Certamente um dos maiores acertos da Netflix esse ano. "Klaus" é sua primeira animação original em parceria com o The SPA Studios - e olha, não deixa nada a desejar para nenhum outro Estúdio. Mesmo a animação sendo em 2D, com um conceito visual muito usado pela Disney, o filme soube equilibrar muito bem a arte dos traços com um roteiro redondinho. "Klaus" mostra a jornada de Jesper que, por ser um filho muito mimado e que não valoriza o trabalho, é transferido para cuidar de um negócio da família: um Correio na distante Smeerensburg, uma pequena cidade no Círculo Polar Ártico que vive em pé de guerra - baseado em uma tradição histórica de rivalidade entre os Krum (cabelos pretos) e os Ellingboe (cabelos ruivos). Sabendo que só poderia retornar ao conforto do lar após entregar 6.000 cartas, Jesper precisa usar a criatividade (e a ajuda do velho lenhador Klaus) para cumprir sua missão como carteiro e como ser humano - é aí que a Animação vai ganhando força, pois o roteiro usa de situações inusitadas dos dois personagens para contar como cada signo do natal foi criado. É muito interessante e criativo! Além de uma mensagem belíssima, o filme é dinâmico, bonito, inteligente e muito gostoso de assistir! Filme para a família, sem a menor dúvida! Imperdível!
Atual ao discutir a polarização que toma conta do mundo, "Klaus" chega para desconstruir uma expectativa pessimista em relação ao mundo e ao ser humano, através do olhar mais sincero que pode existir: o da criança. Cheio de alegorias, ao melhor estilo "Divertidamente", a animação da Netflix usa da criatividade para construir a jornada de auto-conhecimento de Jesper, mesmo que fantasiada de punição. É bacana que cada detalhe do filme nos faz refletir sobre a forma como encaramos a vida, usando de normas pré-estabelecidas que, na verdade, podem perder o seu significado a partir do momento em que mudamos a maneira como encaramos esses fatos, ou como vamos tomando consciência da necessidade de transformação para vivermos melhor (e em paz)! É claro que o "espírito de natal" cai como uma luva nesse cenário e o diretor Sergio Pablos, que já havia criado a história do "Meu Malvado Favorito", explora perfeitamente cada signo, cada mensagem, cada ideal do natal; como entretenimento de primeira! Sensacional!
"Klaus" deixa de lado a tecnologia 3D de "Toy Story" e abusa das texturas e da iluminação, usando uma técnica muito particular para construir os traços de personagens caricatos mas com muita alma! A transformação do cenário, as cores, o tom, tudo surge como uma pintura - é clara a referência do "O Estranho Mundo de Jack". Mesmo não sendo um musical, é impossível não sorrir (ou se emocionar) ao escutar a música Invisibleda sueca Zara Larsson. Eu diria que "Klaus" é um pacote completo, uma animação digna de indicação ao Oscar e, sem dúvida, uma das melhores produções do gênero no ano! Vale muito o seu play!
Certamente um dos maiores acertos da Netflix esse ano. "Klaus" é sua primeira animação original em parceria com o The SPA Studios - e olha, não deixa nada a desejar para nenhum outro Estúdio. Mesmo a animação sendo em 2D, com um conceito visual muito usado pela Disney, o filme soube equilibrar muito bem a arte dos traços com um roteiro redondinho. "Klaus" mostra a jornada de Jesper que, por ser um filho muito mimado e que não valoriza o trabalho, é transferido para cuidar de um negócio da família: um Correio na distante Smeerensburg, uma pequena cidade no Círculo Polar Ártico que vive em pé de guerra - baseado em uma tradição histórica de rivalidade entre os Krum (cabelos pretos) e os Ellingboe (cabelos ruivos). Sabendo que só poderia retornar ao conforto do lar após entregar 6.000 cartas, Jesper precisa usar a criatividade (e a ajuda do velho lenhador Klaus) para cumprir sua missão como carteiro e como ser humano - é aí que a Animação vai ganhando força, pois o roteiro usa de situações inusitadas dos dois personagens para contar como cada signo do natal foi criado. É muito interessante e criativo! Além de uma mensagem belíssima, o filme é dinâmico, bonito, inteligente e muito gostoso de assistir! Filme para a família, sem a menor dúvida! Imperdível!
Atual ao discutir a polarização que toma conta do mundo, "Klaus" chega para desconstruir uma expectativa pessimista em relação ao mundo e ao ser humano, através do olhar mais sincero que pode existir: o da criança. Cheio de alegorias, ao melhor estilo "Divertidamente", a animação da Netflix usa da criatividade para construir a jornada de auto-conhecimento de Jesper, mesmo que fantasiada de punição. É bacana que cada detalhe do filme nos faz refletir sobre a forma como encaramos a vida, usando de normas pré-estabelecidas que, na verdade, podem perder o seu significado a partir do momento em que mudamos a maneira como encaramos esses fatos, ou como vamos tomando consciência da necessidade de transformação para vivermos melhor (e em paz)! É claro que o "espírito de natal" cai como uma luva nesse cenário e o diretor Sergio Pablos, que já havia criado a história do "Meu Malvado Favorito", explora perfeitamente cada signo, cada mensagem, cada ideal do natal; como entretenimento de primeira! Sensacional!
"Klaus" deixa de lado a tecnologia 3D de "Toy Story" e abusa das texturas e da iluminação, usando uma técnica muito particular para construir os traços de personagens caricatos mas com muita alma! A transformação do cenário, as cores, o tom, tudo surge como uma pintura - é clara a referência do "O Estranho Mundo de Jack". Mesmo não sendo um musical, é impossível não sorrir (ou se emocionar) ao escutar a música Invisibleda sueca Zara Larsson. Eu diria que "Klaus" é um pacote completo, uma animação digna de indicação ao Oscar e, sem dúvida, uma das melhores produções do gênero no ano! Vale muito o seu play!