papel", Pina usa a construção dos personagens para dar o peso das tramas e de muitas sub-tramas. O tom dramático da irmã inconformada com a morte do irmão, personificado na personagem de Zoe, se confunde excessivamente com o humor, quase pastelão, do personagem de Marcus (Daniel Mays), traficante, DJ e um dos melhores amigos de Axel. Essa transição entre drama e humor funciona na série, mas enfraquece a linha narrativa principal, já que Marcus "engole" Zoe em sua jornada - ele é tão mais carismático que em um determinado momento da temporada, já nem estava tão curioso para descobrir quem matou Axel, queria mesmo saber é como Marcus daria a volta por cima!

Outro exemplo cabe aos dois personagens que completam o entouragede Axel. Anna (Angela Griffin) nos é apresentada como uma organizadora de grande eventos sexuais (ou orgias, como preferir) em Ibiza, com grande influência em várias camadas da sociedade local - isso simplesmente desaparece depois do primeiro episódio, transformando sua personagem em uma coadjuvante sem muita importância em 70% da história, se limitando a ser a ex-mulher de Marcus. O quarto elemento, David (Laurence Fox) é a muleta non-sense de Pina (o Arturito de "La Casa") - todas as cenas de enrolação acontecem com David, uma espécie de líder espiritual e life coach. Além desse núcleo mais próximo de Axel, temos a versão "Romeu & Julieta" da série com a disputa entre as duas famílias mais poderosas de Ibiza: os Calafat e os Martinez. Tirando uma ou outra interação direta entre elas, os personagens Calafat, sem dúvida, são mais interessantes e importantes para a trama: nela temos o filho injustiçado pelo pai, Orio (Juan Diego Botto), principal suspeito de ter assassinato Axel, Kika (Marta Milans) ex-namorada de Axel (ops) e Conchita (Belén López), uma mãe que disputa os namorados com a filha e que super-protege o filho, viciada em sexo e adúltera confessa - sério, nada mais "novela mexicana"! Ah, esqueci do "todo poderoso" Andreu Calafat (Pedro Casablanc), mas esse personagem não mostrou a que veio nos dez episódios. Você acha que terminou? Não, ainda tem o segurança da família Calafat, o Big Boss da Boate e Bad Boy sensível, Boxer (Nuno Lopes) - outro personagem que resolve tudo, sai ileso sempre, mas vai perdendo força até praticamente sumir no final!

Pois bem, fiz questão de descrever rapidamente todos o personagens, até com uma certa ironia, para mostrar que Alex Pina transformou "White Lines" quase em uma novela. Todos se cruzam, claro, mas priorizam transitar por linhas completamente diferentes do que realmente interessa na série: "quem matou Axel?". Embora a própria Zoe tenha uma jornada de transformação ao deixar sua família na Inglaterra para enfrentar a "vida loca" de Ibiza, isso não se sustenta - a dinâmica de Pina não nos faz torcer por ela. Cada episódio praticamente se completa, deixando ganchos para o próximos, mas diminuindo a importância de tudo que já foi resolvido. As cenas de flashback servem para contextualizar e estabelecer um paralelo entre personagens nos anos 90, jovens, e a condição atual de cada um deles. Juntamente com o choque cultural entre ingleses e espanhóis (bem pontuado durante a temporada), esse "vai e vem" da história funciona muito bem para expôr a importância conceitual da narrativa e também serve de estratégia para nos manter entretidos sempre.

Resumindo: "White Lines" é um ótimo entretenimento, para quem gosta (ou está com saudades) de séries como "Revenge" - que exploram muito as características do ambiente onde a trama acontece, com personagens interessantes, mas que não precisam de um maior aprofundamento para fazer sentido na história e que carregam um certo mistério que aos poucos vão sendo desvendados. Vale pela diversão, pela beleza da fotografia e pela qualidade da produção!

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