indika.tv - What If...?
What-if.jpg

What If...?

Diretor
Bryan Andrews
Ano
2021
País
EUA

animação ml-heroi ml-marvel ml-vu ml-ts Disney+

What If...?

Analisar "What If...?" sob o contexto pontual de uma série de animação que subverte o Universo da Marvel sem a menor preocupação de ser imparcial é um erro tão claro quanto imaginar que esse mesmo produto é uma espécie de alivio narrativo sem a pretensão de se conectar com tudo que foi construído até aqui. Se você está lendo esse review, você já deveria saber: a Marvel não entrega uma produção que não possa fazer parte do seu enorme quebra-cabeça - mesmo que isso gere criticas como: "What If…? termina como uma oportunidade perdida". Não meu caro critico, provavelmente você ainda não entendeu a diferença entre planejamento e criatividade!

"What If...?" parte de um conceito genial vindo das HQs: "E se..." a história de determinado personagem fosse outra, baseada em algumas decisões específicas de uma jornada, transformando certos momentos-chave em outros acontecimentos que mudam seu destino? Confira o trailer para ficar um pouco mais claro:

Tecnicamente os episódios de "What…If?" tem uma estética sensacional - muito próximo do princípio cinematográfico de que uma ação é o resultado de uma sobreposição de 24 desenhos por segundo. Ou seja, é como se estivéssemos lendo uma página com 24 quadros de uma HQ com cenários belíssimos, uma fotografia repleta de luzes e sombras e uma colorização que parece uma pintura.  Em muitos momentos você terá a exata sensação de estar assistindo alguns dos filmes em live-action da Marvel, só que em animação 2D. Soma-se a isso um conceito narrativo poético embarcada no off do brilhante Jeffrey Wright, que me fez lembrar os bons tempos da primeira temporada de "Heroes" de 2006. É lindo!

Durante os episódios de "What If…?", a montagem cria uma dinâmica sem atropelos, que apresenta uma situação, um personagem e, imediatamente, a sua nova versão, para aí sim desenrolar a trama - é preciso dizer, porém, que muitos episódios deixam pontas abertas e nem todas são fechadas durante o episódio final que tem a clara intenção de conectar essa experiência ao MCU, servindo como uma espécie de prólogo, ambientando a audiência para as novas propostas narrativas que estão sendo criadas para a nova fase e fortalecendo o entendimento do que já foi feito, principalmente sobre o propósito de alguns personagens (mesmo sob o olhar de um novo contexto).

Eu diria que essa primeira temporada de "What…If?" tem um elemento nostálgico que coloca suas histórias além do entretenimento superficial - é como se cada um dos detalhes (e são muitos) funcionassem como um primeiro esboço de um novo universo cheio de possibilidades, mas igualmente divertido. Você não será o único a refletir sobre o potencial escondido atrás de personagens incríveis que podem ganhar muito com a liberdade criativa de mentes como A.C. Bradley e Matthew Chauncey (os roteiristas da série).

Se você gosta do gênero, sua diversão está garantida e, provavelmente, muito das criticas que a série recebeu nessa temporada se transformarão em um pedido de desculpas no futuro quando outras peças começarem a se encaixar.

Veremos!

Assista Agora

Analisar "What If...?" sob o contexto pontual de uma série de animação que subverte o Universo da Marvel sem a menor preocupação de ser imparcial é um erro tão claro quanto imaginar que esse mesmo produto é uma espécie de alivio narrativo sem a pretensão de se conectar com tudo que foi construído até aqui. Se você está lendo esse review, você já deveria saber: a Marvel não entrega uma produção que não possa fazer parte do seu enorme quebra-cabeça - mesmo que isso gere criticas como: "What If…? termina como uma oportunidade perdida". Não meu caro critico, provavelmente você ainda não entendeu a diferença entre planejamento e criatividade!

"What If...?" parte de um conceito genial vindo das HQs: "E se..." a história de determinado personagem fosse outra, baseada em algumas decisões específicas de uma jornada, transformando certos momentos-chave em outros acontecimentos que mudam seu destino? Confira o trailer para ficar um pouco mais claro:

Tecnicamente os episódios de "What…If?" tem uma estética sensacional - muito próximo do princípio cinematográfico de que uma ação é o resultado de uma sobreposição de 24 desenhos por segundo. Ou seja, é como se estivéssemos lendo uma página com 24 quadros de uma HQ com cenários belíssimos, uma fotografia repleta de luzes e sombras e uma colorização que parece uma pintura.  Em muitos momentos você terá a exata sensação de estar assistindo alguns dos filmes em live-action da Marvel, só que em animação 2D. Soma-se a isso um conceito narrativo poético embarcada no off do brilhante Jeffrey Wright, que me fez lembrar os bons tempos da primeira temporada de "Heroes" de 2006. É lindo!

Durante os episódios de "What If…?", a montagem cria uma dinâmica sem atropelos, que apresenta uma situação, um personagem e, imediatamente, a sua nova versão, para aí sim desenrolar a trama - é preciso dizer, porém, que muitos episódios deixam pontas abertas e nem todas são fechadas durante o episódio final que tem a clara intenção de conectar essa experiência ao MCU, servindo como uma espécie de prólogo, ambientando a audiência para as novas propostas narrativas que estão sendo criadas para a nova fase e fortalecendo o entendimento do que já foi feito, principalmente sobre o propósito de alguns personagens (mesmo sob o olhar de um novo contexto).

Eu diria que essa primeira temporada de "What…If?" tem um elemento nostálgico que coloca suas histórias além do entretenimento superficial - é como se cada um dos detalhes (e são muitos) funcionassem como um primeiro esboço de um novo universo cheio de possibilidades, mas igualmente divertido. Você não será o único a refletir sobre o potencial escondido atrás de personagens incríveis que podem ganhar muito com a liberdade criativa de mentes como A.C. Bradley e Matthew Chauncey (os roteiristas da série).

Se você gosta do gênero, sua diversão está garantida e, provavelmente, muito das criticas que a série recebeu nessa temporada se transformarão em um pedido de desculpas no futuro quando outras peças começarem a se encaixar.

Veremos!

Assista Agora

Acesse com o Facebook Acesse com o Google

Cookies: a gente guarda estatísticas de visitas para melhorar sua experiência de navegação, ao continuar navegando você concorda com a nossa Política de Privacidade.