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Wahl Street

Dizer "não" é fácil, o complicado é saber quando dizer "sim". Se você, empreendedor, se conectou com essa frase dita pelo ex-CEO da Disney, Michael Eisner, em um dos episódios de "Wahl Street", provavelmente você nem vai precisar ler toda essa análise para ter a certeza que essa série de seis episódios é realmente para você! Aliás, para os menos atentos, descobrir que o ator Mark Wahlberg além de reconhecido em Hollywood, ainda está envolvido em mais de 20 negócios, pode parecer uma simples jogada de marketing, porém essa ótima produção da HBO serve justamente para desmistificar esse pré-conceito e deixar claro que até para Wahlberg a jornada empreendedora não é das mais tranquilas!

A premissa de "Wahl Street" é relativamente simples já que sua trama gira em torno da vida pessoal e profissional do astro global Mark Wahlberg enquanto ele concilia as demandas de uma rigorosa programação como ator com sua rede cada vez maior de investimentos e como empreendedor de diversos negócios. Confira o trailer (em inglês):

É inegável que aquela máxima que diz: "as pessoas querem o whisky que eu tomo, mas não os tombos que eu levo", pode ser levada para outro patamar ao acompanhar a vida por trás das câmeras de um astro de Hollywood. Obviamente que o tema não é nenhuma novidade, visto que séries e filmes adoram tocar no assunto se aproveitando da comédia ou do drama para tentar matar a curiosidade de quem acompanha o showbiz e acha que tudo é festa - foi assim com "Entourage" (projeto onde o próprio Wahlberg esteve diretamente envolvido) e com o inesquecível "Somewhere" de Sofia Coppola.

Em "Wahl Street" ainda encontramos vários elementos que de alguma forma fazem parte da jornada empreendedora de qualquer pessoa - e esse talvez seja o grande mérito do documentário, pois em muitos momentos Wahlberg é colocado em uma posição de vulnerabilidade com a mesma honestidade de quando tem que tomar alguma decisão difícil ou lidar com o inesperado, como foi o caso da pandemia que fez com que todas as suas lanchonetes e academias tivessem que fechar da noite para o dia. Veja, embora sem se aprofundar em nenhuma decisão estratégica ou em algum estudo bastante particular de seus negócios, é possível entender alguns movimentos do "Wahlberg empresário" que são brilhantemente ilustrados por "mentores" de altíssima qualidade que vão do já citado Michael Eisner; passando pelo falecido ex-CEO da Hasbro, Brian Goldner; até chegar em Janice Bryant Howroyd, fundadora da The ActOne Group (a maior empresa privada de recursos humanos dos EUA) ou até de Dana White CEO do UFC.

"Wahl Street" vai fazer mais sentido para quem busca entender a dinâmica de um empreendedor, mesmo que em um universo bastante distante da nossa realidade. Não podemos embarcar nessa série com a ideia pré-concebida de que tudo é muito mais fácil quando se ganha milhões ao atuar em um filme de ação - essa análise é tão rasa quanto aquela que tende a diminuir a conquista de alguém pelo simples fato dele (ou dela) ter um determinado sobrenome. Dito isso, é fácil definir a série como um bom entretenimento, daqueles bacanas de assistir para quem gosta do tema ou para quem é capaz de tirar alguma boa lição mesmo quando tudo soa tão inalcançável.

PS: A segunda temporada também já está disponível na HBO Max.

Vale muito o seu play!

Assista Agora

Dizer "não" é fácil, o complicado é saber quando dizer "sim". Se você, empreendedor, se conectou com essa frase dita pelo ex-CEO da Disney, Michael Eisner, em um dos episódios de "Wahl Street", provavelmente você nem vai precisar ler toda essa análise para ter a certeza que essa série de seis episódios é realmente para você! Aliás, para os menos atentos, descobrir que o ator Mark Wahlberg além de reconhecido em Hollywood, ainda está envolvido em mais de 20 negócios, pode parecer uma simples jogada de marketing, porém essa ótima produção da HBO serve justamente para desmistificar esse pré-conceito e deixar claro que até para Wahlberg a jornada empreendedora não é das mais tranquilas!

A premissa de "Wahl Street" é relativamente simples já que sua trama gira em torno da vida pessoal e profissional do astro global Mark Wahlberg enquanto ele concilia as demandas de uma rigorosa programação como ator com sua rede cada vez maior de investimentos e como empreendedor de diversos negócios. Confira o trailer (em inglês):

É inegável que aquela máxima que diz: "as pessoas querem o whisky que eu tomo, mas não os tombos que eu levo", pode ser levada para outro patamar ao acompanhar a vida por trás das câmeras de um astro de Hollywood. Obviamente que o tema não é nenhuma novidade, visto que séries e filmes adoram tocar no assunto se aproveitando da comédia ou do drama para tentar matar a curiosidade de quem acompanha o showbiz e acha que tudo é festa - foi assim com "Entourage" (projeto onde o próprio Wahlberg esteve diretamente envolvido) e com o inesquecível "Somewhere" de Sofia Coppola.

Em "Wahl Street" ainda encontramos vários elementos que de alguma forma fazem parte da jornada empreendedora de qualquer pessoa - e esse talvez seja o grande mérito do documentário, pois em muitos momentos Wahlberg é colocado em uma posição de vulnerabilidade com a mesma honestidade de quando tem que tomar alguma decisão difícil ou lidar com o inesperado, como foi o caso da pandemia que fez com que todas as suas lanchonetes e academias tivessem que fechar da noite para o dia. Veja, embora sem se aprofundar em nenhuma decisão estratégica ou em algum estudo bastante particular de seus negócios, é possível entender alguns movimentos do "Wahlberg empresário" que são brilhantemente ilustrados por "mentores" de altíssima qualidade que vão do já citado Michael Eisner; passando pelo falecido ex-CEO da Hasbro, Brian Goldner; até chegar em Janice Bryant Howroyd, fundadora da The ActOne Group (a maior empresa privada de recursos humanos dos EUA) ou até de Dana White CEO do UFC.

"Wahl Street" vai fazer mais sentido para quem busca entender a dinâmica de um empreendedor, mesmo que em um universo bastante distante da nossa realidade. Não podemos embarcar nessa série com a ideia pré-concebida de que tudo é muito mais fácil quando se ganha milhões ao atuar em um filme de ação - essa análise é tão rasa quanto aquela que tende a diminuir a conquista de alguém pelo simples fato dele (ou dela) ter um determinado sobrenome. Dito isso, é fácil definir a série como um bom entretenimento, daqueles bacanas de assistir para quem gosta do tema ou para quem é capaz de tirar alguma boa lição mesmo quando tudo soa tão inalcançável.

PS: A segunda temporada também já está disponível na HBO Max.

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