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A Música de John Williams

Se você ama cinema de verdade, você não vai precisar de mais que cinco minutos para se arrepiar, se emocionar e ficar com aquele leve sorriso no rosto assistindo o incrível "A Música de John Williams". Eu diria que o documentário da Disney+ é uma verdadeira viagem no tempo ao som das trilhas sonoras mais icônicas do cinema mundial, sempre pautada na simpatia e no carisma do gênio que é John Williams, ou simplesmente Johnny para os mais íntimos (como Steven Spielberg, por exemplo). Dirigido por Laurent Bouzereau, já conhecido por suas obras sobre o cinema e grandes artistas, esse documentário é uma celebração pela carreira de um dos compositores mais influentes e premiados de todos os tempos - é um mergulho profundo na obra e no processo criativo de Williams, destacando a grandiosidade de suas composições e seu impacto na cultura pop ao longo das gerações. Sério: "A Música de John Williams" não é apenas uma homenagem superficial, mas também uma análise interessante sobre a importância da música no cinema e como a conexão emocional que ela cria com o público transforma nossa relação com a narrativa.

"A Música de John Williams" oferece uma visão abrangente da carreira de Williams, abordando seus trabalhos mais memoráveis em filmes inesquecíveis como "Star Wars", "Tubarão", "E.T.", "Indiana Jones" e "Harry Potter". Bouzereau utiliza uma combinação de entrevistas com o próprio compositor, imagens de arquivo, depoimentos de diversos cineastas e músicos, incluindo Steven Spielberg e George Lucas, para traçar a trajetória de Williams e mostrar como seu talento moldou o cinema contemporâneo. Ao longo do documentário, vemos como Williams utiliza a música para dar vida a cenas e personagens, criando temas inesquecíveis que transcendem gerações e mexem com nossas emoções. Confira o trailer:

É muito envolvente a maneira como Bouzereau conduz o documentário - com muita sensibilidade e respeito, o diretor permite que o próprio Williams compartilhe suas reflexões e experiências pessoais de uma maneira muito honesta. O compositor fala sobre sua metodologia de trabalho, suas inspirações e os desafios de cada projeto, oferecendo para audiência uma compreensão profunda sobre como a música é essencial para a narrativa cinematográfica. As entrevistas revelam um artista minucioso e apaixonado, que vê a música como uma extensão emocional do que se passa na tela, que, aliás, é imediatamente chancelada por intervenções pontuais de Steven Spielberg. Repare como a amizade entre os dois é carregada de carinho, respeito, admiração e empatia. Bouzereau aproveita dessa energia contagiante e é muito feliz ao dar espaço para que algumas reflexões fluam de forma orgânica, tornando o documentário uma experiência tanto educativa quanto inspiradora.

A direção de Bouzereau, de fato, é cuidadosa ao destacar não apenas o impacto dos temas compostos por Williams, mas também como a inovação e a versatilidade acompanharam o compositor ao longo de seus trabalhos. A montagem intercala cenas de filmes com momentos curiosos de composição e de gravação das trilhas sonoras, oferecendo uma visão completa do processo criativo de Williams e da complexidade que é o seu trabalho - muitas dessas imagens de arquivo, inclusive, fazem parte do acervo pessoal de Spielberg. Outro ponto de destaque é a forma como o documentário explora a colaboração entre Williams e cineastas como o próprio Spielberg, Lucas, Abrams, Howard, entre outros - essas parcerias são apresentadas como uma das forças motrizes por trás de algumas das trilhas sonoras mais memoráveis do cinema.

É inegável que a trilha sonora, obviamente composta pelos temas icônicos de Williams, cria uma experiência única para quem assiste, pontuando, mas principalmente, relembrando a grandiosidade de suas composições - não se surpreenda se suas memórias mais íntimas surgirem e com ela uma emoção quase incontrolável. Esse é o poder do cinema, esse é o poder de uma trilha sonora marcante. Mesmo que o documentário ofereça insights sobre como a música de cinema evoluiu ao longo dos anos e como Williams se adaptou a diferentes eras e estilos, sem perder a essência de sua assinatura musical, "Music by John Williams" (no original) ganha valor histórico por retratar seu cuidado ao usar orquestras completas em trilhas sonoras épicas até em seus projetos mais recentes. Nesse aspecto, o documentário é mais que uma aula sobre a evolução do cinema e a importância da música para o impacto emocional de uma narrativa visual, na minha opinião, é um recorte preciso de um legado único que não se apagará por muitas gerações!

E antes do play, um agradecimento: obrigado John Williams! Imperdível!

Assista Agora

Se você ama cinema de verdade, você não vai precisar de mais que cinco minutos para se arrepiar, se emocionar e ficar com aquele leve sorriso no rosto assistindo o incrível "A Música de John Williams". Eu diria que o documentário da Disney+ é uma verdadeira viagem no tempo ao som das trilhas sonoras mais icônicas do cinema mundial, sempre pautada na simpatia e no carisma do gênio que é John Williams, ou simplesmente Johnny para os mais íntimos (como Steven Spielberg, por exemplo). Dirigido por Laurent Bouzereau, já conhecido por suas obras sobre o cinema e grandes artistas, esse documentário é uma celebração pela carreira de um dos compositores mais influentes e premiados de todos os tempos - é um mergulho profundo na obra e no processo criativo de Williams, destacando a grandiosidade de suas composições e seu impacto na cultura pop ao longo das gerações. Sério: "A Música de John Williams" não é apenas uma homenagem superficial, mas também uma análise interessante sobre a importância da música no cinema e como a conexão emocional que ela cria com o público transforma nossa relação com a narrativa.

"A Música de John Williams" oferece uma visão abrangente da carreira de Williams, abordando seus trabalhos mais memoráveis em filmes inesquecíveis como "Star Wars", "Tubarão", "E.T.", "Indiana Jones" e "Harry Potter". Bouzereau utiliza uma combinação de entrevistas com o próprio compositor, imagens de arquivo, depoimentos de diversos cineastas e músicos, incluindo Steven Spielberg e George Lucas, para traçar a trajetória de Williams e mostrar como seu talento moldou o cinema contemporâneo. Ao longo do documentário, vemos como Williams utiliza a música para dar vida a cenas e personagens, criando temas inesquecíveis que transcendem gerações e mexem com nossas emoções. Confira o trailer:

É muito envolvente a maneira como Bouzereau conduz o documentário - com muita sensibilidade e respeito, o diretor permite que o próprio Williams compartilhe suas reflexões e experiências pessoais de uma maneira muito honesta. O compositor fala sobre sua metodologia de trabalho, suas inspirações e os desafios de cada projeto, oferecendo para audiência uma compreensão profunda sobre como a música é essencial para a narrativa cinematográfica. As entrevistas revelam um artista minucioso e apaixonado, que vê a música como uma extensão emocional do que se passa na tela, que, aliás, é imediatamente chancelada por intervenções pontuais de Steven Spielberg. Repare como a amizade entre os dois é carregada de carinho, respeito, admiração e empatia. Bouzereau aproveita dessa energia contagiante e é muito feliz ao dar espaço para que algumas reflexões fluam de forma orgânica, tornando o documentário uma experiência tanto educativa quanto inspiradora.

A direção de Bouzereau, de fato, é cuidadosa ao destacar não apenas o impacto dos temas compostos por Williams, mas também como a inovação e a versatilidade acompanharam o compositor ao longo de seus trabalhos. A montagem intercala cenas de filmes com momentos curiosos de composição e de gravação das trilhas sonoras, oferecendo uma visão completa do processo criativo de Williams e da complexidade que é o seu trabalho - muitas dessas imagens de arquivo, inclusive, fazem parte do acervo pessoal de Spielberg. Outro ponto de destaque é a forma como o documentário explora a colaboração entre Williams e cineastas como o próprio Spielberg, Lucas, Abrams, Howard, entre outros - essas parcerias são apresentadas como uma das forças motrizes por trás de algumas das trilhas sonoras mais memoráveis do cinema.

É inegável que a trilha sonora, obviamente composta pelos temas icônicos de Williams, cria uma experiência única para quem assiste, pontuando, mas principalmente, relembrando a grandiosidade de suas composições - não se surpreenda se suas memórias mais íntimas surgirem e com ela uma emoção quase incontrolável. Esse é o poder do cinema, esse é o poder de uma trilha sonora marcante. Mesmo que o documentário ofereça insights sobre como a música de cinema evoluiu ao longo dos anos e como Williams se adaptou a diferentes eras e estilos, sem perder a essência de sua assinatura musical, "Music by John Williams" (no original) ganha valor histórico por retratar seu cuidado ao usar orquestras completas em trilhas sonoras épicas até em seus projetos mais recentes. Nesse aspecto, o documentário é mais que uma aula sobre a evolução do cinema e a importância da música para o impacto emocional de uma narrativa visual, na minha opinião, é um recorte preciso de um legado único que não se apagará por muitas gerações!

E antes do play, um agradecimento: obrigado John Williams! Imperdível!

Assista Agora

Os Fabelmans

Para o amante da sétima arte, é impossível não ser impactado por um filme que antes do seu início tem a ilustre presença do diretor Steven Spielberg olhando no fundo dos seus olhos e agradecendo por você estar ali para acompanhar duas horas e meia de suas memórias. Como o próprio Spielberg diz, não se trata de uma metáfora, mas sim de uma jornada de descobertas e, essencialmente, uma declaração de amor - mesmo que assumidamente dividida entre suas duas paixões!

O filme é um retrato profundamente pessoal da vida de um dos maiores cineastas de todos os tempos, o diretor Steven Spielberg. "Os Fabelmans", escrito e dirigido pelo próprio Spielberg, narra a história de um jovem, Sammy (Gabriel LaBelle/Mateo Zoryan), que descobre um segredo familiar devastador e que aprende o poder dos filmes para ajudar a enxergar a verdade sobre os outros e sobre si mesmo. Confira o trailer:

Daqui a alguns anos, talvez, "Os Fabelmans" tenha a mesma representatividade para algumas gerações que "Cinema Paradiso", do grande Giuseppe Tornatore, representou para outras. Escrevo isso sem o menor receio de estar exagerando, pois a forma como o roteirista Tony Kushner estrutura as memórias de Spielberg para dar sentido a uma vida aparentemente feliz e tranquila, mas que vai se quebrando sem que o protagonista possa controlar, é sensacional. São tantas nuances e simbologias que citá-las provavelmente influenciaria demais na sua experiência, então eu apenas aconselho: preste atenção em cada detalhe, nos diálogos, nas construções de cada quadro, de cada plano, de como o jovem Sam se relaciona com o mundo e em como as referências de sua vida foram fielmente reproduzidas em seus filmes.

Veja, a linha entre o que é de fato real e o que é pura interpretação é propositalmente confusa, porque Spielberg faz questão de deixar claro que: “é assim que eu me vejo” - você pode até achar que a iluminação recortada pelas árvores em um bosque soa artificial, mas era dessa forma quase poética que Sam se relacionava com seus sentimentos e sentidos. Repare! Também não serão poucas as vezes que você terá a sensação de "eu já vi isso antes" - a genialidade de Kushner e o perfeccionismo de Spielberg entregam dentro de um outro contexto, exatamente as mesmas cenas que um dia vieram a fazer sucesso em sua carreira como diretor. Rapidamente conseguimos identificar as inspirações de enquadramentos de "E.T."., "Tubarão", Contatos Imediatos do Terceiro Grau", "Lista de Schindler", "Cor Púrpura", "Indiana Jones", "Império do Sol", "O Resgate do Soldado Ryan" e até de "Encurralado" - encontrar esses easter eggsé tão divertido quanto nostálgico!

"Os Fabelmans" ainda encontra tempo para discutir sobre as relações familiares. Brilhantemente conduzido por Michelle Williams (como a mãe, Mitzi Fabelman), Paul Dano (como o pai, Burt Fabelman), Seth Rogen(como o melhor amigo da família, Bennie Loewy), além de uma participação tão especial quanto de gala de Judd Hirsch (o tio Boris - para mim o personagem fundamental para o que Spielberg se tornou), os assuntos são espinhosos, marcantes e delicados, mas o que não falta, claro, é sensibilidade para o diretor pontuar algumas passagens que mudaram a sua vida.

Para finalizar, é preciso dizer que a audiência familiarizada com a carreira do Diretor e com as particularidades da profissão de cineasta, deve até se divertir mais que, digamos, o público em geral - não foram poucas as vezes que me vi rindo sozinho de uma piada que ninguém entendeu. Saber a diferença entre uma câmera Bolex 8mm e uma Arriflex 16mm, de fato, não é usual, porém existe um cuidado em explorar as fragilidades do protagonista e até em como ele foi percebendo sua capacidade de manipular imagens para alcançar diferentes emoções, que transformam a história de "Os Fabelmans" em algo realmente universal e apaixonante!

Simplesmente imperdível!

Antes do play, não deixe de assistir o documentário da HBO Max "Spielberg".

Assista Agora

Para o amante da sétima arte, é impossível não ser impactado por um filme que antes do seu início tem a ilustre presença do diretor Steven Spielberg olhando no fundo dos seus olhos e agradecendo por você estar ali para acompanhar duas horas e meia de suas memórias. Como o próprio Spielberg diz, não se trata de uma metáfora, mas sim de uma jornada de descobertas e, essencialmente, uma declaração de amor - mesmo que assumidamente dividida entre suas duas paixões!

O filme é um retrato profundamente pessoal da vida de um dos maiores cineastas de todos os tempos, o diretor Steven Spielberg. "Os Fabelmans", escrito e dirigido pelo próprio Spielberg, narra a história de um jovem, Sammy (Gabriel LaBelle/Mateo Zoryan), que descobre um segredo familiar devastador e que aprende o poder dos filmes para ajudar a enxergar a verdade sobre os outros e sobre si mesmo. Confira o trailer:

Daqui a alguns anos, talvez, "Os Fabelmans" tenha a mesma representatividade para algumas gerações que "Cinema Paradiso", do grande Giuseppe Tornatore, representou para outras. Escrevo isso sem o menor receio de estar exagerando, pois a forma como o roteirista Tony Kushner estrutura as memórias de Spielberg para dar sentido a uma vida aparentemente feliz e tranquila, mas que vai se quebrando sem que o protagonista possa controlar, é sensacional. São tantas nuances e simbologias que citá-las provavelmente influenciaria demais na sua experiência, então eu apenas aconselho: preste atenção em cada detalhe, nos diálogos, nas construções de cada quadro, de cada plano, de como o jovem Sam se relaciona com o mundo e em como as referências de sua vida foram fielmente reproduzidas em seus filmes.

Veja, a linha entre o que é de fato real e o que é pura interpretação é propositalmente confusa, porque Spielberg faz questão de deixar claro que: “é assim que eu me vejo” - você pode até achar que a iluminação recortada pelas árvores em um bosque soa artificial, mas era dessa forma quase poética que Sam se relacionava com seus sentimentos e sentidos. Repare! Também não serão poucas as vezes que você terá a sensação de "eu já vi isso antes" - a genialidade de Kushner e o perfeccionismo de Spielberg entregam dentro de um outro contexto, exatamente as mesmas cenas que um dia vieram a fazer sucesso em sua carreira como diretor. Rapidamente conseguimos identificar as inspirações de enquadramentos de "E.T."., "Tubarão", Contatos Imediatos do Terceiro Grau", "Lista de Schindler", "Cor Púrpura", "Indiana Jones", "Império do Sol", "O Resgate do Soldado Ryan" e até de "Encurralado" - encontrar esses easter eggsé tão divertido quanto nostálgico!

"Os Fabelmans" ainda encontra tempo para discutir sobre as relações familiares. Brilhantemente conduzido por Michelle Williams (como a mãe, Mitzi Fabelman), Paul Dano (como o pai, Burt Fabelman), Seth Rogen(como o melhor amigo da família, Bennie Loewy), além de uma participação tão especial quanto de gala de Judd Hirsch (o tio Boris - para mim o personagem fundamental para o que Spielberg se tornou), os assuntos são espinhosos, marcantes e delicados, mas o que não falta, claro, é sensibilidade para o diretor pontuar algumas passagens que mudaram a sua vida.

Para finalizar, é preciso dizer que a audiência familiarizada com a carreira do Diretor e com as particularidades da profissão de cineasta, deve até se divertir mais que, digamos, o público em geral - não foram poucas as vezes que me vi rindo sozinho de uma piada que ninguém entendeu. Saber a diferença entre uma câmera Bolex 8mm e uma Arriflex 16mm, de fato, não é usual, porém existe um cuidado em explorar as fragilidades do protagonista e até em como ele foi percebendo sua capacidade de manipular imagens para alcançar diferentes emoções, que transformam a história de "Os Fabelmans" em algo realmente universal e apaixonante!

Simplesmente imperdível!

Antes do play, não deixe de assistir o documentário da HBO Max "Spielberg".

Assista Agora

Spielberg

Sem a menor dúvida que milhares de pessoas foram apresentadas ao Cinema porque seus filmes foram capazes de colocar a audiência em um Universo Fantástico como se fossem as mais palpáveis das realidades. Minha primeira lembrança de sentar em uma sala de cinema, por exemplo, foi com E.T. e meu sonho (acreditem) era poder filmá-lo (como uma brincadeira de criança) para poder assistir quantas vezes eu quisesse (já que na época nem video cassete existia) - essa foi minha história de identificação com o trabalho do diretor Steven Spielberg, mas cada amante de boas histórias e apaixonados pelo cinema de qualidade, tem a sua!

O documentário, "Spielberg", como não poderia deixar de ser, nos apresenta a notável carreira do diretor, suas influências e motivações, além de histórias pouco conhecidas sobre alguns de seus filmes mais famosos. Confira o trailer:

Produzido pela HBO e dirigido por Susan Lacy (vencedora de 14 Emmy - isso mesmo, 14), "Spielberg" sabe equilibrar perfeitamente momentos interessantes sobre a história pessoal do diretor com sua figura dentro de um set de filmagem, onde, de fato, sua capacidade técnica e criativa o coloca como um dos maiores da história - basta lembrar  de alguns dos seus sucessos, seja de público ou de critica, como: "ET", "Tubarão", "A.I.: Inteligência Artificial", "A Lista de Schindler", "Jurassic Park", entre muitos outros.

Embora o roteiro escrito pela própria Lacy deixe um certo ar de repetição ao longo de suas duas horas e meia de documentário, eu diria que "Spielberg" celebra o diretor pelos olhos de muita gente relevante de Hollywood - é o caso de Christian Bale, Cate Blanchett, Leonardo DiCaprio, Daniel Day-Lewis, Francis Ford Coppola, que aproveitam de seus depoimentos para confirmar aquilo que todo mundo já sabe: Spielberg é um gênio! 

Já pela ótica de sua vida pessoal, "Spielberg" foi muito competente ao mostrar como ele sofreu com a separação dos pais e como isso foi demonstrado em muitos de seus filmes que falavam sobre as relações familiares, sobre o abandono, sobre os reencontros, etc. O documentário também explora os problemas que sua origem judaica acarretaram em sua vida e como o cinema ajudou a resolver essa questão.

Olha, eu já havia agradecido a HBO quando assisti o trailer de "Spielberg"  pela primeira vez, então aproveito para agradecer de novo: esse documentário é daqueles filmes para assistirmos toda hora - como adoro fazer com o "Stanley Kubrick: Imagens de uma Vida", por exemplo - para quem trabalha ou gosta do cinema como processo criativo, é material obrigatório!

Imperdível! Vale muito o seu play!!!

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Sem a menor dúvida que milhares de pessoas foram apresentadas ao Cinema porque seus filmes foram capazes de colocar a audiência em um Universo Fantástico como se fossem as mais palpáveis das realidades. Minha primeira lembrança de sentar em uma sala de cinema, por exemplo, foi com E.T. e meu sonho (acreditem) era poder filmá-lo (como uma brincadeira de criança) para poder assistir quantas vezes eu quisesse (já que na época nem video cassete existia) - essa foi minha história de identificação com o trabalho do diretor Steven Spielberg, mas cada amante de boas histórias e apaixonados pelo cinema de qualidade, tem a sua!

O documentário, "Spielberg", como não poderia deixar de ser, nos apresenta a notável carreira do diretor, suas influências e motivações, além de histórias pouco conhecidas sobre alguns de seus filmes mais famosos. Confira o trailer:

Produzido pela HBO e dirigido por Susan Lacy (vencedora de 14 Emmy - isso mesmo, 14), "Spielberg" sabe equilibrar perfeitamente momentos interessantes sobre a história pessoal do diretor com sua figura dentro de um set de filmagem, onde, de fato, sua capacidade técnica e criativa o coloca como um dos maiores da história - basta lembrar  de alguns dos seus sucessos, seja de público ou de critica, como: "ET", "Tubarão", "A.I.: Inteligência Artificial", "A Lista de Schindler", "Jurassic Park", entre muitos outros.

Embora o roteiro escrito pela própria Lacy deixe um certo ar de repetição ao longo de suas duas horas e meia de documentário, eu diria que "Spielberg" celebra o diretor pelos olhos de muita gente relevante de Hollywood - é o caso de Christian Bale, Cate Blanchett, Leonardo DiCaprio, Daniel Day-Lewis, Francis Ford Coppola, que aproveitam de seus depoimentos para confirmar aquilo que todo mundo já sabe: Spielberg é um gênio! 

Já pela ótica de sua vida pessoal, "Spielberg" foi muito competente ao mostrar como ele sofreu com a separação dos pais e como isso foi demonstrado em muitos de seus filmes que falavam sobre as relações familiares, sobre o abandono, sobre os reencontros, etc. O documentário também explora os problemas que sua origem judaica acarretaram em sua vida e como o cinema ajudou a resolver essa questão.

Olha, eu já havia agradecido a HBO quando assisti o trailer de "Spielberg"  pela primeira vez, então aproveito para agradecer de novo: esse documentário é daqueles filmes para assistirmos toda hora - como adoro fazer com o "Stanley Kubrick: Imagens de uma Vida", por exemplo - para quem trabalha ou gosta do cinema como processo criativo, é material obrigatório!

Imperdível! Vale muito o seu play!!!

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